terça-feira, 17 de maio de 2011

Destaques Esfera do Caos

Aqui fica a lista dos títulos que a Esfera do Caos lançou (ou ainda vai lançar) durante o mês de Maio.



O Segredo da Flor do Mar (Eduardo Pires Coelho)

Numa noite de tempestade, uma nau portuguesa embateu num recife e naufragou no estreito de Malaca. O navio era comandado pelo Governador da Índia, D. Afonso de Albuquerque, que regressava a Goa com o saque da conquista do sultanato mais rico de toda a Ásia. Durante séculos, centenas de expedições tentaram encontrar os despojos da nau “Flor do Mar” que, segundo especialistas, estão avaliados em noventa mil milhões de dólares. O navio nunca foi encontrado… até hoje!

Filipe Silva trabalha no mercado financeiro em Boston, mas o destino leva-o a prosseguir as pesquisas do seu pai sobre a “Flor do Mar” e a vida de D. Rodrigo de Mascarenhas…




O Eremita Galego (Pedro Miguel Rocha)

Conseguiríamos viver isolados, tendo somente o mar e o silêncio como companheiros?

Este livro conta-nos a história de um professor universitário de filosofia, de 50 anos, que, a dada altura, vergado por conflitos pessoais e profissionais, e por uma devastadora intriga que o leitor acompanhará com emoção, sente uma incontornável neces­sidade de se refugiar na costa galega, num casebre abandonado. Viverá, então, a partir daí e durante vários anos, totalmente isolado do mundo, relegado, por opção própria, à quase exclusiva companhia do mar.




Ser Como Tu (Miguel Almeida)

Os poemas de Miguel Almeida transportam-nos por anseios e receios, por opções, feitas ou que ficam por fazer, que valem como outras tantas viagens de um Eu, numa busca constante de sentido para si próprio e para o Mundo.

Numa frase célebre, o poeta russo Osip Mandelstam disse que “na poesia é sempre de guerra que se trata”. Num registo diferente, Carl Von Clausewitz diz-nos que “a paz é a continuação da guerra por outros meios”. E esse também se pode dizer que é o ponto de vista assumido em Ser Como Tu.

Em guerra incessante consigo próprio, o Eu que está por detrás dos poemas de Miguel Almeida mostra-nos que as piores guerras, as mais constantes e perigosas, não são as que travamos com os outros, mas as que travamos connosco próprios e com as nossas circunstâncias. Mas estas também são as guerras que nos trazem as conquistas mais importantes e decisivas.

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