quinta-feira, 31 de maio de 2012

Destaques Esfera dos Caos

A Esfera do Caos preencheu o mês de Maio com três lançamentos onde destacaria o título de Nuno Pereira sobre a depressão, uma doença cada vez espalhada entre a população mundial e que poderá tornar-se numa epidemia em tempo de crise.



Do desespero ao bem-estar (Nuno Pereira)
Este livro trata da depressão e da felicidade: dois temas distintos, mas complementares. O primeiro tema, a depressão, segue um modelo centrado na doença, e o outro, a felicidade, um modelo que se baseia nas determinantes da saúde.
As pessoas procuram não só livrar-se da depressão, como também melhorar o seu bem-estar psicológico. Querem reduzir o estado negativo a um estado neutro — garantindo ausência de sofrimento —, mas também querem acrescentar valor positivo à sua existência — alcançando uma situação ótima de bem-estar.
Nesta obra, o doente depressivo e todos os que o apoiam — familiares e amigos — encontram explicações e esclarecimentos que complementam a informação dada pelo terapeuta na consulta.

UM PEQUENO MANUAL SOBRE A DEPRESSÃO — AS SUAS CONSEQUÊNCIAS, AS SUAS CAUSAS E AS DIFERENTES TERAPÊUTICAS —, MAS TAMBÉM SOBRE AS VIAS QUE ASSEGURAM FELICIDADE. 




Corpo e pós-modernidade (Luís Coelho)


Tendo originado já grandes querelas, o conflito modernismo versus pós-modernismo é nesta obra revisitado numa síntese única e original. Partindo das relações que as «indústrias do corpo» estabelecem tanto com o capitalismo como com a nova e emergente idade pós-moderna, este livro abre-nos um caminho lógico e gradual no sentido da aceitação de uma nova atitude — pós-moderna — e de uma realidade — multi-complexa e multi-dimensional — que nos obrigam a reavaliar muitas ideias que até agora aceitámos passivamente.

O que surpreende nesta obra — e aquilo que a torna inovadora — é a síntese de temas que têm gerado polémicas, por muitas vezes terem sido mal compreendidos. Será o «fitness» uma grande ilusão? Será o «wellness» uma indústria de alienação? E que relação existe entre a corporeidade e o dealbar da pós-modernidade?





Idades (Ana Wiesenberger)

Em Idades é possível encontrar o percurso de uma vida num caleidoscópio de imagens. Adivinha-se, por entre as páginas, a miúda traquinas e vivaça, a adolescente sedenta de vida, a mulher adulta à procura da realização pessoal e do amor, e a figura algo andrógina de meia-idade, dobrada pela doença e pelo medo da morte.
Todavia, Idades é muito mais do que isso: vai conduzir o leitor a uma cumplicidade de sorrisos e recordações há muito esquecidas num canto da mente.
Não há nesta obra um promontório de dor e desilusão, mas antes uma promessa de transcendência e vitória, de transformação e sentido perene.

Idades não é uma bola de cristal que permite entrever uma vida através dos seus momentos mais emblemáticos, assinalados pela voz dos poemas. Idades é um espelho mágico em que o leitor se pode ver e amar enquanto sujeito ao comungar de um modo directo ou indirecto das respirações da poetisa.

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