Destaques Presença

Tenho vontade de ler o que promete ser um diferente e original romance histórico. O Sabor do Perigo - desde logo um título muito atraente - pega num conjunto de personagens muito interessante num cargo inesperado e promissor como motor da narrativa.

Na Itália do século XVI, Ugo DiFonte e a filha, Miranda, são levados para a corte do Duque Federico, onde este lhe ordena que seja o seu provador de comida, um cargo tão perigoso quanto os seus inúmeros inimigos. Em breve Ugo aprende a mover-se entre venenos, antídotos, conspirações e intrigas palacianas, mas o maior desafio ainda está para vir: proteger a filha dos seus muitos pretendentes – que incluem o cozinheiro e o próprio Duque – quando qualquer refeição pode ser a última…

Uma narrativa que combina as doses certas de suspense e humor resultando num romance irresistível, bestseller numa dezena de países.

Não li o primeiro volume desta saga mas fiquei imensamente intrigada, agora ao ler a sinopse do segundo volume, para esta história que não parece seguir o mesmo trilho das mais populares histórias de vampiros.

Este título dá sequência ao sensacional A Sociedade do Sangue, romance decididamente inovador em relação às obras do género. No volume anterior, Ariella descobre que a sua mãe afinal está viva e vai viver com ela numa pequena cidade da Florida. Mas então, uma a uma, as pessoas e as coisas que lhe são queridas começam a desaparecer… Entretanto, nas interacções com as sociedades dos vampiros e dos humanos, os dons inerentes à hereditariedade de Ariella vão sendo despertados…

O facto de a jovem heroína ser meio vampira meio humana permite à autora explorar pontos de vista muito interessantes.

Saber Perder - Passatempo

As relações entre quatro sobreviventes tecem um retrato apaixonante do mundo de hoje. Amor, desilusão, morte, traição, sexo, esperança são alguns dos ingredientes que compõem este romance extraordinário.

Sylvia cumpre dezasseis anos no dia em que começa este romance. Para celebrar o aniversário, organiza uma falsa festa que tem só um convidado. Horas depois, sofre um acidente que a levará a descobrir a complexa intensidade da vida adulta.

Lorenzo, pai de Sylvia, é um homem divorciado que tenta esconder o vazio que o abandono da mulher e o fracasso no trabalho deixaram na sua vida. O desencanto e a frustração levam-no a ultrapassar fronteiras que nunca julgara possíveis.

Ariel é um jovem jogador de futebol que deixa Buenos Aires para jogar numa equipa espanhola. Esmagado a princípio pelo frio anonimato da grande cidade, não tardará a ouvir o estádio entoar o seu nome em êxtase.

Leandro, velho reformado, está numa fase da vida em que assiste a mais enterros do que nascimentos. Mas descobre para sua surpresa que ainda está em idade de ser tocado por uma fascinante obsessão.

Tenho hoje a oportunidade de fazer mais três leitores felizes com um exemplar deste delicioso romance.

São as habituais três perguntas para responder até dia 7 de Setembro e depois esperar que a sorte vos sorria no sorteio!

Visitem a página da Objectiva sobre este livro e leiam o excerto que lá está.

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Filhas das trevas (L. J. Smith)

Aqui está outra série de livros que só vai melhorando a cada livro que sai. Apesar dos livros desta colecção serem bastante diferentes dos livros da saga Crónicas Vampíricas, já que a mitologia que cerca os vampiros destas histórias é bem diferente, a qualidade de escrita cativante e envolvente de L.J. Smith mantem-se.

Este livro tem um enredo bem mais complexo do que o primeiro e a meu ver pode ser também lido por um público mais abrangente e têm também uma grande componente de mistério que parece quase saída de um policial, na verdade em alguns momentos a Mary-Lynnette fez-me lembrar um pouco a Nancy Drew, com uma mente muito sagaz e curiosa. Por este motivo acho que este livro tem potencial para agradar a leitores que tradicionalmente não leiam livros sobre vampiros.

Claro que se mantém a parte romântica, não desiludindo assim os fãs da autora, e posso dizer-vos que para mim a Mary-Lynnette e Ash são dos casais mais fantásticos e improváveis da literatura fantástica.

Outra coisa que não posso deixar de notar é que apesar de este livro só agora (graças à Editora Planeta) ter sido lançado no nosso país, foi originalmente editado em 1996 e continua muito actual sendo capaz de rivalizar com qualquer outra saga de fantasia recente e mesmo ficar a ganhar. É também de elogiar as capas portuguesas que são sem duvida muito mais bonitas e apelativas a meu ver que as das edições originais.

Autor: L. J. Smith


Editora: Editora Planeta


Páginas: 272


Género: Fantasia

Conflitos - Passatempo

Tenho hoje a excelente oportunidade para oferecer um exemplar de Conflitos.

É a minha primeira, mas espero que não a última, com a editora Civilização, que tem um excelente catálogo.

Para responderem às questões basta lerem o destaque que fiz ao livro, aqui. Têm até dia 3 de Setembro. Boa sorte!

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Destaques Bertrand

A Bertrand lançou este mês vários títulos muito interessantes com maior destaque para a A independência de uma mulher onde Colleen McCullough inventa um futuro para uma das personagens inesquecíveis de Orgulho e Preconceito.

Toda a gente conhece a história de Elizabeth Bennet, que se casou com Mr. Darcy em Orgulho e Preconceito. Mas o que aconteceu a Mary, a sua irmã?

Todas as irmãs de Mary conquistaram o seu destino: Jane tem um casamento feliz e uma grande família; Lizzie e Mr. Darcy ganharam uma extraordinária reputação social; Lydia conquistou uma reputação bem diferente; e Kitty é requisitada pelos salões mais luxuosos de Londres. Mary, por outro lado, é uma mulher transformada, agora independente de obrigações familiares. Decide escrever um livro onde põe a nu os males do seu país e o drama dos pobres. Mas as suas viagens de pesquisa irão colocar em risco a sua própria vida – e acabarão por lançá-la nos braços do homem que a inspirou.

Aos dezassete anos, Allegra sente-se invisível: os pais ignoram-na, os colegas da escola nova não socializam com ela e o belo Gabrielle, com quem sonha de noite, trata-a como se ela fosse sua irmã.

Por outro lado, Luisa, de trinta e cinco anos, sente-se sufocada. É solteira, vive uma crise dos trinta anos e divide o seu afecto entre as duas únicas amigas e o amante. Em part-time, claro, porque ele é casado.

Allegra e Luisa não se conhecem, até que um acidente vem juntá-las. E se ao princípio a convivência é tempestuosa, acabam por tornar-se melhores amigas.

Sangue-do-Coração (Juliet Marillier)

Criticar esta autora nunca será neutro da minha parte, uma vez que se trata de uma das minhas autoras preferidas.

Neste caso a Juliet trouxe-nos um reconto da história da Bela e o Monstro excepcionalmente conseguido. Pelo que tenho lido nas criticas grande parte dos leitores consideram este o pior trabalho da autora eu sou obrigada a discordar. Este não é para mim o seu pior livro apesar de para mim se distinguir bastante dos outros porque penso que se dirige a um público mais adulto.

Ambos os personagens Caitrin e Anluan tem um passado bastante sombrio que encobre segredos obscuros, ambos vivem no medo e não sabem como o evitar. E, ao contrário da maior parte das historias da Juliet, não se trata de um amor à primeira vista, mas de um amor pelo qual ambos vão ter de lutar.

Gostei muito da forma como esta história trata as aparências e nos mostra como são enganosas pois os aparentes vilões tornam-se os heróis no final da história e uma personagem aparentemente bondosa e inofensiva é na verdade a vilã da história. O final dá também uma reviravolta completamente inesperada que deixa o leitor de boca aberta.

Mas o que gostei mesmo mais nesta história é que o “Monstro” no final não se transforma num príncipe encantado, porque a sua “Bela” o ama exactamente como é com todas as suas qualidades e defeitos. E afinal não é isso o amor?

Autor: Juliet Marillier


Editora: Bertrand Editora


Páginas: 400


Género: Fantasia

Destaque Camões & Companhia

Ainda não tive oportunidade de ler nenhum dos títulos desta chancela da Saída de Emergência mas tenho vindo a reparar na qualidade e diversidade dos títulos publicados, capazes de diversificarem o tipo de leituras dos fãs de fantasia.

Os dois títulos mais recentes são Os Passos Perdidos e Melincué.

Os Passos Perdidos

Um livro estimulante, quase mítico. Representativo daquilo a que o próprio Alejo Carpentier chamou “o real maravilhoso americano”, este romance constitui uma busca das origens, a procura de uma Idade de Ouro perdida. A personagem central dispõe-se a subir Orenoco, na Venezuela, em busca de um tempo primordial, tentando assim alcançar as raízes da vida. Desfilam nesta obra os mineiros dos campos de petróleo, os padres missionários, os vaqueiros, os astrólogos, as prostitutas em busca do El Dorado, os índios dos lugares visitados, os espíritos, os rituais, as histórias e os mitos de um tempo em que um homem branco ainda não pisara o continente americano.

Para Carpentier, a América é um repto de um “novo mundo” apressadamente entrevisto por viajantes e poetas, poucas vezes correctamente apreendido.

Melincué

Os filhos do morto, a mãe dos filhos do morto, a criada da mãe dos filhos do morto e, naturalmente, o morto antes de morrer: todos contam partes de uma história que dura mais de trinta anos e tem mortos no começo, no meio e no fim, e que mais do que tudo é uma história de amor. Do amor entre um pai e os seus filhos, do amor devoto de uma filha ao seu pai, e do amor transparente entre dois amigos.

Esta é a atracção anedótica deste livro, potenciada pelo talento da escrita de Maria Cecilia Muruaga que, na sua surpreendente primeira novela, usa uma prosa reflexiva e madura, com um fino conhecimento da arte de narrar e permite que os contraditórios sentimentos dos personagens de Melincué invadam e interpelem os dos seus leitores de forma inesquecível.

D. Luísa Francisca de Gusmão Medina Sidónia – Rainha de Portugal - Passatempo

A autora, no patamar supremo da sua produtividade intelectual, depois de um percurso profissional, social e familiar assinalável, cria este romance de cariz histórico centrado na figura de uma grande mulher, a rainha Luísa Francisca de Gusmão Medina Sidónia. Percorrem-se com facilidade e rapidez as suas páginas leves, feitas de uma escrita pouco rebuscada, quase despretensiosa e simples, mas uma escrita muito precisa na sua aplicação, quer na caracterização das personagens envolvidas quer na descrição sóbria dos acontecimentos relatados. Como mulher de fina educação, de requintada sensibilidade feminil e superior inteligência, está bem munida para escalpelizar sentimentos humanos em profundidade, para perceber e valorizar as influências entre pessoas, os jogos em causa e os seus contextos, também os objectivos que ditam o comportamento de cada personagem que aborda.

O Páginas com Memória e a Papiro Editora têm para oferecer dois exemplares deste romance histórico.

Para se habilitarem apenas têm de responder correctamente a algumas perguntas até dia 27 de Agosto.

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O Olho de Jade (Diane Wei Liang)

Eu não sou fã de livros policiais ou dos tradicionais livros de mistério, simplesmente não são para mim livros muito apelativos.

No entanto, logo pela sinopse e pela capa este livro chamou-me a atenção, em primeiro lugar pelo lugar exótico em que se passa a acção e pela protagonista ser uma jovem em vez do tradicional detective e em segundo lugar pela busca estar relacionado com um artefacto histórico e eu sou uma amante incondicional de arqueologia, por isso pareceu-me uma boa premissa.

E surpreendeu-me bastante afinal o livro centrar-se mais nas personagens e nas relações entre elas do que propriamente no mistério, embora este também esteja presente.

Adorei as descrições de Pequim e da sua história, o que tornou este livro bastante enriquecedor para mim dando-me boas lições sobre a cultura chinesa, a sua riqueza, exotismo e grandes diferenças da nossa cultura ocidental. Este livro permitiu-me uma pequena viagem a Pequim e não fiquei desiludida, antes me deixou completamente fascinada e rendida à sua grandiosidade.

Mei também me deixou bastante surpreendida pela sua independência e desembaraço, numa sociedade onde o tradicionalismo anda de mãos dadas com a modernidade, são poucas jovens mulheres que levam uma vida independente. No entanto Mei é uma personagem feminina forte que apesar de admirar a sua cultura não se subjuga à mesma.

Um livro raro e fascinante.

Autor: Diane Wei Liang


Editora: Bizãncio


Páginas: 214


Género: Romance/Policial

Desaparecidos - Passatempo

Mais um passatempo para ganharem um fantástico livro da Planeta Editora.

Passem por aqui e respondam correctamente às perguntas e ficam habilitados a um de três exemplares.

Participem até dia 31 deste mês! E, como sempre, boa sorte!

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A Rainha Sol (Christian Jacq)

Este livro começa por nos realatar o final do reinado de Akhenaton, que se encontra enfraquecido devido ao isolamento auto-imposto de Nefertiti, a Grande Esposa Real.

Akhenaton, desta forma começa a esquecer-se de que é ser um faraó e dedica-se quase unicamente à sua função do sacerdote de Acton, explica assim o autor como surge o famoso hino de Akhenaton a Acton que se revela não apenas o primeiro monoteísta mas um dos maiores poetas da antiguidade. Agrada-me bastante o facto do livro começar por esta parte da história e que nos desvende um pouco de quem foram Akhenaton e Nefertari, tão famosos na história, quanto misteriosos. No entanto enquanto o faraó se encontra perdido no seu fervor religioso o país encontra-se governado por poderosos corruptos e à beira de cair na guerra civil.

No meio de toda esta confusão surgem Akesa a terceira filha do faraó e Tutankaton meio irmão do mesmo, que se casam e após a morte de Akhenaton ascendem ao trono. Uma das coisas que não gostei foi o facto do autor ter mudado o verdadeiro nome da princesa Ankhsenamon, para a Akesa, fugindo assim ao fundamento histórico. Para além disso a maior parte dos factos históricos comprova que ambos eram meios-irmão como acontecia com muitos dos casais reais do Egipto e não tio e sobrinha e eram também mais jovens no inicio do seu reinado que o autor nos apresenta, sendo Tutankamon apenas uma criança de nove anos e não um adolescente como nos quer fazer querer o autor.

No entanto, não deixa de ser notável a forma como ele reflecte a dificuldade do inicio do reinado de ambos sendo obrigados a governar apenas em nome e mesmo assim demonstrando-se jovens cheios de sonhos e força. Gostei também da forma como tentou desvendar de forma lógica muitas lacunas históricas que ainda permanecem sobre esta época. E tirando os factos que referi o livro contem um grande rigor histórico desvendando-nos como era a vida dos Antigos Egípcios naquela época. Um relate histórico cheio de acção, interesse e sensualidade.

Autor: Christian Jacq


Editora: 11 x 17


Páginas: 592


Género: Romance Histórico

Destaque Presença

É hoje que a Presença lança um clássico de Ficção Científica cuja adaptação cinematográfica já está na calha, produzida por Steven Spielberg.

Em breve espero ter a opinião sobre este livro para partilhar convosco!

A família Grove já se tinha confrontado com a amiga imaginária da pequena Polly, a filha mais nova. Tinha sido um período atribulado mas, assim como viera, fora esquecido. Porém, quando já não seria de esperar, é Mathew que aos onze anos começa a ter estranhos diálogos com um personagem aparentemente imaginário. A princípio, os pais tentam não se preocupar, mas torna-se evidente que, longe de ser imaginário, aquele «amigo» possui características claramente alienígenas. A situação por se descontrolar e Mathew fica exposto à atenção dos meios de comunicação e, mesmo, dos sombrios lobbies governamentais.

John Wyndham Parkes Lucas Beynon Harris, nasceu no Reino Unido, em Knowle a 10 de Julho de 1903, tendo vindo a falecer em 1969. Após ter tentado várias profissões, John Wyndham começou a escrever na década de 1930, mas o seu primeiro grande êxito deveu-o a O Dia das Trífides, publicado em 1951. Seguem-se diversos outros títulos, que inspiraram várias versões cinematográficas. O aspecto mais impresionante das suas obras é o facto de os invasores alienígenas não se apresentarem como monstros, mas surgirem discretamente dentro da normalidade do quotidiano. Interessante também, nas suas obras, é a visionária lucidez com que denuncia a exploração dos recursos ambientais pela humanidade.

Helena de Tróia - Volume II (Margaret George)

Esta segunda parte, que no livro original se encontrava conjuntamente com a primeira, relata-nos a vida de Helena após o inicio da Guerra de Tróia. Eu tinha altas expectativas para este livro pois tinha adorado primeiro volume, mas fquei um pouco desiludida.

A autora centra-se demasiado na batalha esquecendo-se de desenvolver a história das personagens como tão bem tinha feito no primeiro volume.

Basicamente o livro passa-se toda em torno da Guerra de Tróia relatando os seus vários momentos e as baixas que a guerra vai fazendo. Assim as histórias das personagens ficam bastante empobrecidas e até monótonas e previsíveis com um Paris e Helena cheios de remorso pela Guerra que provocaram. A história de amor é neste volume muito mais reduzida e pouco emocionante.

Para além disso, a autora quase não nos dá noção do percurso temporal, à medida que vamos lendo não sabemos se passaram dias ou anos. Ficamos surpreendidos com as rugas de Helena quando ainda a julgamos jovem, obviamente isto prejudica bastante o envolvimento do leitor na história.

Penso que foi um grande erro separar este volumes, pois o primeiro volume, a meu ver, compensaria o segundo bem menos interessante, assim torna-se um livro bastante mais empobrecido que o primeiro.

Autor: Margaret George

Editora: Chá das Cinco

Páginas: 352

Género: Romance Histórico

Despindo a Alma - Passatempo

Em Despindo a Alma Maria Lucinda de Aguiar conduz-nos pelas passagens secretas e labirínticas da alma feminina, seus recantos íntimos e complexos, pintando paisagens e memórias segundo a linguagem dos afectos.

Maria Lucinda de Aguiar nasceu em Vila Nova de Gaia. Foi educada de forma esmerada no Colégio do Sagrado Coração de Jesus, no Porto. Acompanhou o seu pai, na altura comandante dos postos fiscais, numa vida de itinerância, vida que descreve como «absolutamente rica e feliz».
É esta aventura, a sua, que propõe como leitura em Despindo a alma, livro metáfora cantado em poemas.

O Páginas com Memória e a Papiro Editora têm para oferecer dois exemplares deste livro escrito por Maria Lucinda de Aguiar que nele fala da sua vida de itinerância acompanhando o pai, comandante dos postos fiscais. É a sua aventura transmissível ao leitor.

Para se habilitarem apenas têm de responder correctamente a algumas perguntas até dia 20 de Agosto.

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Destaque Saída de Emergência

Já saiu o quinto volume da saga Casa da Noite, uma série muito interessante que tenho vindo a seguir com interesse - ver aqui e aqui.

Como eu, os fãs desta saga estarão ansiosos para ter nas mãos mais este volume!

As boas notícias: Zoey conquistou os seus amigos de volta e a nova Stevie Ray já não é apenas um segredo de Neferet. As más notícias: um mal antigo com rosto de anjo foi libertado, com outras criaturas não tão angélicas. A avó Redbird está em apuros. Heath está em apuros. A Casa da Noite está em apuros. Na verdade, o mundo inteiro de Zoey está a ruir! Mas quando os problemas são desencadeados por um ser que aparenta personificar a própria beleza, em quem irá o mundo acreditar?

Issa - A Maior História Nunca Contada (Lois Drake)

Este livro relata-nos a história da Juventude de Jesus. A verdade é que não sabemos quase nada sobre a juventude de Jesus, na Biblia fala do seu nascimento, da sua ida ao Templo aos 12 anos de resto existe um buraco no tempo até aos seus 32 anos.

Foi esse mesmo buraco que autor aproveitou tomando bastante liberdade poética, pois não haveria outra maneira de contar esta história que, na realidade como diz o título, nunca foi contada.

Por isso quem esperar aqui encontrar o Jesus bíblico perde o seu tempo. Aqui Jesus é um adolescente, que viaja com outros adolescentes para a Índia com um reis magos onde aprende bastante sobre espiritualidade.

É um romance histórico notável que nos traz grandes lições sobre o Hinduísmo e o Budismo e que nos descreve o misterioso Império Kushan o que foi bastante interessante pois nunca tinha ouvido falar deste Império e o livro fala-nos também do Império Huno e Persa.

Eu recomendo este livro sobretudo a quem gostar do género do romance histórico e quiser uma visão abrangente e muito bem conseguida do tempo em que Jesus viveu e também para todas as pessoas que desejam ter uma mente mais aberta relativamente há imagem de Jesus e da religião.

Porque este livro prima sobretudo pela originalidade, dando-nos um Jesus que muito tem de bíblico, mas pleno de juventude e humanidade.

Autor: Lois Drake


Editora: Europa-América


Páginas: 244


Género: Romance

69 Contos Urbanos de Vícios Privados (Daniela Oliveira)

Como o próprio nome indica este tratasse de um livro de contos sobre a sexualidade tanto do ponto de vista feminino como masculino.

Os contos são bastante curtos e muito fáceis de ler, mas bastante ousados e eróticos. Logo não recomendo este livro a pessoas mais conservadores.

Acho que o livro cumpre a função a que se propõem que é de uma leitura leve e de entretenimento. Com certeza que os leitores se identificarão com alguns dos contos e de outros podem até tirar ideias para a sua vida sexual procurando fugir um pouco da rotina e dado que os contos são baseados em histórias verídicas são possíveis de serem reproduzidos de certa forma. Gostei também da ironia e humor de alguns dos contos.

Recomendo que os contos sejam lidos um de cada vez e não de enfiada, pois desta forma tornam-me muito mais interessante e absorventes…

Autor: Daniela Oliveira


Editora: Guerra e Paz


Páginas: 200


Género: Erótico/Contos

Uma Aposta Perversa - Vencedores do passatempo

Mais três vencedores, mais três leitores que irão, espero eu, gastar boas horas em leitura.

Isto apesar de, curiosamente, todos os três vencedores deste romance feminino serem do sexo masculino! O acaso tem destes caprichos.

Bruno Filipe Martins Azevedo

Gonçalo Mil-Homens Pedreira

Paulo Alexandre da Graça Almeida

Parabéns a todos! A Editora, no início de Setembro, fará com que os livros cheguem a vossa casa.

A Enciclopédia dos Serial Killers (David Everitt e Harold Schechter)

Quando comecei a ler o livro, pensei que teria os serial killers ordenados por ordem alfabética e que desta forma descreveria a vida dos serial killers e os seus crimes.

Acontece que o livro é muito mais do que isso e realmente consegue explorar todos os aspectos que dizem respeito a serial killers de forma muito organizada e interessante. Desde os locais onde realizam os crimes às armas usadas, as mais diferente motivações, o tipo de vítimas, vários aspectos e explicações para o seu comportamento e tudo o que eles fazem para além de matar.

Uma coisa que gostei bastantes foi a comparação que o livro faz muitas vezes com os filmes de terror muitas vezes irrealistas sobre os serial killers, como refere os filmes que são baseados em cada um dos serial killeres e faz sugestões de filmes com casos semelhantes tratados nos filmes. Por isso o livro é um óptimo ponto de partida com pistas para explorar ainda mais este tema para quem gostar.

É algo surpreendente apesar do medo e horror que os serial killers exercem na nossa sociedade também exibem uma irresistível atracão o que está bem patente no livro que nos conta que, por exemplo, o assassino Ed Gain tem um clube de fãs, que há pessoas que coleccionam objectos dos serial killers e que há cenas de crimes que se transformam em verdadeiras atracões turísticas.

Para mim foi uma leitura muito interessante, para entender como funcionam os serial killers do ponto de vista psicológico, o que os leva a fazer o que fazem e o seu padrão de comportamento.

Claro que por vezes a leitura deste livro se torna um pouco assustadora e arrepiante mas é sempre interessante e recomendo-o todos os que se interessarem pelo tema.

Autor: David Everitt e Harold Schechter


Editora: Guerra e Paz


Páginas: 352


Género: Divulgação/Ensaio

Destaques Civilização

As belíssimas escolhas editoriais da Civilização Editora continuam em Agosto com dois títulos muito promissores, As Confissões de Max Tivoli e Álbum de Família.

Andrew Sean Greer regressa com uma história de amor invulgar e dilacerante.

Max Tivoli está a escrever a história da sua vida. Tem quase setenta anos, mas parece ter apenas sete – porque está a envelhecer ao contrário. A tragédia da vida de Max foi ter-se apaixonado, aos dezassete anos, por Alice, uma rapariga da sua idade – mas, para ela, Max parece um muito pouco atraente homem de meia-idade. Contudo, quando Max chega aos trinta e cinco anos, com um aspecto condizente, tem a sua segunda oportunidade no amor. No entanto, a felicidade foge a este casal perseguido pelo azar, e são necessárias medidas desesperadas.

Allersmead é uma enorme e velha casa vitoriana, nos subúrbios. O lugar perfeito para a elegante Sandra, a difícil Gina, o autodestruidor Paul, a sensata Katie, o inteligente Roger e a volúvel Clare crescerem. Mas terá sido? Já adultos, regressam todos a Allersmead, um por um. À mãe, uma dona de casa dedicada, ao pai, um escritor alheado de tudo, e à casa que durante anos foi testemunha silenciosa dos segredos familiares. E de um segredo devastador de que ninguém fala...

Fora-da-lei - Passatempo

Uma bela reinvenção do mito de Robin dos Bosques merece toda a nossa atenção. Por isso mesmo tenho três exemplares para oferecer, gentilmente cedidos pela editora Objectiva.

Para responderem ao questionário terão de consultar o excerto que a Objectiva disponibiliza no seu site. Boa sorte a todos!

Regras do passatempo

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4) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.

Fora-da-Lei (Angus Donald)

Aqui está uma historia muito invulgar sobre Robin Hood, nos livros e filmes estamos a habituadas sempre a vê-lo como uma figura heróica e generosa que se torna ladrão apenas porque o poder local corrupto o obriga a isso. Como ladrão, ele e o seu alegre bando de foras-da–lei na visão tradicional, não passa de um bando heróis refugiado que rouba aos ricos para dar aos pobres. No entanto, este livro repleto de acção e emoções mostra-nos uma versão completamente diferente do lendário herói.

Neste livro vemos Robin Hood através de Alan um jovem que é obrigado a juntar-se ao seu bando. Mas este Robin é uma versão muito mais obscura do que aquela a que estamos habituados, é um homem duro e implacável, talvez até um vilão que não hesita em utilizar todos os meios para atingir os seus fins.

Esta é sem dúvida um versão mais realista dos tempos negros da Idade Média e dos personagens lendários que o povoam. Claro que toda esta originalidade de uma história que podia apenas ser uma cópia de todas outras, torna este livro irresistível e imperdível até à última página.

Autor: Angus Donald


Editora: Objectiva


Páginas: 376


Género: Romance/Aventura

Destaque Bertrand

E como a fantasia continua em grande no mercado nacional, mais um livro a merecer atenção, sobretudo por recuperar e reinventar as narrativas clássicas de uma lenda irlandesa!

Um druida profetizou no momento do nascimento de Deirdre que ela seria a mais bela mulher depois de Helena de Tróia e que, devido a essa maldição de beleza, os homens lutariam por ela e o reino seria dividido. Criada na floresta, em reclusão, Deirde não recebe qualquer visita a não ser a do rei cujo desejo em que ela se torne sua mulher tornar-se-á numa obsessão.

Baseado num célebre mito irlandês, A Lenda do Cisne recria a história de amor de Maeve – a rainha guerreira – e os seus desamores.

Destaque Objectiva

A Objectiva acaba de lançar uma obra de fantasia que promete criar rapidamente uma legião de fãs. Com traços clássicos deste género de narrativa mas, igualmente, com temas modernos e originais a serem abordados, Graceling promete ser uma obra capaz de deliciar os leitores.

No universo dos Sete Reinos. Katsa é uma Graceling, um ser raro com um dom extraordinário: desde os oito anos que é capaz de matar sem recurso a qualquer arma. O rei de Middluns, tio de Katsa, força a sobrinha órfã a usar o dom ao seu serviço, encarregando-a de matar todos os que lhe criem obstáculos.

Quando conhece um estranho príncipe cujo misterioso dom poderá estar à altura do dela, enfrenta pela primeira vez a perigosa sedução dos corrompidos pelo poder, mas aprende também a ter a coragem de confiar nos outros – e em si própria.

A oportunidade de empregar o seu talento ao serviço do Bem surge quando Katsa descobre que os Sete Reinos se encontram sob a ameaça de uma força sombria, que só um acto de heroísmo poderá vencer.

Com uma escrita elegante e envolvente, e um elenco de personagens inesquecíveis, Kristin Cashore cria um universo enfeitiçante, uma aventura que desafia a própria morte, e uma belíssima história de amor.

Quem entra nos Sete Reinos já não consegue sair…

Um livro com um dom, em todos os sentidos

Os leitores conhecem Katsa quando ela vai salvar o pai do Rei de Lienídia, que foi raptado. Os motivos da sua captura estão associados a uma intrincada conspiração que Katsa desmascara, com a ajuda do Príncipe Po, o neto do prisioneiro. O Príncipe Po, também ele um dotado, torna-se parceiro e amante de Katsa naquilo que se torna uma missão perigosa e mortal.

Katsa é uma heroína adolescente segura da sua força, mas insegura em relação ao seu lugar no mundo. Cada personagem é meticulosamente caracterizada na sua complexidade, tornando os vilões ainda mais aterradores na sua loucura subtil e doentia.

Beijo Gelado (Richelle Mead)

Gostei deste volume bem mais do que o primeiro, principalmente porque a história do livro deixou a personagem de Lissa um pouco de lado - e é uma personagem que sinceramente não me atrai muito para já - e focou-se em Rose a sua futura Guardiã.

Adorei o desenvolvimento desta personagem que está a crescer rapidamente e nota-se uma evolução tremenda na sua personalidade do primeiro para a segundo livro, estando nesta já bem mais perto da idade adulta, é muito altruísta e controla melhor os seus impulsos.

Uma coisa que agradou bastante no livro foi o encontro de Rose com a susa mãe com quem não estava há anos e contra a qual tinha um grande rancor. Na verdade a personagem da mãe de Rose é uma personagem com quem é difícil de simpatizar pois resolveu “abandonar” a filha para se tornar guardiã de uma família Morai e ao longo do livro mantêm-se sempre uma personagem bastante misteriosa, mas não deixou de ser comovente a forma como Rose começou a entender um pouco a mãe e até aproximar-se desta tendo por vezes uma postura mais madura do que é normal nela.

Gostei bastante da introdução do personagem de Adrian, também bastante misterioso, mas rodeado de um grande carisma e com uma óbvia atracão por Rose, este é um personagem que gostava de ver desenvolvido nos próximos livros da saga…

Este é um livro que pode ser lido, sem antes se ter lido o primeiro volume, pois a autora, admiravelmente pensando mais nos seus leitores que em fins comercia,s através da narração de Rose vai explicando o que se passou no livro anterior. Mas claro que mesmo assim será uma leitura muito mais gratificante ler os dois livros.

Um bom livro de vampiros recheado de emoções humanas.

Autor: Richelle Mead


Editora: Contraponto


Páginas: 256


Género: Fantasia

Destaques Europa-América

Este mês os meus destaques das novidades Europa-América vão para dois livros em particular.

O primeiro é a continuação da história d'O Vampiro Lestat, que já abordei aqui no blog.

O segundo é uma reflexão sobre as relações no seio da Sociedade e da História!

Na sequela de Entrevista com o Vampiro, Lestat é um excêntrico e sedutor vampiro que, ao longo de várias eras, procura as suas origens e quer desvendar o segredo da sua obscura imortalidade. Essa vertiginosa viagem leva-o da Inglaterra dos druidas aos lupanares de Paris do século XVIII e à Nova Orleães finissecular.

Avesso ao código de honra dos vampiros, que lhes impõe o silêncio sobre a sua condição, Lestat revela-se na esperança de que os imortais se unam para descobrirem o mistério da sua existência. E é então que Lestat, o caçador, se transforma numa presa.

Anne Rice é a autora consagrada de vários best-sellers na área da literatura de fantasia e gótica. Entre êxitos como A Rainha dos Malditos e A Hora das Bruxas, alcançou a notoriedade com Entrevista com o Vampiro, um clássico que redefiniu a literatura de vampiros e foi adaptado ao cinema por Neil Jordan.

Escolher quem amamos, amar quem nós queremos: para conquistarmos estas liberdades, que são reais para nós, foi preciso que se desse início, no século XVIII, a uma longa revolução deste sentimento.

Mas estes direitos, tão preciosamente adquiridos, tiveram um preço. Como é que o amor, que nos prende, pode ser conciliável com a liberdade, que nos separa? É este o dilema do casal contemporâneo que anseia simultaneamente pela paixão e pela independência.

Neste seu novo ensaio, Pascal Bruckner fala-nos, por meio das metamorfoses do casamento e do erotismo, sobre a resistência do sentimento a todas as tentativas de unificação.

Eis que não encontrámos o remédio para quem sofre de amores e acabámos por multiplicar as suas contradições. A verdade é que a condição dos homens e das mulheres evoluiu, mas o mesmo não aconteceu com o amor: esta é a boa nova deste terceiro milénio.

Romancista, ensaísta, Pascal Bruckner é o autor de O Complexo de Culpa do Ocidente e de A Tentação da Inocência (Prémio Médicis para a categoria de Ensaio, em 1995), obras editadas por Publicações Europa-América. É também autor de Les Voleurs de la Beauté (Prémio Renaudot, em 1997), L’Euphorie Perpétuelle (2000), Misère de la Prospérité (prémio para o melhor livro de Economia em 2002) e L’Amour du Prochain (2005). Em 1977, foi co-autor, juntamente com Alain Finkielkraut, da obra Le Nouveau Désordre Amoureux.

O seu romance Lune Fiel foi, inclusivamente, adaptado ao cinema por Roman Polanski (Bitter Moon, 1992).

Princesa de África

Este livro conta a história em primeira mão de Sonia Sampayo, uma jovem espanhola que casa com um senegalês muçulmano e polígamo.

Mal li a sinopse fiquei com imensa curiosidade em ler o livro e a pensar o que levaria uma rapariga ocidental a aceitar um casamento em tais condições. A minha primeira ideia foi logo ou que ela era louca ou que o marido a tinha seduzido e enganado. Sem querer estava a ser preconceituosa, porque ao pôr-me no papel do personagem principal era incapaz de me imaginar a viver uma situação semelhante.

O livro revelou-me uma realidade completamente diferente, com a autora a surpreender-me pela sua lucidez e pela forma racional, mas ao mesmo tempo terna, como analisa o mundo à sua volta.

E com uma escrita muito simples e clara relata-nos a sua vida sem grandes floreados. Desde da sua infância, falando-nos da dolorosa morte do seu pai, da sua relação muito próxima com o seu irmão e da sua grande paixão pela dança.

Já na sua juventude conta-nos como começou a desenvolver um grande fascínio pelo Senegal, pelos seus habitantes e pela sua cultura tão diferente da nossa. E realmente é bastante interessante conhecer um povo com uma cultura tão distinta, muito mais despreocupados e que nunca gostam de estar sozinhos. Por isso não foi uma loucura de momento, antes de se apaixonar pelo marido Sónia apaixonou-se pelo seu país, pela sua cultura e pela sua dança.

A sua vida é uma lição que o amor ultrapassa todas as culturas e preconceitos. E que não existe uma cultura melhor ou pior, existe uma grande especificidade de culturas que torna o nosso mundo mais rico e nos torna a nós mais ricos quando mergulhamos nelas.

Autor: Sonia Sampayo


Editora: Editora Planeta


Páginas: 216


Género: Relato

A Reciclagem de Jimmy - Vencedores do passatempo

É com grande satisfação que anuncio o nome de mais cinco premiados aqui no blog!

eu_Nuno

fatima goncalves

jorge martins

julianamelo

Ana Pacheco

A vossa morada seguiu para a editora que vos fará chegar o vosso livro. Poderá haver alguma demora devido ao período de férias.

"Neste Verão as palavras sorriem!"

Sei que já vem com alguns dias de atraso, mas ainda têm praticamente um mês para participar!

Não se acanhem pois a Civilização tem um excelente catálogo de livros! Boa sorte a todos!

Civilização incentiva à leitura com oferta de livros

Com o intuito de incentivar a leitura dos portugueses, numa altura que habitualmente têm mais tempo para dedicar aos livros, a Civilização Editora acaba de lançar uma campanha de Verão exclusiva com oferta de livros. “Neste Verão as palavras sorriem” é o slogan da campanha e

www.aspalavrassorriem.com o endereço do microsite que reúne toda a informação acerca desta iniciativa.

Para participar, o leitor deverá registar-se no microsite da campanha até ao dia 31 de Agosto de 2010, encontrar a(s) palavra(s) escondida(s) e escolher o livro que gostaria de ler. Existem regras diferentes para quem comprou um livro ou para quem recebeu um convite via WEB. Ambos os regulamentos estão disponíveis no microsite da campanha, bem os livros disponíveis para oferta.

Para ajudar a encontrar as palavras escondidas, há diariamente informações na homepage do microsite. Faça parte desta campanha e fique atento ao microsite, ao Facebook e ao Twitter da Civilização.

Destaque Esfera do Caos

A Esfera do Caos vai estrear uma nova colecção em parceria com o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, Esfera da Filosofia.

O título inaugural procura conciliar o público especializado com o público não iniciado juntando textos filósofos e meros interessados no tema procura desmistificar a Filosofia e colocá-la perante todos como parte indispensável de se ser humano.

Porquê pensar a metafísica, o que existe e o que é, o conhecimento e a ciência, os valores, o belo, o bem, a verdade, porquê pensar a vida e o próprio pensamento? E porquê fazê-lo em diálogo com outros, mesmo que tão distantes no tempo, como Parménides? Esta obra mostra, na variedade de questões que toca, como o prazer da reflexão filosófica reside, em parte, no reencontro com temas arquitectónicos do pensamento humano que, à distância, mas de um modo permanente, articulam o modo como, no dia-a-dia, procuramos algum sentido à nossa volta.

Escrito por filósofos para não-filósofos, este livro, numa linguagem clara e rigorosa, conduz o leitor pelos múltiplos temas de que a filosofia se ocupa, permitindo-lhe viajar livremente pelos diferentes territórios da cultura e do pensamento.

O Jardim dos Segredos (Kate Morton)

Todo o livro se passa à volta do mistério de uma menina que ainda nem tem 4 anos e que aparece em 1913 num navio, na Austrália, completamente sozinha e apenas com uma mala branca que nada mais contem além de um estranho livro de contos de fadas e um pequeno vestido. Ninguém sabe como ela lá foi parar e o livro explora este mistério de forma a explorar uma grande parte do século XX e o inicio do século XXI, contando-nos a história de 3 mulheres Eliza a autora do livro de conto de fadas, Nell a menina misteriosa e Cassandra a sua neta.

A autora arriscou muito com estes saltos temporais e troca constante de personagens e ainda com contos de fadas pelo meio, podia ter tornado o livro num monte de páginas confusa, pouco cativante e sem nenhum fio condutor.

Mas tal não acontece, pois a autora tem uma escrita muito habilidosa e fluída e conta a história com tal mestria que esta constante mudança de épocas e personagens se torna numa mais valia, dando-nos a conhecer diferentes países, épocas e histórias que se concentram todas na resposta ao mistério inicial da narrativa.

As revelações que nos vão sendo dadas ao longo da história tornam o livro viciante e muitas vezes inesperado, pois muitas vezes essas revelações vão ser contrariadas por novas revelações que nos deixam em constante suspense. Os contos fadas são maravilhosos embora um pouco obscuros e dão um toque muito especial à história. São mais de 500 páginas que passam a correr.

Autor: Kate Morton


Editora: Porto Editora


Páginas: 552


Género: Romance