Aqui fica a lista dos títulos que a Oficina do Livro lançou (ou ainda vai lançar) durante o mês de Setembro.
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Anjos Na Guerra (Susana Torrão)
A criação do corpo de enfermeiras paraquedistas da Força Aérea Portuguesa, em 1961, levou pela primeira vez as mulheres para as Forças Armadas.
Estas mulheres que caiam do céu para tratar dos feridos e travar o sofrimento enfrentaram, ao lado dos soldados, a dureza do mato e a violência dos combates. Mas não só. Enfrentaram também o preconceito de uma sociedade conservadora, onde a ideia de enviar mulheres para um cenário de conflito era vista com enorme desconfiança. Em África, as enfermeiras faziam evacuações dos feridos da frente para os hospitais militares e prestavam apoio às populações civis, mas em Lisboa a sua acção era desconhecida para a maioria.
O livro relata a história dessas pioneiras improváveis, que quase passaram despercebidas ao seu país mas que acabaram por lhe dar uma lição de coragem.
A criação do corpo de enfermeiras paraquedistas da Força Aérea Portuguesa, em 1961, levou pela primeira vez as mulheres para as Forças Armadas.
Estas mulheres que caiam do céu para tratar dos feridos e travar o sofrimento enfrentaram, ao lado dos soldados, a dureza do mato e a violência dos combates. Mas não só. Enfrentaram também o preconceito de uma sociedade conservadora, onde a ideia de enviar mulheres para um cenário de conflito era vista com enorme desconfiança. Em África, as enfermeiras faziam evacuações dos feridos da frente para os hospitais militares e prestavam apoio às populações civis, mas em Lisboa a sua acção era desconhecida para a maioria.
O livro relata a história dessas pioneiras improváveis, que quase passaram despercebidas ao seu país mas que acabaram por lhe dar uma lição de coragem.
A Menina da Rádio (Rute Silva Correia)
Maria Eugénia, nascida a 1 de Abril de 1927, foi actriz e cançonetista. Aos dezasseis anos, sem nunca ter representado nem cantado em público, protagonizou a primeira de seis longas metragens que viriam a constituir a sua vida artística, breve mas intensa: A Menina da Rádio e O Leão da Estrela, dois êxitos da longa carreira de Arthur Duarte, que estão entre os clássicos mais amados do cinema português.
Entre o inverno de 1944 e o verão de 1947, Maria Eugénia protagonizou seis produções portuguesas, espanholas, e hispano-italianas. Foi quinze vezes capa de revista, e actuou em numerosos espectáculos em Portugal e em Espanha. Na memória de todos ficariam temas como “Sonho de Amor”, “O Nosso Bairro” e “Sonhar...”, que a sua voz celebrizou. Em 1947, foi convidada para filmar em Itália com Vittorio de Sica. Pouco tempo antes, Amedeo Nazzari tinha-lhe proposto casamento; duas ofertas que Maria Eugénia recusou. No mesmo ano, viria a abandonar o sonho do cinema pelo seu sonho de amor, num tempo em que os dois destinos teriam sido dificilmente conciliáveis.
Para a História do cinema português, ficaria uma época em que a indústria cinematográfica tinha como principal recurso o talento dos actores e dos técnicos e como principal alimento um grande público de admiradores dentro e fora do país; mas pouco orçamento, pouco tempo, nenhuns subsídios. Maria Eugénia, com a ajuda da irmã, Maria Antonieta, reuniu um arquivo de documentos que ilustram uma época e um meio artístico desaparecidos, a que este livro regressa.
Maria Eugénia, nascida a 1 de Abril de 1927, foi actriz e cançonetista. Aos dezasseis anos, sem nunca ter representado nem cantado em público, protagonizou a primeira de seis longas metragens que viriam a constituir a sua vida artística, breve mas intensa: A Menina da Rádio e O Leão da Estrela, dois êxitos da longa carreira de Arthur Duarte, que estão entre os clássicos mais amados do cinema português.
Entre o inverno de 1944 e o verão de 1947, Maria Eugénia protagonizou seis produções portuguesas, espanholas, e hispano-italianas. Foi quinze vezes capa de revista, e actuou em numerosos espectáculos em Portugal e em Espanha. Na memória de todos ficariam temas como “Sonho de Amor”, “O Nosso Bairro” e “Sonhar...”, que a sua voz celebrizou. Em 1947, foi convidada para filmar em Itália com Vittorio de Sica. Pouco tempo antes, Amedeo Nazzari tinha-lhe proposto casamento; duas ofertas que Maria Eugénia recusou. No mesmo ano, viria a abandonar o sonho do cinema pelo seu sonho de amor, num tempo em que os dois destinos teriam sido dificilmente conciliáveis.
Para a História do cinema português, ficaria uma época em que a indústria cinematográfica tinha como principal recurso o talento dos actores e dos técnicos e como principal alimento um grande público de admiradores dentro e fora do país; mas pouco orçamento, pouco tempo, nenhuns subsídios. Maria Eugénia, com a ajuda da irmã, Maria Antonieta, reuniu um arquivo de documentos que ilustram uma época e um meio artístico desaparecidos, a que este livro regressa.
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Angola – 11 Meses De Cativeiro (Luís Castro e Sérgio Vidal)
Este livro é a história desse sequestro e da sua libertação, mas é, sobretudo, o retrato humano de uma penosa reclusão de onze longos meses. Apesar das privações físicas e psicológicas, das saudades da mulher e dos filhos, da vida no mato em condições desumanas, o autor nunca baixou os braços e sempre acreditou que a libertação haveria de chegar. O resultado é Angola – 11 meses de cativeiro, uma experiência única que Sérgio Fidalgo tem a coragem de agora partilhar com o leitor.
No dia 24 de Maio de 2000, a Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) raptou três operários que, ao serviço da empresa de construção civil Mota & Companhia, estavam a trabalhar naquele território. Sérgio Fidalgo é um dos empregados portugueses.
Na origem deste rapto está a recusa da FLEC-FAC em aceitar a soberania de Angola sobre Cabinda e a exigência do cumprimento do Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, através do qual aquele território, com o acordo dos representantes dos povos de Cabinda, se transformou em protectorado de Portugal. Este argumento jurídico-diplomático está na base daquilo que as forças independentistas consideram decisivo para a resolução da situação. Após onze longos meses de negociações diplomáticas ao mais alto nível, no dia 3 de Abril do ano seguinte Sérgio Fidalgo é libertado.
Este livro é a história desse sequestro e da sua libertação, mas é, sobretudo, o retrato humano de uma penosa reclusão de onze longos meses. Apesar das privações físicas e psicológicas, das saudades da mulher e dos filhos, da vida no mato em condições desumanas, o autor nunca baixou os braços e sempre acreditou que a libertação haveria de chegar. O resultado é Angola – 11 meses de cativeiro, uma experiência única que Sérgio Fidalgo tem a coragem de agora partilhar com o leitor.
No dia 24 de Maio de 2000, a Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) raptou três operários que, ao serviço da empresa de construção civil Mota & Companhia, estavam a trabalhar naquele território. Sérgio Fidalgo é um dos empregados portugueses.
Na origem deste rapto está a recusa da FLEC-FAC em aceitar a soberania de Angola sobre Cabinda e a exigência do cumprimento do Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, através do qual aquele território, com o acordo dos representantes dos povos de Cabinda, se transformou em protectorado de Portugal. Este argumento jurídico-diplomático está na base daquilo que as forças independentistas consideram decisivo para a resolução da situação. Após onze longos meses de negociações diplomáticas ao mais alto nível, no dia 3 de Abril do ano seguinte Sérgio Fidalgo é libertado.
Grande Reserva (João Barbosa)
Grande Reserva é um livro de história e histórias, um apanhado de pequenos tesouros do vinho português, entre fait-divers e curiosidades.
No mundo dos aromas, paladares e gulas, fala-se muito em casamentos perfeitos entre comida e bebida. Se um vinho de colheita tardia vai bem com fois-gras e um tinto da terra com um cozido alentejano de grão, este livro vai bem com tudo: vinho branco, rosé, tinto, espumante, fortificado, tranquilo, novo, velho, tradicional ou internacional. Serve para comentar num serão entre amigos ou para explorar a sós enquanto se sonha com o néctar que tanto se gostaria de provar. Tal como o vinho, este livro quer-se para fruição, para o prazer e para a felicidade simples.
Um remédio santo contra as chatices da vida.
Grande Reserva é um livro de história e histórias, um apanhado de pequenos tesouros do vinho português, entre fait-divers e curiosidades.
No mundo dos aromas, paladares e gulas, fala-se muito em casamentos perfeitos entre comida e bebida. Se um vinho de colheita tardia vai bem com fois-gras e um tinto da terra com um cozido alentejano de grão, este livro vai bem com tudo: vinho branco, rosé, tinto, espumante, fortificado, tranquilo, novo, velho, tradicional ou internacional. Serve para comentar num serão entre amigos ou para explorar a sós enquanto se sonha com o néctar que tanto se gostaria de provar. Tal como o vinho, este livro quer-se para fruição, para o prazer e para a felicidade simples.
Um remédio santo contra as chatices da vida.
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