Aqui fica a lista dos títulos que a Chiado Editora lançou (ou ainda vai lançar) durante o mês de Maio.
La Menina - Retrato de Dona Carlota Joaquina Nas Cartas Familiar (Alice Lázaro)
La Menina apela propositadamente ao quadro de Velásquez quando propõe ao leitor o reencontro com uma das figuras mais polémicas da nossa História, a partir da troca de cartas familiares entre as Cortes de Lisboa e Madrid, onde se dá a conhecer o dia-a-dia da jovem Carlota Joaquina. Com esta correspondência desvelam-se particularidades que anunciam já o temperamento vincado da futura rainha, na irrequietude do carácter e no castelhanismo da suta atitude. O mimo e o cuidado que rodeiam a pequena infanta na Corte de D. Maria I são também pretexto para divulgar os meandros onde ela se move, bem como a intriga velada que decorre das relações de bastidores, manejada pelos serviçais espanhóis da sua comitiva, enquanto agentes da política integrista de Carlos III e do despeito secreto de Maria Luísa de Parma. É também uma oportunidade de descobrir aspectos da vida privada da Corte de Lisboa na sua itinerância, festas e usos que surpreendem pelo gosto e pelo requinte discreto do seu quotidiano.
Não Basta Mudar as Moscas... (Jaime Ramos)
Não é um livro pessimista sobre Portugal nem mais um retrato masoquista dos portugueses. É um diagnóstico das fragilidades nacionais onde se valorizam as potencialidades do nosso País. Dentro de 25 anos podemos ser um dos povos mais pobresda UE. Se fizermos as escolhas correctas nada impede que sejamos um dos mais prósperos, em riqueza, e o melhor quanto a bem-estar. Podemos continuar a carregar o fado da tristeza colectiva, amargurados pela corrupção e pela mediocridade das elites, angustiados pelos resultados estatísticos comparados com outros países... Temos a obrigação de mudar o rumo e a política. Na nossa democracia não basta a alternância entre o pessoal dos principais partidos. Urge mudar a Política. Temos de discutir o regime, esgotado e restaurar a democracia, com partidos revitalizados, não aprisionados por aparelhos oportunistas. A saída da crise não se faz com pensamento único, promotor do totalitarismo democrático. Contra o nacional porreirismo do politicamente correcto, de rebanhos dóceis, impõe-se o debate político e ideológico. Sem melhores salários, mais emprego e maiores rendimentos não se melhora a qualidade de vida. A justiça social exige maior igualdade na distribuição da riqueza. O combate à estratificação social exige uma educação selectiva que promova as qualidades individuais. O objectivo da Política é a felicidade das pessoas.
Beni - Um Italiano Em Moçambique (Mário Lopes)
Após a independência de Moçambique dois jovens vêem-se obrigados a procurar refúgio em Portugal. Durante a escala em Roma, Match recordou-se, com saudade, de uma amigo italiano. Também em fuga, e na terra de Beni, Match reviveu a história atribulada do seu amigo, fascista convicto, militar de Mussolini que fora aprisionado pelos ingleses na Abissínia durante a II Grande Guerra e que, posteriormente, fora deslocado para um campo de concentração na Rodésia do Norte, actual Zâmbia. Conseguira fugir da reclusão num comboio de transporte de cobre e, movido por circunstâncias trágicas que o afectaram emocionalmente, afiançava nunca mais abandonar Moçambique. Rejeitou a pátria e granjeou uma adoração especial pela terra que o recebeu de braços abertos. Em 1975, mais de três décadas se tinham passado desde o auto-degredo de Beni. Enquanto Match e a namorada debandavam, o amigo italiano, ao contrário da maioria dos brancos moçambicanos, decidira permanecer na região que tanto idolatrava, na recente e revolucionária República Popular de Moçambique. Alguns anos depois de residir em Lisboa, Match obtém notícias de Beni. Uma história que finalmente é relatada, com rasgos de ficção,idêntica a milhares de outras, já esquecidas, das colónias portuguesas.
De Taberneiro a Engenheiro (António Santos Ferreira)
Era uma vez um modesto e pacato jovem que, ao passear pelos 9 anos de idade, foi contaminado por "genético virus" que lhe entrgou as chaves para abrir as portas da escola da vida pelo lado de dentro da Taberna dos pais.
Com distanciamento temporal, foi-lhe possível refazer o olhar priviligiado sobre a Taberna que era considerada como um verdadeiro ícone numa aldeia rural da Beira Alta plantada nas faldas da Serra da Estrela e, a partir dela, com a sua inigualável experiência, oferecer aos leitores uma viagem através das memórias da Taberna dos anos 40 a 60.
O êxito dessa Taberna era mostrado pela excelência do vinho, sabor dos petiscos, disponibilidade para ceder espaços de actividade cultural, para práticas de Lazer e ainda pela forte empatia exposta no atendimento. Tais ingredientes, eram cúmplices por vasta afluência, que diariamente desejava ficar de barriga cheia, a caminho do "empanzinamento"...
Com distanciamento temporal, foi-lhe possível refazer o olhar priviligiado sobre a Taberna que era considerada como um verdadeiro ícone numa aldeia rural da Beira Alta plantada nas faldas da Serra da Estrela e, a partir dela, com a sua inigualável experiência, oferecer aos leitores uma viagem através das memórias da Taberna dos anos 40 a 60.
O êxito dessa Taberna era mostrado pela excelência do vinho, sabor dos petiscos, disponibilidade para ceder espaços de actividade cultural, para práticas de Lazer e ainda pela forte empatia exposta no atendimento. Tais ingredientes, eram cúmplices por vasta afluência, que diariamente desejava ficar de barriga cheia, a caminho do "empanzinamento"...
Os Empreendedores Não Caem do Céu (António Inácio Gomes)
A coragem é algo inato ou pode ser uma competência a desenvolver? A verdade é que culturalmente somos criados e preparados para ter medo. Da nossa natureza animal, que utiliza o medo como um mecanismo natural de defesa, às intimidações parentais que usam e abusam do "bicho-papão" e personagens afins, o medo é um denominador comum na nossa existência. No entanto, na idade adulta é-nos exigido algo contra natura e antagónico à nossa formação: audácia!
Este é um ensaio que resulta da tentativa de explorar os fundamentos da coragem, priveligiando uma interpretação mais pragmática e menos teórico-conceptual. Fala-se de coragem e empreendorismo, abordando desde temas de interesse geral à análise de factos históricos e várias situações vivenciadas pelo autor descritas em exemplos práticos. Ser empreendedor não depende da formação dessa disciplina na escola, mas sim da capacidade do meio social passar valores, princípios e confiança às suas crianças e jovens, ao invés de incutir o medo e o pavor de arriscar quando chega a altura de ganharem a sua independência.
Em países nórdicos, contrapondo o exemplo latino-ibérico, os jovens a partir dos dezoito anos sentem-se envergonhados ao terem de pedir dinheiro aos pais para lazer, é costume aproveitarem as férias para trabalharem. Em Portugal, por outro lado, confunde-se cada vez mais esta relação de dependência financeira como um estado de permanente dívida dos progenitores para com os filhos.
Este livro pretende, modestamente, ser uma fonte de inspiração para a mudança, para o contrariar desta passividade, tenta contribuir para uma nova forma de olhar a vida, de dar um empurrão positivo para que se crie, para que se acredite nas ideias e para que, principalmente, se ponham em prática planos de negócio. O autor baseia-se em várias experiências que vão desde a sua actividade como executivo de topo em empresas multinacionais, até ao voluntariado que exerce no programa "Vida Nova" visando a reinserção social de indivíduos "sem abrigo".
A Républica - A Promessa Não Cumprida (José M. Magalhães)
A República - a Promessa não Cumprida, é um mergulho no tempo, aos horizontes da nossa memória colectiva, em busca de explicações possíveis que ajudem a compreender aquela sensação de inevitabilidade de um país sucessivamente adiado. É também um grito de inconformismo, de revolta contra o estado deplorável a que chegou a III Républica, pela crise moral, pelo abalo dos seus valores e falta de vergonha. É ainda, um alerta para a necessidade de mudança ou refundação do regime.
Até Sempre Sr. Doutor (Helder Trindade)
No momento em que o Seviço Nacional de Saúde está a ser fortemente questionado na sua sustentabilidade, este romance descreve a vida de um médico que um dia virou as costas à profissão. Raul, assistiu à ascenção do Serviço Nacional de Saúde, viveu os ideais da medicina na periferia e nos grandes centros e um dia foi viver para uma aldeia piscatória. O que terá feito Raul virar as costas ao grande Hospital e ir viver com os homens do mar?
Deus Não É Para Aqui Chamado (Licínio Nunes)
Um missionário evangélico americano recebe um chamamento Divino, para partir para Espanha e aí salvar os jovens perdidos no flagelo da droga. Armado com as suas certezas inabaláveis, os obstáculos transformam-se em vantagens e as ameaças em oportunidades. A obra nasce, o juízo Divino mantém-se em suspenso.
Os destinatários da salvação, esses buscam a esperança e encontram o esquecimento. O Mundo já não existe para eles, pois já não o conhecem. E as outras pessoas, nesse tal Mundo? Essas, muito provavelmente, dormem melhor, à noite. Quando chegar a sua vez, já niguém falará por elas.
Era Uma Vez Um Cervo (Anabela Pinto)
F. é uma mulher solteira, independente e tem um grupo de amigas. Um dia, num café, vê um cervo do outro lado do passeio; ninguém mais o vê. A partir deste momento, F. vê a sua vida alterada, os seus trabalhos editoriais atrasados; a sua vida sofre profundas alterações. A partir desse momento adquire qualidade próprias dos animais e sente o que nunca tinha sentido antes. Quando decide procurar um médico, descobre que este conhece bem a sua história e dá-lhe a conhecer o seu destino enquanto última depositária de um mistério que durava há dois séculos. No final, a sua comunhão com a natureza é total, sofrendo todas as transformações físicas necessárias para a simbiose perfeita.
Antropologia Filosófica (Roberto Conceição)
Esta obra aborda as condicionantes da acção humana que desfazem a crença na liberdade incondicional do ser humano como nos faziam crer os existencialismos libertatários, mas uma existência com compromissos, deveres,laços e crenças. Aborda também a problematização da Paz Perpétua de Kant como percursora da globalização, e as relações entre desejos individuais e do dever, relação entre estados e caminho a tingir pelo ser humano até à maioridade.
Faz um resumo dos mestres do passado como o cartesianismo, o hegelianismo e a teodiceia Cristã desde o dualismo: cidade de deus - cidade terrena; circularidade na história, ou seja, todos os impérios nascem, vivem, entram em queda e morrem de Paulo Osório que coincide com a visão de Heinneman. Aborda também Hegel e a dialéctica do senhor e do escravo. Faz ainda uma análise do behaviorismo e do cognitivismo e também uma síntese e compreensão de Hussert e Heidegger.
Por fim faz uma análise da sociedade dos nossos dias, como sendo egoísta, vide homo malignus de Jacob, pragmática, acomodada, a sociedade máscara, onde se tem que esconder os problemas e a aparentar felicidade. Sociedade Consumista. Como conclusão apresenta uma ideia nova: uma Economia Simbólica em que os símbolos infinitos permitiram uma maior riqueza dos estados pobres e ricos.
Reminiscências De Olvído (Cláudio Carneiro)
Reminiscências de Olvido foram escritas para dar a conhecer aos vindouros o que, nos anos trinta, quarenta e cinquenta do século XX, era a vida pelas aldeiras de Trás-os-Montes e Alto Douro; a utilidade dos animais domésticos nos trabalhos da lavoura, pois não havia máquinas motorizadas, cujos utensílios de trabalho, além da charrua, eram os do tempo de Jesus. Olvido, aqui, é o autor desta obra e Reminiscências são os dezassete episódios que constituem o livro.
Reminiscências denunciam as promessas feitas e não cumpridas pelo politiquismo soez, baixo e sujo, mas que ganha bem, enquanto o Povo, para sobreviver, se obriga a vender a sua força de trabalho ao estrangeiro como escravo. Olvido, em viagens maravilhosas e movimentadas, mostra paisagens de sonho, inebriantes, desta nossa Pátria pequena, simples,rústica e pastoril, que os antigos nos legaram.Como escreveu o poeta Tomás Ribeiro: Jardim da Europa à beira-mar plantado.
A Letter to the President of the U.S. (Rachid Acim & Maria do Céu Pires Costa)
"What I found most striking in this dialogue of the poets - besides the quality of imagery and language used - is the interaction, sometimes subtle sometimes overt, between Rachid and Maria do Céu. They interact as to the themes dealt with in the poems, some of them born in a stimulus - response fashion, continuously inspiring each other's views and emotions towards the human factor and their circumstances - their glories and miseries - and aspiring to a longed-for "Relief" or a "World Player" to be said by everyone and longing to be aswered!
A. Gaspar Chair to APPI - Associalção Portuguesa de Professores de Inglês"
A. Gaspar Chair to APPI - Associalção Portuguesa de Professores de Inglês"
"From his poetic rough drafts, his tendency to reflect on his thoughts and reconsider them, his habit to look at things with a bird's-eye view, dwelling on his transcendent Sufi spirit and his ability to read, R. Acim had acquired a special style peculiar to him, hence marking a new trend in the genre of poetry wherein the true and the beautiful do converge in utter beauty and harmony."
M. Do Céu Pires Costa
M. Do Céu Pires Costa
"Maria do Céu Pires Costa had poetry as a springboard for motivating students, enhancing their taste for reading and expressing their feelings and emotions through poetry. She cherished lessons of imparting to her students the beauty amd mysteries of poetic experiences. The poems compiled for this collection portray different moments in her life... all of them spontaneous, heartfelt echoes blessed by God".
R. Acim
R. Acim
Vila Flor (Abílio Aires)
Da Ave Que Emigrou! Não pareço o que sou, Nem sou o que pareço, Sou ave que emigrou, Já nem a mim me conheço. Quando penso que sou um, Logo num instante outro sou, Por pouco não sou nenhum, Sou o pouco que ficou. Sou o que esta sociedade, Aos poucos me transformou, Para dizer a verdade. Não sei mesmo o que sou, Sou resto de saudade, Da ave que emigrou!
52 Quase Poemas (António B. Coutinho)
À volta de 52 semanas giram 52 poemas. Tome 1 por semana, Receita para males, De espiríto, do coração, Fraqueza, desilusão,apatia. Vai ver que a sua vida agradece, com um ano cheio de poesia...
Retalhos Romanescos das Nossas Aldeias Raianas da Beira Baixa (Emílio Magro Martins)
Na vida há sempre um antes e um depois. E entre eles existe uma quebra - feliz ou infeliz. Estas são cinco histórias, com uma raíz que nos pode ser familiar, acrescentadas de ficção por vezes poética, com o fim de criar ritmos mais agradáveis e proporcionar ao leitor o desejo de nelas se perder e conhecer o seu fim.
A Menina do Tennessee (Sara Martins)
Estados Unidos da América - Anos 60 - Ursula é uma simples rapariga a viver numa pequena cidade do Texas. Para além do carinho da tia, ela encontra o prazer da alegria e algo mais com o primo Tommy, sempre que os visita no Tenessee. Com o passar do tempo ambos descobrem um sentimento intrigante, que supostamente nao deveriam sentir um pelo outro. O facto é que não o podem assumir e dolorosamente tentam abstrair-se dele. Mas estaria o destino a ser assim tão cruel com eles? Quando Ursula descobre um segredo que poderá mudar tudo, a esperança renasce. A realidade já nao é a mesma.
Mas as circunstâncias que a levaram a descobrir uma verdade escondida à muito tempo trazem tambem consequências. Rodeada sempre por quem a poderia amar, Ursula nao consegue esquecer o seu amor por Tommy. O tempo vai passando. Só uma mudança na sua vida poderá trazer-lhe a esperança de ser feliz, mesmo sem ele. Dividida entre o seu amor por Tommy e a tristeza que a revelação lhe poderia causar, Ursula decide deixar tudo para trás e atravessar parte dos Estados Unidos para esquecê-lo. Em Miami conhece e vive o glamour e a magia da época. Quando menos esperava, o destino mostra-lhe que guardara a bonança depois da tempestade. Afinal também ela tinha uma verdade a ser-lhe revelada.
"O que é nosso a nós retorna", já dizia o ditado.
Maria A Idade da Adolescência (Carla Pais)
Uma história baseada em factos veridicos, que conta o percurso de uma jovem adolescente, nascida numa aldeia rodeada de pessoas humildes, que em nada estariam preparados para adivinhar a traição de um crescimento conturbado. Maria, uma excelente aluna, que aos seis anos passa pela amarga experiencia de ser molestada, vive a vergonha e o trauma adquiridos por esta prática, levando-a a enverdar por caminhos sinuosos e dramáticos, entre eles a anorexia e toxicodependência, com apenas quinze anos. Os pais de Maria, alheios a toda esta realidade, são arrastados para um mundo desconhecido. O mundo da adolescência para o qual nao estariam preparados. Este livro relata momentos angústiantes e marcantes na vida de uma adolescente, que viaja entre duas vidas paralelas, utilizando a mentira como aliada para esconder, até ao fim, todo o seu sofrimento, ao mesmo tempo que vai deixando sinais de desequilibrio. Sinais esses que só o seu anjo da guarda perceberá, acabando por salvá-la de um final trágico.
ComSentidos (Maria João Veiga)
Cores, sons, cheiros, paladares e texturas - é a percepção que, através dos nossos cinco sentidos, temos do mundo que nos rodeia. ComSentidos é o relato da viagem através desse universo, ao qual se junta, afinal, um sexto sentido - a intuição.
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