Aqui fica a lista dos títulos que a Europa-América lançou (ou ainda vai lançar) durante o mês de Junho.
Inocente (Scott Turow)
Mais de vinte anos depois de Rusty Sabich e Tommy Molto se terem enfrentado no julgamento por homicídio qualificado de Presumível Inocente, os dois homens defrontam-se novamente num fascinante duelo psicológico. Quando Sabich, agora juiz de um tribunal de apelação, encontra a sua mulher morta em circunstâncias misteriosas, Molto acusa-o de homicídio pela segunda vez, pondo em marcha um julgamento que nos mostra Turow no seu melhor — e uma sala de audiências tensa e explosiva.
Manual do Detective (Jedediah Berry)
Numa cidade nunca nomeada e sempre chuvosa, Charles Unwin é um meticuloso funcionário de uma poderosa agência de detectives. Após anos num labirinto de arquivos, é o responsável pelos ficheiros de Travis T. Sivart, o famoso detective que resolveu os casos do Homem que Roubou o Dia 12 de Novembro e das Três Mortes do Coronel Baker.
Quando Sivart desaparece misteriosamente, tal como os despertadores de toda a cidade, Charles Unwin é promovido a detective e, na companhia da sua secretária narcoléptica, terá de descobrir o paradeiro do lendário agente e salvar a cidade das garras de um mestre do crime que assombra os sonhos dos habitantes.
As Novas Aventuras da Cadeira-dos-Desejos — A Terra dos Contos de Fadas (Enid Blyton)
A Cadeira-dos-Desejos leva a Jessica e o Tiago até à Terra dos Contos de Fadas, um mundo onde as histórias de encantar são realidade.
Mas o Desejoso passa a viagem a fazer disparates!
O duende rouba o ganso dourado e rapta o Polegarzinho. Com a ajuda do feijoeiro gigante do Tiago e da fada-madrinha da Jessica, conseguirão os dois recuperar o seu amigo Desejoso?
O Vampiro Armand - Sinfonia para Sybelle (Anne Rice)
Em mais um volume das «Crónicas do Vampiro», Anne Rice invoca mundos deslumbrantes para nos trazer a história de Armand, eternamente jovem, com o rosto de um anjo de Botticelli.
Armand surgiu pela primeira vez há trinta anos, em toda a sua glória negra, no já clássico Entrevista com o Vampiro, primeiro volume de «Crónicas do Vampiro», romance que tornou a autora famosa em todo o mundo como magnífica contadora de histórias e criadora de reinos mágicos.
Acompanhamos assim, nesta obra, Armand através dos séculos até à Kiev Rus da sua infância — uma cidade em ruínas sob o domínio mongol — e à antiga Constantinopla, onde os assaltantes tártaros o vendem como escravo. Num magnífico palazzo da Veneza do Renascimento, encontramo-lo em escravidão emocional e intelectual com o vampiro Marius, que se disfarça entre os humanos como pintor misterioso e recluso e o qual confere a Armand o dom do sangue vampírico.
À medida que o enredo se aproxima do seu ponto culminante, atravessando cenários de luxo, elegância, emboscadas, incêndios e adoração ao demónio, passando pela Paris do século XIX e pela Nova Orleães da actualidade, veremos este herói romântico, eternamente vulnerável, ser forçado a escolher entre a imortalidade na escuridão ou a salvação da sua alma.
O Dia Cinzento e Outros Contos (Mário Dionísio)
«Lembro-me perfeitamente de que, ao escrever O Dia Cinzento, não me movia a mínima ambição ‘literária’, mas outra, muito mais ambi¬ciosa e mais ingénua, que era a de acordar naqueles que o lessem a consciência da injustiça social e a necessidade de agirem contra ela.»
Eis as palavras que Mário Dionísio nos deixa no prefácio desta antologia e que resumem o espírito de uma obra pouco ou nada aclamada aquando da sua publicação, mas que o passar do tempo tornou uma das mais aplaudidas da nossa literatura. Em 1944, O Dia Cinzento surge numa época de medo, desalento e desesperança, em que as palavras eram censuradas e os sonhos reprimidos. Talvez por isso estas histórias de vidas banais tenham passado despercebidas e o seu verdadeiro propósito não tenha sido reconhecido.
Já em 1967, O Dia Cinzento é de novo publicado, mas desta vez com Outros Contos, escritos na mesma década e que completam este volume de pequenas narrativas sobre pessoas comuns e dispersas, mas que, sem o saberem, partilham a mesma angústia, a mesma tristeza e a mesma frustração de uma vida desencantada, profundamente cinzenta…
O Grande Gatsby (F. Scott Fitzgerald)
Extraordinariamente rico, Gatsby é famoso pelas festas realizadas na sua mansão em Long Island, apesar de ninguém saber ao certo quem é o anfitrião. Uns dizem que fora espião, outros que é aparentado com uma família real europeia. Mas, na realidade, só mantém estas festas na esperança de que Daisy, o seu antigo amor, vá a uma delas.
Um retrato da América durante os turbulentos anos 20 do século XX e uma sátira ao «Sonho Americano», onde Fitzgerald idolatra os ricos da época apesar de não se conformar com uma certa decadência causada pelo materialismo desmedido e pela imoralidade.
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