quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Os olhos amarelos dos Crocodilos - Vencedores do passatempo


Mais um passatempo e mais duas vencedoras que vão ficar muito bem servidas de leitura para os meses de Outono!

Elsa Rodrigues

Lurdes Lagarto

Parabéns a ambas, os vossos dados já seguiram para a editora.
Aos restantes, fiquem atentos que amanhã há mais novidades...

Os Olhos Amarelos dos Crocodilos (Katherine Pancol)

Antes de mais tenho de referir que o nome deste livro e a sua capa são bastante enganadores. Seria um livro que, tanto pelo nome como pela capa, não me atrairia particularmente. Mas já ao ler a sinopse o caso muda completamente de figura.
É por essa razão que não nos devemos deixar levar apenas pelas capas e títulos e devemos sempre que possível aprofundar um pouco mais o nosso conhecimento sobre o livro.
Este livro é um romance muito envolvente, que tem como personagens centrais duas irmãs que não podiam ser mais diferentes.
Torna-se inevitável, logo ao início, sentirmos uma certa antipatia por Iris que é rica, bonita , mas muito vazia emocionalmente e aparentemente sem grandes valores morais, não hesitando em aproveitar-se do talento e desgraça das irmãs.
Tal como é inevitável sentirmos uma simpatia instantânea por Joséphine que se aproxima muito mais da maior parte das mulheres reais sendo intelectualmente muito activa, mas com uma vida um pouco trágica.
Mas o livro mostra-nos ao longo da história que, tal como acontece na vida, ninguém tem uma só faceta, que ninguém é completamente mau ou completamente bom e que a vida está cheia de lições preciosas que nos fazem crescer e desenvolver como pessoas, que é exactamente o que vai acontecer com estas duas irmãs.
Um romance inesquecível e com muitas lições implícitas.



Autor: Katherine Pancol


Editora: Esfera dos Livros


Páginas: 550


Género: Romance

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Destaque Planeta

«Amigo leitor

Sempre acreditei que todo o escritor, admita-o ou não, tem entre os seus livros alguns como favoritos. Essa predilecção é raro ter a ver com o valor literário intrínseco da obra ou com o acolhimento que ao aparecer lhe dispensaram os leitores ou com a fortuna ou penúria que lhe tenha proporcionado a sua publicação. Por qualquer estranha razão, sentimo-nos mais próximos de algumas das nossas criaturas sem sabermos explicar muito bem o porquê.
De todos os livros que publiquei desde que comecei neste estranho ofício de romancista, lá por 1992, Marina é um dos meus favoritos.»

Carlos Ruiz Zafón, in carta ao leitor de Marina (Junho de 2008)



É já amanhã que sai o livro favorito do autor de A Sombra do Vento.
Marina, que o próprio autor classificou como "possivelmente o mais indefinível e difícil de catalogar de quantos romances escrevi, e talvez o mais pessoal", foi escrito em 1999 e levou uma década a chegar aos leitores portugueses que já se deixaram fascinar pelo romancista barcelonês.
Por todos estes factores, a expectativa só pode ser grande!



Marina, tal como a obra que consagrou Zafón, é um romance mágico de memórias, escrito numa prosa ora poética ora irónica, assente numa mistura de géneros literários (entre o romance de aventuras e os contos góticos) e onde o passado e o presente se fundem de forma inigualável.
Classificado pela crítica como “macabro, fantástico e simultaneamente arrebatador”, Marina propõe ao leitor uma reflexão continuada sobre os mistérios da condição humana através do relato alternado de três histórias de amor e morte.
Ambientada na cidade de Barcelona, a história decorre entre Setembro de 1979 e Maio de 1980 e depois em 1995 quando Óscar, o protagonista, recorda a força arrebatadora do primeiro amor e as aventuras com Marina, recupera as anotações do seu diário pessoal e revisita os locais da sua juventude.

A Marca de Kushiel (Jacqueline Carey)

Este é o segundo volume da saga que no original constitui apenas um livro. Infelizmente acho que o livro perde bastante em estar separado do primeiro volume, pois embora ambos sejam bastante extensos completam-se.
O primeiro volume é mais uma espécie de introdução para entender a Terra de Ange e todo o mundo de fantasia que o rodeia, a acção de facto ocorre nesta segunda parte em que vemos Phèdre florescer, deixando de ser um simples objecto de prazer para a aristocracia. No inicio deste livro ela é uma escrava de um povo inimigo que descobre um plano de invasão para a sua terra e é obrigada, juntamente com Joscelin, a escapar e salvar a sua amada terra.
Há assim um desenvolvimento fantástico das personagens com Phèdre a florescer e crescer a passos largos, tornando-se em espia, embaixadora da rainha e em heroína. Joscelin tem também um desenvolvimento extraordinário deixando de ser um vulgar monge seco e sem sentimentos para mostrar quem verdadeiramente é, um herói capaz de quebrar as regras e de sentir o mais profundo amor por Phèdre que tanto desprezava inicialmente. Assim, nesta segunda parte do livro, dá-se um interessante triângulo amoroso entre Phèdre, Hyacinthe o seu amigo de infância, e Joscelin, o seu guardião, o que cria maior interesse no livro que no meio de tanto aventura e acção não perde a sua essência de romance de fantasia.
Por este mesmo motivo penso que, apesar deste segundo volume ter ganhado muito em aventura, perdeu em muito a sensualidade que o caracterizava tão bem no primeiro volume desvalorizando-o um pouco, motivo pelo qual que estes volumes não deviam estar separados.
Ainda assim é um livro complexo, fantástico e arrebatador.


Autor: Jacqueline Carey


Editora: Saída de Emergência


Páginas: 416


Género: Fantasia

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Destaque Porto Editora

Já daqui a dois dias é lançado um novo romance de Dorothy Koomson.
O imenso sucesso da autora ficou bem patente na forma como foi recebida pelos fãs na mais recente Feira do Livro.
Por isso mesmo não deverá demorar muito até que Um erro inocente atinja valores de vendas perto dos 65 mil exemplares de A filha da minha melhor amiga.



O primeiro amor pode matar…
Durante a adolescência, Poppy Carlisle e Serena Gorringe foram as únicas testemunhas de um trágico acontecimento. Entre aceso debate público, as duas glamorosas adolescentes viram-se a braços com os tribunais e foram apelidadas pela imprensa de “As Meninas do Gelado”. Anos mais tarde, tendo seguido percursos de vida muito diferentes, Poppy está decidida a trazer ao de cima a verdade sobre o que realmente sucedeu, enquanto Serena, esposa e mãe de dois filhos, não pretende que ninguém do presente desvende o seu passado. Mas é impossível enterrar alguns segredos – e se o seu for revelado, a vida de ambas voltará a transformar-se num inferno…
Emocionante e enternecedora, esta história fará com que nos perguntemos se alguma vez poderemos conhecer verdadeiramente aqueles que amamos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Livro de Feitiços de Deliverance Dane (Katherine Howe)

Eu gostei bastante deste livro porque achei que conseguiu de forma notável contar a história de Connie passada no final do século XX e a história de Deliverance em plena histeria da época das bruxas de Salem no século XVII e depois das suas descendentes. Uma das coisas que achei mais interessante foram as semelhanças entre as duas personagens apesar de estarem afastadas por séculos. São ambas mulheres fortes, inteligentes e donas de si mesmas. É notável a forma como as mulheres, a bruxaria, a religião e a medicina são vistas de forma tão diferente ao longo do passar do tempo e este livro permite-nos ver que existe uma discrepância de que muitas vezes não temos noção.
Para além disso o livro torna-nos espectadores de vários momentos interessantes muito semelhantes aos que devem ter ocorrido de facto com as bruxas de Salem, de forma natural e realista, apesar de ter um bocadinho de fantasia à mistura o que só torna a história mais interessante.
É ainda de destacar o trabalho excelente da autora a nível da pesquisa histórica a que teve de recorrer para escrever este livro tendo sido bastante rigorosa e detalhista.




Autor: Katherine Howe


Editora: Editora Planeta


Páginas: 408


Género: Romance

Finalmente Sol - Passatempo


Antes de mais é importante referir o triplo prefácio deste livro, coisa nunca antes vista! Para quem não conhece o João Anjos, autor de “Finalmente Sol” e ainda está a reunir as razões para comprar este livro, sente-se (mesmo) e prepare-se para a longa lista que aí vem. Dono de uma capacidade muito própria de observar o Mundo e as pessoas que nele se passeiam, tenho a certeza que o João fotografou com o seu olhar cada gesto que o marcou. Os textos pulsam momentos passados e criados pelo seu génio no qual sempre acreditei. Os lugares, os olhares e as palavras ficam para sempre guardados pelos devidos intervenientes. As fotografias que dão brilho (e muito!) às palavras são pequenos momentos em que a vida parou para que a pudesses contemplar. À tua maneira.
João, és a recriação diária da tua própria genialidade. Estou certa de que deste brilho à vida de muita gente e que serás sempre o sol de quem te lê.

Ler-te é sentir o que ficou por dizer. De uma forma perfeita.

Para se habilitarem a ganhar o exemplar deste livro de crónicas que a Papiro acaba de lançar terão apenas de responder a duas perguntas cuja resposta está na sinopse do livro publicada aqui em cima.
Entre todos os que responderem correctamente até dia 5 de Outubro será sorteado o vencedor. Boa sorte!


Regras do passatempo

1) Ser seguidor do blog.
2) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
3) Apenas participantes com moradas de Portugal.
4) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.

sábado, 25 de setembro de 2010

Destaque Porto Editora

Saiu no passado dia 15 um novo livro de Emily Giffin com a chancela Porto Editora.
A autora que já fez sucesso o ano passado com Escolhi o teu amor irá certamente voltar a ocupar os tops durante o último trimestre deste ano!


Tessa é mãe de duas crianças e esposa de um reputado cirurgião plástico. Apesar de todos os avisos da mãe, ela decidiu abandonar a carreira para se dedicar à família e à casa. Tessa parece ter uma vida perfeita.
Valerie é advogada e mãe solteira de Charlie, uma criança de 6 anos que nunca conheceu o pai. Depois de algumas desilusões, Valerie desistiu do romance na sua vida e até, em certo ponto, das amizades, acreditando que é sempre preferível e mais seguro não esperar demasiado dos outros.
Apesar de viverem na mesma cidade, as duas personagens parecem ter muito pouco em comum para além de um incondicional amor aos filhos. Mas, uma noite, um trágico acidente faz com que as suas vidas se cruzem de uma forma que elas nunca poderiam imaginar.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Destaque Presença



Uma arrojada obra de fantasia de um autor português que irá cruzar diversas mitologias e que promete criar um universo complexo e uma longa e interessante saga.
Bom sinal para o género em Portugal e para os autores com vontade de enveredar pela área!

A Presença lança um novo autor de língua portuguesa do género fantástico. É uma saga que conta como uma multiplicidade de personagens e divindades das mitologias nórdica, celta e indo-europeias. Vivem numa história alternativa, em que o mundo é simultaneamente habitado por deuses, raças desaparecidas, heróis míticos e humanos. Até ao dia em que o Ente Uno, o Juiz do Tempo, indignado pela perfídia dos deuses, decide pôr fim a esta realidade, condenando deuses e homens a uma estéril dualidade. No entanto, nos dois mundos, as lendas alimentavam uma esperança… Esta extraordinária aventura ficou registada pelos inúmeros escribas que ao longo das eras foram registando os seus sucessivos capítulos.

Destaque Presença

Soren é uma jovem coruja-da-torre da Floresta de Tyto, um reino pacífico onde está a começar a aprender a dar os seus primeiros passos. Uma noite, Soren é capturado e levado para a Academia de S. Aegolius para Corujas Órfãs, onde, juntamente com outra coruja, descobre que a Academia é algo muito pior do que apenas um orfanato. Mas, para poderem fugir, Soren terá de aprender a fazer algo que nunca antes fez… voar. Conseguirão eles escapar a tempo e proteger o mundo de um destino inimaginável?


Para quem já viu as belas imagens do trailer do filme que vai ser adaptado deste livro, certamente que está cheio de curiosidade para conhecer a história que a Presença agora editou.
Corujas são seres inesperados para protagonistas de uma história de fantasia e, por isso mesmo, ainda mais intrigantes.
A expectativa daquilo que o autor conseguirá fazer com a premissa do livro é grande, pelo menos para mim!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Chocky, O Amigo Invisível (John Wyndham)

Este pequeno livro é delicioso. Apesar de ser de ficção científica e, como eu já disse antes, não ser fã do género confesso que este livro me surpreendeu e deslumbrou.
Claro que me lembrou a época em que foi publicado com toda a histeria e fascínio à volta dos extraterrestres. Mas achei brilhante a ideia do autor de apresentar um extraterrestre como se fosse um amigo imaginário. Esse conceito de amigo imaginário, que ainda agora assusta muitos leigos, naquela altura era vista com bastante receio.
Por isso quando Mathew começa a falar sozinho e aparentemente tem um amigo imaginário, os pais do menino entram em pânico pois ele já tem 11 anos e a irmã também já teve um amigo imaginário o que foi bastante problemático.
Tenho de confessar que não gostei muito da caracterização da mãe de Mathew, que é caracteriza de forma machista como uma mulher histérica e sem grande discernimento, mas temos também te ter em conta que nos anos 60 a mulher era vista de uma maneira completamente diferente da actual.
Eu achei o livro além de muito interessamte verdadeiramente hilariante em alguns momentos. Como as atitudes estranhas que Mathew tem na escola devido a Chochy, mostrando uma inteligência muito superior aos professores foram momentos que quase me fizeram chorar de tanto rir principalmente por toda gente olhar para o miúdo como se fosse louco. Muitas vezes como leitora tive vontade de gritar um pouco com as personagens para lhes dizer a verdade sobre Mathew.
Claro que alguns momentos são também muito tocantes como o sofrimento dos pais de Mathew que não conseguem entender o filho, sobretudo do pai, que consegue tocar o leitor e pensar no que faríamos se tivéssemos no lugar dele.
Um livro pequenino mas que vale o seu peso em ouro.




Autor: John Wyndham


Editora: Editorial Presença


Páginas: 156


Género: Ficção Científica

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Os Laços que nos Unem - Passatempo


A propósito da entrevista com Linda Gillard que recentemente tiveram oportunidade de ler aqui no blog, a Europa-América dá-me a oportunidade de premiar cinco leitores com um exemplar do livro Os Laços que nos Unem.
Para estarem aptos a participarem no sorteio só têm de ler a entrevista - aqui e aqui - e responder a duas questões sobre o que autora me contou.
Participem até ao final do dia 29 deste mês e boa sorte!


Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Damon, O Regresso (L. J. Smith)

Finalmente é-nos permitido saber o desfecho do triângulo amoroso entre Damon, Stefan e Helena que (julgo eu) andávamos todos ansiosos para descobrir ao longo dos quatro livros anteriores.
Gostei bastante do facto de Helena ter retornado como humana, porque sinceramente não gostava muito da personagem de Helena como vampiro e é o facto de ela ser humana que também torna este triângulo amoroso muito interessante e intenso. Afinal o fruto poibido...
A meu ver este livro é mais maduro do que os outros, a autora descreve os acontecimentos de forma detalhada e a sua escrita está sem dúvida mais profunda e intensa contribuindo ainda mais para que a história se torne viciante.
Para além disso, este livro dá o realce e o protagonismo merecido a Damon que, nos livros anteriores, ficou um pouco na sombra do irmão Stefan, e teve de carregar durante muito tempo o papel do vilão da história. Este livro permite-nos ver Damon sobre uma outra luz, dando-nos a conhecer a sua faceta mais humana e sentimental e até a entender a forma como ele pensa, permitindo-nos assim entender algumas das suas acções passadas, o que leva ao culminar do triângulo amoroso e Helena à sua decisão final.
Mas isso não vou contar fica, para vocês lerem e descobrirem.




Autor: L. J. Smith


Editora: Editora Planeta


Páginas: 400


Género: Fantasia

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Imperfeitos (Scott Westerfeld)

Eu não sou fã de ficção cientifica, é muito, muito raro eu ler este tipo de literatura, mas os livros de Scott Westerfeld são sem dúvida uma excepção que vale a pena, pois tornou-se um dos meus autores preferidos após a a saga de Midnigthers.
Apesar da premissa ser muito diferente da colecção anterior, pois trata-se de ficção cientifica futurista em que se vive num mundo perfeito, sem pessoas feias ou com defeitos, sem necessidades e carências. Aos 16 todos os adolescentes são sujeitos a uma operação que acaba com todas as suas imperfeições e os torna esteticamente perfeitos.
A linguagem fluída que permite uma leitura muito fácil, típica do autor, mantem-se nesta nova saga, o que leva a catalogar o livro como para um público-alvo adolescente. No entanto, eu acho isto enganador, a linguagem pode se acessível mas a mensagem que transmite é profunda, e carregada de crítica social.
No actual mundo em que nós vivemos, em que a maior parte das pessoas vive obcecada pela aparência e deseja parecer-se com o tipo de beleza padrão estipulado pela sociedade, esquece-se a individualidade e, o mais importante, da beleza interior. Por isso, esta utopia não está assim tão longe a realidade e com certeza que seria realidade se dependesse de muitas pessoas.
No entanto esse mundo perfeito não é assim tão perfeito tal como Tally a personagem principal virá a descobrir... Não quero desvendar mais sobre o enredo, apenas recomendo que leiam o livro que penso que não deve ser apenas dirigido aos jovens mas ao público em geral. Pois para além de ser um livro com uma história muito bem conseguida, com muito suspense e acção à mistura contém uma lição preciosa para todos nós.




Autor: Scott Westerfeld


Editora: Vogais & Companhia


Páginas: 336


Género: Ficção Científica

Os Flamingos Perdidos de Bombaim - Passatempo



Uma descrição apuradíssima da sociedade urbana contemporânea e da sua obsessão indecorosa com a celebridade e o sensacionalismo; é também uma história comovente acerca das traições do amor e do poder redentor da amizade.

Karan Seth, um conceituado fotógrafo do The India Chronicle, está em Bombaim numa missão privada: imortalizar a cidade num registo fotográfico único dos seus rostos ocultos. Em busca do seu sonho ambicioso, Karan encontra aliados improváveis: Samar Arora, o pianista excêntrico que inexplicavelmente recusou as luzes da ribalta no auge da sua carreira, Zaira, cuja tímida elegância contrasta com o seu estatuto de estrela deslumbrante do cinema de Bombaim, e Rhea Dalal, cuja melancolia sedutora, nascida dos sonhos por realizar e de um casamento sem filhos, atrai Karan para uma relação terna mas complexa. A tragédia surge então, inesperada e horrenda, destruindo a vida destas quatro pessoas. Segue-se um sombrio julgamento por homicídio, que revela outras realidades desta vibrante e pulsante cidade, e Karan é exposto a um mundo de sexo, crime e interesses políticos.

Tenho um exemplar para oferecer deste óptimo romance que estou, neste momento, a ler.
Hoje desafio o leitor mais atento aqui do blog a ganhar o livro, ou seja, o primeiro a responder será o vencedor.
São três perguntas muito simples cuja resposta podem encontrar na sinopse aqui neste mesmo post.
Boa sorte e muita velocidade!


Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.

sábado, 18 de setembro de 2010

Mothaich - A Pequena Vigilante (Julie Hodgson)

Este livro tem uma linguagem muito simples e acessível é sem duvido destinado a crianças e pré- adolescentes, resolvi-o ler pela sinopse que achei bastante apelativa.
Mothaich é um conto de fadas moderno bem conseguido para as crianças dos dias de hoje, fez-me um pouco lembrar o livro de Artur e os Minimeus pois o tipo de história e enredo são muito semelhantes, se bem que este livro se destina a um público ainda mais jovem.
Tem todos os elementos de um bom conto de fadas: uma bela e corajosa heroína, embora ainda criança (o que é bastante bom para as crianças se sentirem mais imbuídas na história e se conseguirem identificar com a personagem principal da história), criaturas mágicas, um reino encantado, um terrível vilão, uma demanda impossível, a tradicional luta do bem contra o mal e uma série de lições de moral importantes para todas as crianças adquirirem.
Um óptimo livro para todas as crianças e para os pais lerem com as crianças.



Autor: Julie Hodgson


Editora: Tecto de Nuvens


Páginas: 114


Género: Fantasia

Vida Ignorada de Leonor Teles (António Cândido Franco)

Como já devem ter reparado eu sou uma leitora ávida de romances históricos, por isso este também não me podia escapar.
Este não é o primeiro livro que eu leio sobre a D. Leonor de Teles mas é seguramente o mais realista, que não a retrata da forma popular como ela ainda hoje é vista, de mulher ambiciosa, má e traidora.
O livro começa de forma interessante no reinado do rei D. Pedro que ainda está de coração destroçado devido ao falecimento de D. Inês e é muitas vezes levado pela loucura, tempo em que ocorre a infância da pequena Leonor e toda a sua família que nos leva a entender como ela cresceu se e tornou mulher e toda atmosfera à sua volta, o que é bem diferente da visão isolada que a maior parte das pessoas tem dela.
Na verdade a sua história com D. Fernando é em muitos aspectos semelhante à de D. Pedro com D. Inês, a grande diferença é que D. Fernando já era rei e pode casar com a mulher que amava ao contrário do pai, que teve a sua amada morta pelo próprio pai. Mas se tivesse sido ao contrário e tivesse sido D. Leonor a ser morta não seria ela hoje a mais cantada pelos poetas à semelhança de Inês.
Um livro soberbo que nos dá uma visão humana e realista de Leonor como criança, jovem, mulher, amante e mãe, que cobre todos acontecimentos mais importantes da época de forma rigorosa e com ambiente histórico muito detalhado.




Autor: António Franco


Editora: Ésquilo


Páginas: 368


Género: Romance Histórico

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Wings - O Beijo dos Elfos (Aprilynne Pike)

Este livro é sobre o mundo das fadas. No entanto é muito diferente das histórias a que estamos habituados sobre estes seres.
A protagonista desta história é Laurel, uma menina de quinze anos muito diferente das outras, que nunca namorou e que só consegue comer legumes e fruta crua.
Subitamente começa a crescer-lhe uma flor nas costas parecido com umas asas...
O que adorei neste livro foi a invenção de uma mitologia inteiramente nova relativamente às fadas que faz com que o romance tenha interesse redobrado! As fadas neste livro não são animais mais sim plantas e às fadas fêmeas, uma vez por ano, cresce-lhes uma flor a partir da qual se reproduzem.
Esta nova mitologia estende-se desde as grandes coisas - como os diferentes tipos de fadas e os seus poderes - até às mais pequenas - a cor dos olhos e do cabelo das fadas que muda consoante aquilo que comem.
Há também um triângulo amoroso entre Laurel e um ser da sua espécie, Tamani, e um humano chamado David. Tenho de confessar que desta vez espero que ela fique com o humano, talvez por ser tão estranha e curiosa a atracção entre um humano e uma planta, por muito evoluída que ela seja.
Os maus da fita, como não podia deixar de ser, são os trolls, o que achei bastante engraçado.
Mas também aqui existem diferentes tipos de troll, sendo alguns inteligentes e poderoso e outros idiotas que apenas seguem ordens.
A parte final do romance é bastante intenso e emocionante pois dá-se o drama de Laurel ter de escolher entre o mundo humano e David e o mundo das fadas a que pertence por nascimento.
Estou ansiosa pelos próximos volumes para saber as futuras decisões de Laurel.





Autor: Aprilynne Pike


Editora: Edições Contraponto


Páginas: 256


Género: Fantasia

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

À conversa com Linda Gillard (parte 2)


- Como se sentiu quando, finalmente, viu o seu primeiro livro nas prateleiras das livrarias?
- Foi muito excitante – quase surreal – mas não foi nem de perto tão excitante como falar com os leitores que gostaram do meu livro e que quiseram trocar impressões sobre as minhas personagens – especialmente os meus heróis! Eles têm sido muito populares. As leitoras parecem adorar os meus heróis, o que eu acho interessante porque estes homens são imperfeitos e vulneráveis. Não são, de todo, típicos heróis românticos.

- Quanto dos seus livros é inspiração e quanto é trabalho árduo?
- Essa é difícil de responder. Talvez seja 50-50 comigo. De certo que não podia escrever um romance por encomenda, sem inspiração. As minhas intrigas são mais inspiração do que trabalho árduo. As ideias surgem-me de lado nenhum – quase como se os personagens me estivessem a dizer o que escrever. Mas também há muito trabalho envolvido. Um romance levará entre 1 e 2 anos e eu escrevo a tempo inteiro.

- Como é o ambiente no qual escreve?
- Actualmente eu tenho um grande estúdio com vista sobre o mar e sobre a montanha Goatfell. É muito belo. Partilho o estúdio com o meu marido que é um professor reformado. Ele tem um portátil e eu tenho o PC, mas muitas vezes escrevo com lápis numa folha pautada. Gosto de escrever os meus primeiros esboços à mão. Gosto do som do lápis a arranhar o papel e do acto físico de escrever (sou péssima a escrever no teclado).
O estúdio está cheio de livros, plantas, fotografias de família e posters de teatro e tenho um cadeirão muito confortável onde me sento para escrever ou rever o meu trabalho. É um quarto fantástico e tenho muita sorte em ter um local assim para trabalhar.

- Depois de três romance quais são os seus próximos projectos? Tem intenção de escrever noutros géneros ou quer continuar com que o está a fazer agora?
- Acabei mais dois romances e estou agora à procura de editores para eles. Um é bastante como Sonhar as Estrelas mas o outro é um pouco diferente – mais um mistério, mas ainda com uma história de amor. Vou continuar a escrever o mesmo género de livros e penso que vou continuar a situar algumas das minhas histórias na Escócia. O que me interessa são as pessoas, as famílias, as relações.

- Tem consciência a quantas línguas e a quantos países os seus livros já chegaram?
- Sonhar as Estrelas foi vendido para 6 países for a do Reino Unido e é fascinante ver todas as capas diferentes. (A capa portuguesa é a mais bonita até ao momento!) Os Laços que nos Unem, até agora, só foi vendido para Portugal.

- Lê as críticas aos seus livros? Como reage quando não são positivas?
- Leio as críticas e tenho tido sorte. Quase todas as críticas aos meus livros têm sido boas. De facto, muitas delas têm sido críticas entusiastas. Quando tenho uma crítica negativa sinto-me triste, por vezes aborrecida se o crítico não leu o livro em condições. Mas as críticas negativas já não me perturbam realmente. Houve muitas boas críticas e os meus livros ficaram nas listas finais de candidatos a diversos prémios. Sei que não se pode agradar a todos. Ler é demasiado pessoal.

- Há tantos autores a serem publicados hoje em dia… O que acha que a torna única? O que a faz chegar a mais leitores do que os seus colegas escritores?
- Não sei se serei “única”, mas sou certamente pouco usual no sentido em que as minhas heroínas são sempre mulheres maduras quarentonas. Por causa da sua idade estas mulheres já viveram vidas complexas e sabem o que querem da vida. Elas não estão obcecadas com namorados, malas ou vampiros! Eu escrevo sobre mulheres com um passado, com segredos, com grandes problemas a superar, por isso os meus temas são sérios – doença mental, cegueira, incesto, perda de fé, luto – mas escrevo sobre esses temas no contexto de uma história de grande paixão. Também incluo bastante humor. É-me dito que os meus livros não se conseguem interromper. Recebo algumas “queixas” de leitores que ficaram acordados a noite toda para acabarem um dos meus livros!
Suponho que se gostaram de ler Anita Shreve, Carol Shields ou Jodi Picoult, poderão gostar dos meus romances.
Como ocupa os seus tempos livres?
Leio, vejo filmes, passo tempo com a minha filha em Glasgow e faço colchas com remendos. E passo tempo demais no Facebook!

- E para completar esta entrevista, alguma mensagem para os seus leitores portugueses?
- Estou muito entusiasmada por saber que os leitores portugueses apreciaram os meus livros. Nunca estive em Portugal mas espero viajar aí um dia e conhecê-los. Também espero que quando lerem os meus livros queiram vir visitar as lindíssimas ilhas escocesas sobre as quais escrevo.
Também quero agradecer à Joana por me dar esta oportunidade para falar sobre os meus livros.


Assim concluí mais uma entrevista com uma autora cuja obra tenho gostado muito de acompanhar (em breve colocarei aqui a crítica a Sonhar as Estrelas).
Espero que tenham gostado da entrevista e se quiserem deixar o vosso feedback sobre o que gostaram mais e menos, sobre as perguntas que mais vos interessaram e sobre o que posso melhorar para o futuro, agradeço!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

À conversa com Linda Gillard (parte 1)

Depois de Linda Gillard ter deixado um comentário na crítica que fiz ao seu livro Os Laços que nos Unem, contactei-a para agradecer e para lhe perguntar como tinha conseguido perceber português.
A partir daí iniciámos uma troca de emails que terminou numa pequena entrevista da qual podem ler a primeira parte agora.
Amanhã terão o resto e, até ao final da semana, haverá uma surpresa.
Espero que gostem do que vão ler!


- Quando e como é que descobriu que queria ser escritora?
- Eu sempre escrevi e sempre adorei as palavras. Antes do email eu costumava escrever muitas cartas. Em criança fazia pequenos livros e bandas desenhadas! Eu treinei para actriz, mas também trabalhei como jornalista durante 12 anos, nessa altura tive os meus filhos e voltei a estudar para ser professora. Comecei a escrever ficção, apenas para ocupar o meu tempo, quando estava a recuperar de uma crise de nervos que me fez desistir de ensinar. Nunca pensei que a minha história (Os laços que nos unem) encontrasse alguém para ser editada. Escrevi-a apenas para mim mesma.

- De onde retira as ideias para os seus livros?
- Das pessoas, sempre. As personagens vêm primeiro. Maioritariamente uma heroína, mas por vezes é um protagonista. Não planeio muito os meus livros, apenas começo com uma pessoa ou par de pessoa e depois pergunto a mim mesma uma grande quantidade de questões. “Então e se…?”. Com Sonhar as Estrelas quis explorar a ideia de um herói imaginário (como uma criança tendo um amigo imaginário). Perguntei a mim mesma em que circunstências poderias não saber se um homem realmente existe? Ocorreu-me que se fosses cega, um homem seria apenas uma voz até lhe tocares e uma voz podia ser uma alucinação. Então decidi tornar a protagonista de Sonhar as Estrelas cega de forma a fazer o leitor interrogar-se se o herói não seria apenas imaginação da protagonista! Então turnou-se um livro em grande parte sobre a cegueira. Mas não foi assim que eu o iniciei.

- Muitas das suas histórias são sobre vidas trágicas. É uma forma de lidar com os seus próprios problemas?
- Eu penso que toda a escrita é, de uma certa forma, terapêutica. Claro que comecei a escrever de forma a lidar com os meus problemas. Estava a juntar os bocados da minha vida depois da minha crise e muito disso foi para Os Laços que nos Unem, mas nenhum dos meus livros é autobiográfico. Até agora escrevi 5 romances em 10 anos e descobri que escrever me ajudou a lidar com tempos difíceis, como a morte do meu pai. Os dois romances publicados em Portugal têm mensagens positivas e tento sempre escrever histórias que dêem esperança às pessoas, que as ajuda a continuar em frente.

- Durante grande parte da sua vida viveu em ilhas.De que forma essa vida e o cenário envolvente influenciou a sua escrita?
- Sou inglesa mas vivi na Escócia durante anos. Adoro as ilhas escocesas. Eu vivi na ilha de Skye durante 6 anos e eu também tinha uma casa na ilha de Harris. Agora vivo na ilha de Arran. Eu tentei a vida citadina em Glasgow durante um par de anos mas eu não conseguia habituar-me. Cheguei à conclusão que viver numa ilha é importante para mim. Preciso de estar perto do mar e preciso de paz e sossego – idealmente silêncio – de forma a escrever.
A paisagem é importante para mim e constitui uma parte importante dos meus livros. Sonhar com as Estrelas e Os Laços que nos Unem passam-se ambos em ilhas que conheço bem (Skye e North Uist) e a ilha ela própria é uma personagem da história.


- Quais são os seus escritores favoritos e em que aspectos é que eles mais influenciaram a sua escrita?
- A minha escritora favorita é Dorothy Dunnett, a autora escocesa de Ficção Histórica e penso que ela me influenciou um pouco. Também adoro Georgette Heyer. O seu uso do diálogo e humor impressionaram-me muito. Ela ensinou-me que um herói divertido pode ser sexy! Penso que também fui influenciada pelos livros de românticos de suspense de Mary Stewart. Eu descobri-os quando era uma adolescente nos anos 60 adorei-os desde logo. Os cenários são muito importantes nos livros dela. (Por vezes é uma ilha grega.) Estou certa que foi a Mary Stewart que me ensinou que um lugar pode ser outro “personagem” da história.
Antes de ser escritora foi actriz. Como é que a sua experiência no teatro a ajuda como escritora? Sente que tem maior ligação às personagens por ter sido actriz?
Sabias que muitas mulheres que escrevem ficção foram actrizes? Penso que se foste actor desenvolveste um bom ouvido para os diálogos. Sabes como as pessoas falam e sabes que as pessoas falam de maneiras diferentes. (Irrito-me com romances onde todos soam ao mesmo, independentemente da idade, género ou origem.) Como actor estás familiarizado com contar uma história através de diálogo. Eu penso que isto ajuda a escrever romances mais vivos que nos obrigam sempre a virar mais uma página. Penso que, de certa forma, escrevo as minhas personagens como papéis para actores. (Muitas vezes tenho actores específicos em mente quando estou a escrever.) Escrevo muitos diálogos e sinto que é muito fácil para mim fazê-lo.
Penso que tenho uma profunda conexão com os meus personagens – tanto os homens como as mulheres – e penso que, talvez, isso esteja relacionado com o meu passado na interpretação. Sinto que amo todas as minhas personagens, mesmo as menos simpáticas. É como se fossem meus amigos ou familiares. Representar ensinou-me a tentar compreender a motivação de um personagem, porque pode uma boa mulher fazer uma coisa má. Como actor não podes entrar em palco e apenas representar um “vilão”. Tens de compreender as motivações pelas quais alguém recorreu ao roubo ou ao assassinato. Penso que se um escritor tem esse tipo de entendimento e compaixão torna as personagens mais satisfatórias e complexas.
As pessoas não são a “preto e brando”. Há muitos tons de cinzento. E eu acho os cinzentos muito mais interessantes que os brancos e os pretos.

- Como licenciada em Psicologia interessou-me o facto de alguns dos seus personagens teres perturbações psicológicas. Pesquisa esses problemas ou conhece alguém nessas situações?
- Ambos. Fiz muita pesquisa e conheço pessoas (incluindo eu própria) que têm passados clínicos com perturbações mentais.

- E porque se interessa por esses temas?
- No Reino Unido and há um grande stigma associado com a doença mental. Fiquei chocada quando li num inquérito que 76% das pessoas questionadas disseram que não achavam que a doença mental fosse uma doença genuína! Quando fui diagnosticada com uma ligeira tendência bipolar senti dificuldade em obter informação sobre a doença. A maioria das pessoas não sabia nada sobre ela. A depressão também é um enorme problema mas as pessoas no Reino Unido – sobretudo homens – não sentem que possam falar sobre isso. Tentam escondê-lo, o que, claro, só piora a condição.
Escrevi sobre problemas psicológicos (e sobre cuidar de pessoas com estes problemas) e sei que os meus livros já ajudaram pessoas. Tenho tido leitores que me abordam em eventos e me dizem “Não fazia ideia até ler Os laços que nos unem que o que se passava de errado com a minha mãe/marido/irmã era uma desordem bipolar”. Uma mulher, cujo marido bipolar tinha cometido suicídio, disse-me “Agora quando quero que alguém saiba como é viver com a doença bipolar, dou-lhes o seu livro”. Uma adolescente escreveu-me para me dizer que após ler Os laços que nos unem tinha conseguido parar de se auto-mutilar (cortar-se) e tinha começado a escrever poesia.


- De todos os seus personagens, com qual se identifica mais?
- Estranhamente, identifico-me mais com os meus heróis do que com as minhas heroínas! Suponho que o personagem com quem me identifico mais é Calum, o professor de Os laços que nos unem. O modo como ele ensina é o modo como eu ensinava. Ele é o tipo de professor que eu era e ele fugiu da cidade para uma ilha, como eu.


Destaque Porto Editora



Sai já no próximo dia 23 o novo romance de Catherine Clément inspirado pela descoberta que a autora fez do misticismo que envolve Dom Sebastião aquando de uma visita sua a Portugal.
O livro chama-se Dez Mil Guitarras e promete dar uma nova perspectiva sobre a própria Europa a partir de uma história que nos é tão querida!


Marrocos, 1578: dez mil guitarras jazem ao abandono no campo de batalha de Alcácer-Quibir. D. Sebastião desapareceu. Morto ou vivo? Há quem espere por ele…
Ao contar-nos essa espera, Catherine Clément oferece-nos uma truculenta galeria de retratos de uma Europa em mutação: o peso dos Habsburgo, a violência das guerras religiosas, a loucura do Imperador da Áustria, a rebelião da jovem rainha Cristina da Suécia e a sua paixão por Descartes.
Composto como uma ópera, pleno de fantasia e de verdades pouco conhecidas, o romance dá voz a personagens memoráveis, como esse famoso rinoceronte – que atravessou a Índia a toda a largura e que, depois de ter navegado de Goa para Lisboa, se encontra enjaulado para deleite de soberanos: um jovem rei português, um velho rei de Espanha, um imperador alquimista, uma rainha bárbara.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Os olhos amarelos dos Crocodilos - Passatempo

Este é um romance sobre uma mentira, mas também sobre a amizade e o amor, o dinheiro e a traição, o medo e a ambição.

A acção desenrola-se em Paris. Duas irmãs. Iris é uma mulher muito bonita, rica, elegante e sofisticada, mas vive desencantada com a vida e com o seu casamento. Joséphine é uma intelectual, historiadora, muito menos bonita do que a irmã e com uma vida bem mais difícil. Casada, tem duas filhas, vive nos subúrbios e trabalha para pagar as contas.

Certo dia, num jantar, Iris faz-se passar por escritora. Presa na sua mentira, convence a irmã a escrever o livro que ela própria assinará. Abandonada pelo marido, cheia de dívidas, Joséphine submete-se, como sempre, aos caprichos da irmã. Mas esta é uma decisão que vai mudar o destino destas duas mulheres.

A escritora francesa Katherine Pancol traça com mestria um retrato real e vivo de mulheres que tentam triunfar na carreira profissional, na vida familiar e alcançar o reconhecimento social. Mas que, por baixo desta aparente vida de sucesso, escondem uma profunda infelicidade, falta de confiança e frustração.

Os Olhos Amarelos dos Crocodilos é uma verdadeira lição de vida. Este romance, um verdadeiro best-seller em Espanha e França, dá-nos a conhecer as mulheres que somos, as que queremos ser, as que nunca seremos e as que talvez sejamos um dia. Mulheres à procura de um caminho na vida, em busca de si próprias e à descoberta de novos amores.


Tenho a certeza que, como eu, são muitos os leitores que esperam ansiosamente por ler este livro de Katherine Pancol.
Com um título bizarro e misterioso e uma sinopse ainda mais interessante, o livro
Paris como pano de fundo e a própria escrita como força motriz dos problemas na relação entre as duas irmãs. Para mim parece-me um cenário sedutor para que nos iniciemos neste romance!

Para corresponder às expectativas dos leitores tenho dois exemplares deste livro para oferecer.
Não peço nada de muito difícil aos meus leitores, apenas a resposta a três questões.
Participem até dia 20 deste mês e boa sorte a todos!


Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.

domingo, 12 de setembro de 2010

Destaque Planeta

Chega já amanhã o dia em que a Planeta Manuscrito vai engrossar a sua excelente colecção de romances de Fantasia com Imortal da autora Gillian Shields.
O início de mais uma saga altamente elogiada e que promete agarrar os leitores que talvez não tenham de esperar muito para poder ler a sequela Betrayal.


Entre o sobrenatural e a história de amor, Imortal é um romance intenso e perturbador que entrelaça passado e presente, amor e amizade, forças sobrenaturais e criaturas extraordinárias. O Colégio de Wyldcliffe Abbey para Raparigas, a nova escola da protagonista da história, Evie, é o local onde tudo acontece: a paixão por Sebastian, as visões fantasmagóricas e angélicas de uma rapariga estranha, o vislumbre de fragmentos de um passado que desconhece, a experiência do primeiro amor.

Intercalando o dia-a-dia de Evie no exigente Colégio e as entradas de um diário antigo, Imortal transporta o leitor para dois mundos aparentemente distintos mas muito próximos.

sábado, 11 de setembro de 2010

Saber Perder - Vencedores do passatempo


Mais um fantástico título que três seguidores do blog vão poder ler. Para os restantes, não se preocupem pois durante a próxima semana vão ter mais oportunidades de encher as vossas prateleiras!

Bruna Silva

Susana

ester-duraes

Parabéns a todos, em breve a editora enviar-vos-á os prémios!

Conflitos - Vencedor do passatempo


A Civilização tem, realmente, uma selecção de excelentes livros e, por isso mesmo, não me admirei com mais uma excelente afluência. Infelizmente só posso premiar uma pessoa, neste caso uma leitora.

Renata Gomes Ferreira

Parabéns, em breve receberás o prémio em casa!

Desaparecidos - Vencedores do passatempo


Obrigado a todos pela excelente participação neste passatempo. Apesar de ter sido reservado aos seguidores do blog - que merecem esta exclusividade pela sua fidelidade, que eu muito agradeço - o número de respostas superou os melhores resultados que vinha tendo até agora.
E, sem mais demoras, os vencedores...

mira46

Portugal Creative

Ana Farelo

Parabéns a todos, em breve a editora enviar-vos-á os prémios!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Escolhida (L. J. Smith)

A meu ver este livro é bastante diferente dos outros da colecção. Nos outros livros o protagonista masculino é sempre um vampiro que se distingue do restante Mundo da Noite pelos seus valores morais e que se vira contra o seu próprio mundo por amor a uma rapariga inocente que nada sabe do Mundo da Noite.
A história que trata este livro é completamente diferente. Rashel não é uma menina inocente e fora do Mundo da Noite, ela vê a sua mãe ser morta por um vampiro e por isso torna-se caçadora de vampiros, por este motivo, trata de um mundo que ela odeia e pretende destruir, mas o inesperado acontece pois ela apaixona-se por um dos seres que mais odeia um vampiro.
E não se trata de um vampiro bonzinho cheio de respeito pela vida humana, mas um vampiro cruel sendo temido dentro da sua própria comunidade.
Claro que isto traz uma grande lufada de ar fresco a este género de livros e torna este em particular ainda mais interessante, recheando o livro de mistério e surpresas que nos obriga a ler o livro quase sem parar para respirar.




Autor: L. J. Smith


Editora: Editora Planeta


Páginas: 240


Género: Fantasia

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Destaque Porto Editora

A Porto Editora lança hoje o O Esplendor da Vida, romance de Sveva Casati Modignani que
funciona como sequela a Desesperadamente Giulia, continuando a história de Giulia de Blasco, uma das protagonistas mais inesquecíveis da autora que, inclusivamente, ganhou vida através da actriz Tahnee Welch numa mini-série para a televisão italiana.
Apesar de o livro já ser de 1991 estava até agora inédito em Portugal, pelo que será um excelente acontecimento para os fãs da autora!


Giulia de Blasco é uma escritora de sucesso que venceu uma difícil batalha contra o cancro e conquistou o amor do cirurgião Ermes Corsini. Apesar disso, Giulia não consegue encontrar a serenidade que tanto deseja. O seu filho Giorgio, de dezasseis anos, atravessa uma adolescência conturbada e acaba por influenciar negativamente a relação de Giulia e Ermes e fazer Giulia questionar as suas capacidades como mãe. É no meio destas dúvidas e incertezas que surge Franco Vassalli, um enigmático e fascinante empresário, habituado a conseguir tudo o que quer…
Para Giulia começa assim mais um período dramático e intenso da sua vida.
Depois de Desesperadamente Giulia, Sveva Casati Modignani dá continuação à história de Giulia de Blasco, uma das personagens-chave mais emblemáticas de toda a sua obra.

69 Contos Urbanos de Vícios Privados - Vencedores do passatempo


Obrigado a todos os que participaram neste passatempo. Com algum atraso, pelo qual peço desculpa, ficam aqui os três vencedores.

Rute Fragoso

Alberto Viana

Ricardo Serôdio

Ainda hoje, durante a tarde, vou colocar os vossos prémios nos CTT!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Saber Perder (David Trueba)

Este romance é para aquelas pessoas que conseguem encontrar beleza nas coisas simples da vida.
Não é um romance glamoroso cheio de personagens excitantes, nem um livro de aventuras que nos faça vibrar, nem sequer um livro de fantasia para nos fazer sonhar.
O enredo é simples, os personagens são simples, não há neles nada de muito especial que nos desperte particularmente o interesse. Não sou bons, nem maus, não são particularmente inteligentes, bonitos ou ricos. São semelhantes a pessoas com que nos cruzamos todos os dias, os seus problemas, lutas e sonho poderiam ser o de qualquer um deles… O de qualquer um de nós… Mas é precisamente isso que este livro tem de especial fala-nos da realidade, daquela que tantas vezes nos queremos alhear, nos filmes que vemos, nos livros que lemos…
Mas por vezes, apenas por vezes, é bom reflectirmos sobre a nossa realidade, lermos sobre ela, principalmente quando se trata de um livro tão bom como este. Por vezes o simples e o realista é melhor que a mais complexa das fantasias.



Autor: David Trueba


Editora: Objectiva


Páginas: 494


Género: Romance

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Desaparecidos (Michael Grant)

Este livro tem desde do inicio uma premissa muito original e interessante, em que por todo o mundo os adultos desaparecem e ficam apenas as crianças com menos de 15 anos sem ninguém que olhe por elas.
As personagens neste livro são muito marcantes e conseguem fazer-nos ver o seu mundo pelo ponto de vista delas trazendo ao leitor emoções bastante fortes e contraditórias. Ora sentimos uma forte empatia pelos personagens, ora nos espantamos com as barbaridades que simples crianças são capazes de fazer.
No meu entender este livro não se dirige apenas a um público jovem mas ao público em geral pois este livro pode ser uma inteligente metáfora para muitas realidades culturais dos nossos dias, como por exemplo os meninos de rua que se vêem todos os dias em situações semelhantes sem o adulto que os guie e tome conta deles.
Por outro lado, podemos pensar neste livro como uma metáfora à anarquia desejada por tantos e imaginar o que aconteceria se não houvesse um poder que nos orientasse.
Este livro apesar de viciante e de ser puro entretenimento do principio ao fim é muito mais do que aparenta e tem lições valiosas para dar não só aos jovens como aos adultos.



Autor: Michael Grant


Editora: Editora Planeta


Páginas: 416


Género: Fantasia

Destaque Gailivro



É já hoje que chega às lojas um dos romances de Fantasia que teve presença em muitas das listas de melhores livros do ano passado, Criaturas Maravilhosas.
Trata-se, obviamente, de uma das grandes apostas editoriais do ano e o seu sucesso, a julgar pelo "falatório" nos blogs, está certamente garantido.
Um romance gótico cujas quase 500 páginas não deverão assustar os jovens adultos a quem se dirige!







Alguns amores estão destinados a acontecer…
Outros estão amaldiçoados.
Lena Duchannes é diferente de qualquer pessoa que a pequena cidade sulista de Gatlin alguma vez conheceu. Ela luta para esconder o seu poder e uma maldição que assombra a família há gerações. Mas, mesmo entre os jardins demasiado crescidos, os pântanos lodosos e os cemitérios decrépitos do Sul esquecido, há um segredo que não pode ficar escondido para sempre.
Ethan Wate, que conta os meses para poder fugir de Gatlin, é assombrado por sonhos de uma bela rapariga que ele nunca conheceu. Quando Lena se muda para a mais infame plantação da cidade, Ethan é inexplicavelmente atraído por ela e sente-se determinado a descobrir a misteriosa ligação que existe entre eles.
Numa cidade onde nada acontece, um segredo poderá mudar tudo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Destaque Contraponto

Já está nas livrarias o romance Um Amor em Segunda Mão, lançado pela Contraponto.
Mesmo eu que não sou muito interessada em roupas e moda tenho de admitir que a lindíssima capa e a original premissa do livro me deixa muito interessada em lê-lo!


Um Amor em Segunda Mão conta a história de Phoebe Swift, uma especialista em história da moda que decide deixar o seu emprego na prestigiosa leiloeira Sotheby’s para abrir o seu próprio negócio – uma pequena loja de roupa vintage no Sul de Londres, chamada Vintage Village. Ao mesmo tempo, Phoebe está a lidar com a recente perda da sua melhor amiga, Emma, e com a separação do seu noivo. Por isso, refugia-se no trabalho – restaurando as maravilhosas e antigas peças de roupa que compra, revendendo-as para que tragam algum glamour à vida das suas clientes. Mas Phoebe não consegue deixar de pensar nas “vidas passadas” destas roupas – nas histórias que contariam se pudessem falar.
Um dia conhece Thérèse Bell, uma senhora de idade, de origem francesa, com uma belíssima colecção de moda para vender. Entre os fatos elegantes e vestidos de alta-costura, Phoebe encontra um casaquinho de criança azul que data da época da Segunda Guerra Mundial – uma peça que a Sr.ª Bell se recusa a vender. À medida que se vão tornando amigas, Phoebe vai escutando a triste e inspiradora história por trás do casaquinho azul – e vai descobrir uma ligação inesperada entre a vida da Sr.ª Bell e a sua, uma ligação que lhe permitirá libertar-se da dor do passado e voltar a amar.

Destaque Dom Quixote

No final deste mês a Dom Quixote vai lançar um romance que fará as delícias dos apreciadores de ficção histórica.
Trata-se de As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia escrito por Miguel Real, também autor do intrigante Memórias de Branca Dias.



Neste manuscrito, o autor ficciona a vida da Rainha D. Amélia em doze pequenos capítulos, equivalente a um por cada mês do ano, or ganizados em quatro grandes partes, seguindo o ritmo das esta ções do ano, da Primavera, na infância, ao Inverno triste da sua velhice. Um documento pungente, doloroso e comovente, forte mente crítico de Portugal e dos Portugueses, permanentemente iludidos pelas artimanhas de elites ineptas e ignorantes.

sábado, 4 de setembro de 2010

D. Luísa Francisca de Gusmão Medina Sidónia – Rainha de Portugal (Maria do Pilar Vasconcelos)

Este livro é indispensável para todos os amante da história, fundamental para conhecer quem foi afinal D. Luísa de Gusmão. Não tão famosa como outras rainhas de Portugal merecia, no entanto, maior importância do que aquela que lhe é dada.
No livro, com uma linguagem simples mas com todo o rigor, é-nos apresentada esta grande mulher tão à frente do seu tempo.
Casaram-na com D.João pensando que o tornariam submisso à dominação Espanhola. Mas cometeram um grande erro. D. Luísa via mais longe e era orgulhosa e ambiciosa e encarava como seu destino reinar e não servir. Teve um papel chave na conquista da independência de Portugal e recebeu o recebido titulo de rainha.
Mas para além da sua inteligência e orgulho, foi uma boa esposa, uma mãe extremosa e uma rainha dedicada ao povo português que muito ajudou numa época muito delicada em que ainda mal a independência tinha sido obtida. E quando chegou a altura foi uma regente forte, mas boa e justa, para com o povo que adoptou como seu.
A capa do livro não podia ser melhor mostrando-nos o retrato de D. Luísa onde pelas suas feições se vê bem o seu orgulho, inteligência e carácter forte. O livro é pequenino e lê-se muito bem - para os leitores mais afincados uma tarde chegará perfeitamente - mas não será uma perda de tempo, mas sim uma excelente experiência.




Autor: Maria do Pilar Vasconcelos


Editora: Papiro Editora


Páginas: 152


Género: Romance Histórico

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fora-da-lei - Vencedores do passatempo


Espero que tenham podido ler a crítica a este livro que fiz há algum tempo. Se a leram sabem que se trata de uma versão muito interessante do mito do Robin dos Bosques.
Por isso mesmo espero que estes três leitores que vão receber o livro em casa o apreciem tanto como eu!

Isabel Cristina Azevedo

Maria Major

knuckles33

A vossa morada já foi enviada à editora para que vos faça chegar os livros!

D. Luísa Francisca de Gusmão Medina Sidónia – Rainha de Portugal - Vencedores do passatempo


Ainda mais vencedores, desta vez para um romance histórico cuja opinião poderão ler em breve aqui no blog.

Ester da Silva Almeida

Neuza Filipa Silva Simões Pinto

Parabéns a ambas, em breve a editora enviar-vos-á os prémios!

Despindo a Alma - Vencedores do passatempo


Mais dois vencedores, desta vez são duas leitoras:

Liliana Cristina Moutinho da Costa

Joana Rodrigues Santos Pereira

Parabéns a ambas, em breve a editora enviar-vos-á os prémios!