sábado, 25 de junho de 2011

Destaques Chiado Editora

Aqui fica a lista dos títulos que a Chiado Editora lançou (ou ainda vai lançar) durante o mês de Junho.


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A Última Carta que te Deixei (Vera Sousa)

Será que os objectos que temos, as pessoas com quem nos cruzamos, os locais por onde passamos e até mesmo os sonhos que temos durante a noite detêm algum significado?

Um romance que nos remete para a dicotomia entre sonho e realidade, para o poder dos símbolos e para a importância das cartas que, apesar de belas e poéticas, marcam a distância entre as pessoas e o desejo de um reencontro.

facebock cem erros (Umbertto)

Senhor...
Depois de tanto investigar os «cumentários» no Facebook, penso ter descoberto o fascínio pela letra "k". Sem querer parecer presunçoso, é com enorme alegria que o informo que tudo está relacionado com o mundo "Kamoniano". É isso mesmo! O mundo de Kamões!

Se Kamões é o poeta do monóculo? Não! Claro que não! Esse foi Pessoa!
Kamões foi o poeta da pala e dos folhos no pescoço. Senhor, ele foi o autor do épico dos dez kantos.
Sim, esse mesmo! O que obrigou os alunos do 10.º ano a pronunciare palavras tão valorosas como «Taprobana».
Eu percebo a sua confusão. Porque é que os poetas têm sempre algo a perturbar-lhe o sentido da visão? Não sei... mas acho que é porque esse sentido não é o mais importante para o desenvolvimento do seu trabalho. Eles vêem o mundo através do coração e não dos olhos!

E porque é que alguns cantores usam óculos escuros? Bem, alguns penso que os usam para realçar o capachinho e outros utilizam-nos para terem uma justificação para cair quando vão à televisão.
Não me faça mais perguntas porque ainda acaba por me baralhar.
«Bjinhux» (ps: bjinhux é uma forma de beijo. Não sei é se mete língua).


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Os Filhos não são Maus (Carlos Santos Oliveira)

Ainda se lembra onde perdeu o seu filho? Quando é que deixou de ser pai?

Não tenha medo de enfrentar a verdade. Afinal, ser perfeito não é uma virtude, mas tão-somente uma vaidade, sendo certo que jamais alcançará a perfeição. Por isso, limite-se apenas a ser uma pessoa e lute: sofra pela esperança no ser humano.

13 Ideias Politicamente Incorrectas sobre Droga (Hernâni Carqueja)

Este não é mais um livro sobre o tratamento das toxocodependências, mas um conjunto de reflexões, tendencialmente provocadoras, sobre as toxicodependências e a sua relação com a vida, a morte, a natureza, a sociedade e outras envolventes...


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Insubmissão - Resistência ao Salazarismo (Eduardo Ribeiro)

Nos últimos tempos, as contradições da sociedade têm vindo a inverter aquilo que Abril abriu. Pior ainda, perspectiva-se um ambiente carregado de sombras, já que o soldado foi roubado ao povo e este tem de assumir que o tem consentido. Tal contradição está a gerar dinâmicas sociais a caminho da ebulição, cujos exemplos de inconformismo são por demais evidentes, começando a dar novo sentido ao conceito de globalização.

Apetece recordar Vítor Hugo: "Ninguém pode resistir a uma ideia que viu o seu tempo chegar".

No Limite da Tua Ausência (Ana Elisabete Ferreira)

"Prendes-me os olhos, os ouvidos; engoles os meus lábios. Fazes de mim qualquer coisa... Tão concreta e definida como outra coisa qualquer. Agarras-me os dedos nos teus suados e arrastas-me em passos pesados pelo caminho da tua luxúria viva que me devora; que me engole. Rasgas-me a pele, untas-me do teu fel e vicias-te em mim. Eu vejo-te passar e acho que estás demasiado perto; quero a tua carne e o teu peito, quero-te para mim. Mas mais logo, mais logo quero que saias, que te esvaias, que te escondas, te confundas; não quero que estejas aqui.

Eu não sou o tipo de homem que te há-de espancar por ciúmes da tua sombra, embora tu quisesses; eu não sou o tipo de homem que sonha à noite com o sabor da tua saliva. Eu tenho um castelo onde tu não entras, ainda que o teu perfume me esmague as melhores intenções e tudo em mim se altere, e se levante, imponente, raiado e quente, quando tu me tentas.
Mas eu sou um castelo, trancado, ferrado, onde tu não entras.

Eu sou aquele ao teu lado, aquele que se mantém dentro do teu quadro, que te olha de revés, só para que o vejas, sem te ver. Podes tocar-me, trincar-me, levar-me no bolso pelas tuas ruas fora; eu não vivo na tua hora, eu não quero o teu esboço; não vais encontrar-te a ti dentro de mim".


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A Memória de um Natal Diferente (Alberto Manuel Vara Branco)

O progresso tecnológico vive-se no presente. Gastando o que não se tem, com a perturbação económica/financeira, que persiste, encaminha-se para a destruição. Estamos orientados no sentido da ordem para a desordem, uma vez que a lei da entropia destrói a ideia de que a ciência e a tecnologia criam um mundo mais ordenado. Pura fantasia e engano, pois o colapso está à vista de todos. A matéria em demasia, sem haver uma contrapartida espiritual, tem vindo a destruir tudo e todos. o materialismo tem sido o grande causador da infelicidade humana. Os conselhos espirituais orientam-nos para o culminar deste periodo, com a queda civilizacional desta humanidade. Esta não tem entendido o significado do bem, da fraternidade, da dignidade , da amizade. Para a maioria não há interesse em saber: Quem sou eu? Porque estou agora aqui? e Para onde vou?

Crónicas de Eolang - A Conquista (Luís Oliveira)

Após a destruição de Neithorling, Eolin e os restantes sobreviventes, abandonaram a sua terra natal fazendo-se ao mar. Navegaram à deriva durante tempo indefinido até encalharem nas praias de uma terra desconhecida, a que chamaram Eoläng em louvor de Eolin, proclamando-o rei pela sua capacidade de liderança e coragem por os ter conduzido e salvo.
Este novo reino expandiu-se cada vez mais para o interior, erigindo novas cidades ao longo dos anos, tornando-se numa terra mágica habitada por Elfos.

Cerca de um milénio após a chegada a Eoläng, Eolin foi assassinado, cedendo o trono a Throndorin, seu filho mais velho. Mas este, revoltado, resolveu ir atrás do assassino de seu pai, acabando também ele por desaparecer ao cair de uma ravina.
Com todos estes acontecimentos foi atribuído o trono a Elmiar, irmão mais novo de Throndorin, que governou num ambiente de paz e justiça. Findorn é o quinto rei de Eoläng.

Após cinco milénios da chegada dos Elfos a esta terra, são avistados navios desconhecidos a aproximarem-se da costa, tal como o príncipe Palomin havia sonhado, eram os Homens. Findorn concede-lhes terras para eles habitarem e continuarem com as suas vidas. Enquanto isso estranhos desaparecimentos e mortes ocorrem, deixando o reino em desassossego.
Apesar das adversidades, o amor desperta entre os dois povos, novas alianças são formadas e antigas rivalidades despertam.
Com o decorrer do tempo várias cidades são tomadas de assalto, pilhadas, destruídas e os seus habitantes escravizados.
Perante tais ocorrências o rei é obrigado a reunir um exército para tentar proteger o seu povo e as restantes cidades livres, sem nunca descobrir o autor por detrás de tais atrocidades.

Sucessivas investidas inimigas continuam a desolar o reino de Eoläng, levando à queda de quase todas as cidades do reino. Findorn é obrigado a tomar uma última e desesperada decisão. A guerra.


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Efeito Âncora (Carlos Roque)

"O Euro 2004, o grande evento desportivo realizado em Portugal, potenciou paixões globais, unindo vontades patrióticas. Essa é a história que ficou registada para sempre nos arquivos e no nosso imaginário. Contudo, com essa competição a servir de pano de fundo, a uma escala microscópica, existiu um «eu» que se aproveitou dessa maré de euforia crescente para se esquecer de si próprio."

Angelina... Uma Luz ao Fundo do Espelho (Fernando Pereira Marques)

Tinha presente as recomendações da mãe: Não abras a porta a estranhos, não dês conversa ao telefone, não brinques com coisas perigosas... Mas, na verdade, a tarde era muito longa e, quando se está sozinho, o tempo passa mais devagar.
E é neste tempo, que passa mais devagar, onde as coisas acontecem muito depressa... movidas por dúvidas, certezas, fantasias, energias e agonias próprias de uma menina de quase 11 anos.

Angelina, com dificuldades de adaptação e integração na escola e com mau aproveitamento escolar, descobre que um espelho é capaz de fazer de amígo íntimo ou de diário. Desenha-se assim uma viagem da escola a caminho da vida, com venturas e desventuras próprias da idade e dos tempos actuais: verdadeiras aventuras que fazem crescer!


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O Homem de Tupi-Upi (Carlos Leão Pires)

Valdemir Fagundes, o embaixador de um país fictício, a união comunitária de Tupi-Upi, situado numa ilha imaginária, a ilha de Tomará, agradecia diariamente ao Sol, ao Mar, à Terra e ao Ar, por viver mais um dia com saúde e alegria e poder desfrutar da companhia, respeito e consideração dos seus amigos.

O seu povo, o povo de Tupi-Uni, senhor de uma organização social, política e económica muito peculiar, procurava, de todas as formas possíveis, estar sempre na vanguarda do conhecimento científico e evolucional da humanidade, ecologista por natureza, recusava-se por razões de cultura e tradição, a usar armas letais e a tirar a vida aos seus semelhantes, mesmo em períodos de grande tensão.

Folhas Soltas (Zito Lopes)

"Folhas Soltas" representam a riqueza interior de um jovem autor que se revela. Se o inevitável lirismo está presente na maior parte das composições, outras há em que pontifica a terceira pessoa, denotando o exercício de contemplação e reflexão para fora de si próprio. Assim, é possível perceber não só a revelação de uma sensibilidade egocêntrica, mas também uma consciência predominantemente dicotómica da vida, insinuando-se, na seiva da palavra, um poeta em construção.
Professor José António Silva


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Segredos de Quem Ouve (Paulo Dantas da Costa)

Os segredos de quem ouve são a liberdade de tornar como SINCEROS todos os sorrisos e como belos todos os OLHARES, são a possibilidade de novamente interpretar todo o nosso ser, desfrutando da existência dos outros. Crê-se que são os segredos que dão origem a TESOUROS...

O AMOR é a fonte do choro, bom e mau, é a origem do sorriso, a única forma física onde ele se mostra é no BRILHO DOS OLHOS dos que amam. Acima de tudo é uma PARTILHA, de tudo, com tudo, para SEMPRE!.

T-OMA (Joana Pires)

São os Afectos que nos movem, que nos dão Sentido e nos fazem Sentir. Trocarmos afectos, trocarmos Amor, seja com família, amigos, namorado(as) ou pessoas de quem simplesmente gostamos, é o que muitas vezes nos faz sorrir nos momentos mais inesperados. E são estes os momentos que nos ficam realmente na memória e nos adoçam a vida!


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Poemas Para Ti (Vanda Sôlho)

Para ti... que te queimas no fogo da palavra, que estremeces na ternura de uma frase, que vacilas na verdade que foi escrita... para ti... que te encontras a ti próprio em cada verso que lês, que guardas dentro de ti o perfume da saudade, que sentes, como o poeta, a ventura de sonhar... para ti escrevo riso, ainda que chore, escrevo amor, mesmo sofrendo, escrevo sonho e fantasia, ... escrevo a vida em poemas... para ti!

Quando a Palavra era um Verbo (Sara Rodrigues da Costa)

"Sou eu, Ou serei, Para lá caminho. Para os dias em que os nossos actos Nos elevam a quem somos E não ao projecto do que podemos ser. Sou eu Ou serei, Para lá caminho. Para os momentos em que somos filtros, Deixamos o banal E não interessam as palavras que digo Mas sim a força com que as grito."


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De Mãos Dadas com o Vento (Rosa Calisto)

"...Rosa Calisto. médica de profissão, cuja actividade profissional merece, desde há muito, singular prestígio, escrever desde a adolescência, embora a sua trajectória conte apenas com um título publicado: Estados D'Alma (2003).

Com De Mãos Dadas Com o Vento, regressa agora ao convívio dos seus leitores, propondo-lhes uma partilha intimista de alegrias e tristezas, onde pairam muitas recordações assentes em sonhos, utopias, desencantos.

... A musicalidade das palavras, cristalinas como água, dá corpo a uma lírica envolvente, onde o sangue da vida circula com intermitente ardência. Esperamos, e desejamos, novas trajectórias (a seguir com atenção) desta médica escritora que trilha com tanta entrega os caminhos da poesia."

O Feiticeiro-Poeta e o Melhor Ser Humano do Mundo (J. B. Neptuno)

Os pensamentos do feiticeiro-poeta eram profundos, o silêncio já era de tal forma prolongado que alguns dos discípulos abriram os olhos e olharam para o Mestre, interrogando-se se ele estaria a dormir, logo agora neste momento tão importante e delicado.

Todos eles de pipetas na mão esperavam o momento de atuar. Todos eles sabiam que, à vez, teriam que deitar uma gota no cálice, sem enganos, caso contrário, seriam outros discípulos no futuro que ficariam para a história, quando existisse outra oportunidade de voltar a fazer a essência final.

O Mestre suspirou fundo, sinal para os discípulos que não estaria a dormir...


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Um, Dois, Três! Queres que te conte outra vez? (Ana Pontes)

Naquele domingo, ao acordar. Flora sentiu que algo não estava bem. Levou toda a manhã a tentar perceber o que se passava, mas só depois do almoço, quando atravessou o jardum e desceu até à quinta, é que se apercebeu que não conseguia ouvir o canto dos pássaros, acabando por descobrir que todos eles tinham desaparecido!

Foi então que ela e a sua cadela Pipoca conheceram uma fadazinha que lhe explicou o que estava por detrás do desaparecimento dos pássaros. Dias depois, a pequena fada levou-a ao Bosque Verde onde a rainha das fadas a incumbiu de uma missão muito importante.

Flora estava disposta a fazer o que fosse preciso para ter os pássaros de volta ao seu jardim, mas será que conseguiria fazer o que a rainha das fadas lhe pedia? Não iria colocar a sua vida em risco?

Sebastiana Manas - Os Seis Sentidos (Antonieta Ribeiro)

Maio é o mês escolhido para o encontro anual de Sebastiana e das suas irmãs. É um momento especial para a partilha de afectos, para confidenciarem experiências que as marcaram pela sua singularidade. E é na troca de sensações e emoções que se descobrem mutuamente. E quando surge, repentinamente, alguém que se lhes reúne, essa descoberta completa-se como um puzzle.

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