quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Ilha do Final do Tempo (Javier González)

Este livro é bastante diferente de todos os outros que já li porque envolve vários géneros literários: aventura, romance, mistério, fantasia, ficção cientifica, entre outros.
O tipo de escrita e a história fez-me lembrar um pouco os romances de Dan Brown, embora este autor tenda mais para a fantasia...
Não é um livro simples, nem uma história simples. Apesar da sua extensão a acção desenrola-se muito rapidamente e entram muitos personagens secundários importantes para a história. Aliás, penso que a acção e a passagem dos personagens é rápida demais, quase não dando tempo
ao leitor de entender a mudança de contexto, de conhecer as personagens e de entender a relação entre elas, obrigando assim o leitor muitas vezes a voltar atrás na leitura para entender a sucessão dos acontecimentos o que por vezes se torna um pouco cansativo.
No entanto o livro tem uma história muito interessante e muito rica que vale a pena explorar. O ponto central da história é uma ilha mítica chamada San Borondón que apesar de se encontrar em alguns mapas, nunca foi encontrada na actualidade, nem existem provas da sua exigência. A narrativa é assim muito interessante, inteligente e com muitos pontos culturais curiosos é pena não ter sido um pouco mais desenvolvida. Mas é sem dúvida um livro que vale a pena ler.
No entanto, o final é deixado em aberto não sei se por o autor pensar dar-lhe continuação ou para o deixar à imaginação do leitor o desfecho, mas é uma pena esta história não ter um final mais sólido.



Autor: Javier González


Editora: Saída de Emergência


Páginas: 320


Género: Fantasia

1 comentário:

  1. Hola, Joana, soy Javier González, autor de "Navigatio", en Portugal traducido como "A Ilha do final do tempo". Muchas gracias por leerme y por tu amable crítica. Me alegro que la novela te gustara, aun reconociendote que no es un libro "fácil" como tu mencionas. No escribo para todos los publicos y exijo mucha implicación del lector en la lectura. Pero es porque me trabajo mucho mis libros, pero el lector que se implica acaba pasandoselo muy bien. No hay segunda parte. el final es muy abierto porque es un libro muy difícil de cerrar, he preferido que la imaginación del lector siga trabajando.Te dejo un enlace de mi blog: http://www.navigatiolanovela.blogspot.com y de mi web: http://www.crezentia.es por si quieres seguirme. Un saludo.

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