Como já disse anteriormente tenho sempre dificuldades em apreciar criticamente um romance assim. É sempre uma grande responsabilidade e sou principalmente suspeita num romance da época do romantismo que, ainda para mais, é um romance histórico.
A história passa-se no século VIII na Espanha visigótica em que Eurico, um bravo guerreiro, luta juntamente com o seu servo Teodomiro contra montanheses rebeldes e francos.
A história passa-se no século VIII na Espanha visigótica em que Eurico, um bravo guerreiro, luta juntamente com o seu servo Teodomiro contra montanheses rebeldes e francos.
Distingindo-se brilhantemente no campo de batalha, Eurico de resolve pedir ao duque de Fávila a mão da sua bela filha Hermengarda. No entanto o duque, que é nobre, arrogante e orgulhoso, jamais permitiria que a sua filha se casasse com um fidalgo de condição inferir.
Desesperado, Eurico opta pela carreira no clero e assim se inicia uma das histórias de amor mais belas e trágicas do panorama literário português.
Quando se dão as invasões árabes Eurico, em segredo, luta como um bravo cavaleiro negro e salva Hermengarda que fora raptada pelos muçulmanos. Esta revela o seu amor pelo bravo cavaleiro mas descobre que esse amor nunca poderá ser consumado pois Eurico é um sacerdote.
O livro tens todos os elementos que a meu ver tornam os livros da época Romântica em grandes obras: uma trágica história de amor impossível; um herói corajoso de elevada moral, leal e garboso encarnado por Eurico; Hermengarda a mulher-anjo doce e submissa; o nacionalismo exacerbado; o final macabro...
No entanto este livro tem alguma originalidade relativamente há maior parte dos livros da época do romantismo que eu conheço relativamente à personagem de Hermengarda que, apesar de no início da história ser a típica mulher submissa e subversiviente à vontade do pai, quando é raptada pelos mouros luta bravamente não se conformando com o seu destino e nunca consentindo em desposar o chefe mouro. Este rasgo de carácter é muito raro nos personagens femininos do romantismo e confesso que me agradou bastante e enriqueceu bastante a personagem.
Para além disso, agradou-me bastante a descrição pormenorizada da idade média, dos usos e costumes da época na Espanha e as descrições vívidas das batalhas que ao serem adicionadas ao romance tornam-no num livro único que vale a pena ler e reler.
O livro tens todos os elementos que a meu ver tornam os livros da época Romântica em grandes obras: uma trágica história de amor impossível; um herói corajoso de elevada moral, leal e garboso encarnado por Eurico; Hermengarda a mulher-anjo doce e submissa; o nacionalismo exacerbado; o final macabro...
No entanto este livro tem alguma originalidade relativamente há maior parte dos livros da época do romantismo que eu conheço relativamente à personagem de Hermengarda que, apesar de no início da história ser a típica mulher submissa e subversiviente à vontade do pai, quando é raptada pelos mouros luta bravamente não se conformando com o seu destino e nunca consentindo em desposar o chefe mouro. Este rasgo de carácter é muito raro nos personagens femininos do romantismo e confesso que me agradou bastante e enriqueceu bastante a personagem.
Para além disso, agradou-me bastante a descrição pormenorizada da idade média, dos usos e costumes da época na Espanha e as descrições vívidas das batalhas que ao serem adicionadas ao romance tornam-no num livro único que vale a pena ler e reler.
Autor: Alexandre Herculano
Editora: Europa-América
Páginas: 192
Género: Romance Histórico
Editora: Europa-América
Páginas: 192
Género: Romance Histórico
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