A Bertrand acabou de lançar uma espécie de continuação do bestseller Comer, Orar, Amar que estará em breve nas salas de cinema.
Parece-me um prometedor livro sobre o amor e o casamento e os efeitos mútuos de associar ou confundir um com o outro.
No final do seu best-seller Comer, Orar, Amar, Elizabeth Gilbert apaixonou-se por Felipe – um brasileiro com cidadania australiana que vivia na Indonésia quando eles se conheceram. Instalando-se na América, o casal jurou fidelidade eterna um ao outro, mas também jurou nunca, jamais, sob quaisquer circunstâncias, contrair matrimónio. (Eram ambos sobreviventes de divórcios difíceis. Não é preciso dizer mais.) Mas a providência interveio, um dia, sob a forma do Governo dos Estados Unidos da América, o qual – depois de deter inesperadamente Felipe na travessia de uma fronteira americana – deu uma escolha ao casal: ou se casavam ou o Felipe nunca mais seria autorizado a entrar no país outra vez. Tendo sido sentenciada a contrair matrimónio, Gilbert lidou com os seus receios relacionados com o casamento mergulhando neste tópico, tentando descobrir (através de pesquisas históricas, entrevistas e muita reflexão pessoal) o que significa este insistentemente duradoiro e antigo costume. O resultado é Comprometida – Uma História de Amor, uma contemplação sagaz e inteligente acerca do casamento, que desaloja mitos, desenleia medos e sugere que, por vezes, até a mais romântica das almas tem de trocar as suas fantasias amorosas pelas responsabilidades e pela humildade da idade adulta. As memórias de Gilbert – destinadas a transformarem-se num acarinhado manual por qualquer pessoa reflexiva que esteja prestes a casar – é, em última instância, uma celebração realista do amor, com todas as complexidades e consequências que o verdadeiro amor traz, na vida real.
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