domingo, 31 de julho de 2011

Destaque Leya

Apesar de o final de Julho se aproximar ainda há (da minha parte), um título da Leya a anunciar.


Pecado Eterno (Kay Hooper)

Tessa Gray parecia a vítima perfeita, jovem, vulnerável e atraente,. E foi por isso que Noah Bishop, da Unidade de Crimes Especiais do FBI, a recrutou para que representasse o papel de uma viúva enlutada. Como pretensa proprietária de terrenos cobiçados pela Igreja do Pecado Eterno, seria um isco irresistível para o carismático e isolado reverendo Samuel.

O seu complexo fortificado, nas montanhas perto de Grace, na Carolina do Norte, foi a última morada conhecida de duas mulheres assassinadas sem que a ciência pudesse explicar como. Apesar de não ser de forma alguma tão ingénua ou vulnerável como aparenta, Tessa sabe que tem muito a aprender sobre o seu dom. Também sabe que Bishop e a UCE têm de estar desesperados para confiarem numa agente com poderes psíquicos e pouca experiência numa operação tão perigosa.

E, de facto, estão desesperados. Pois o assassino que perseguem é o mais aterrador com que alguma vez se depararam e abala até os agentes mais calejados: um líder de culto megalómano e impiedoso capaz de usar as armas, talentos e tácticas dos agentes contra eles. Ao entrar no complexo bem protegido do culto, Tessa estará a expor-se ao magnetismo sombrio de um psicopata dedicado a uma cruzada de terror que não poupa quaisquer vítimas, nem sequer as mais jovens. E Samuel resguarda-se numa congregação fanaticamente leal, cujos membros ocupam surpreendentes posições de poder no seio da comunidade.

Pack Poesia - Passatempo



Para este mês de Agosto venho desafiar-vos com um passatempo onde têm de dar liberdade à vossa veia poética.
O prémio está de acordo com esse desafio, sendo composto por dois livros de poesia recentemente editados pela Esfera do Caos.
Têm até dia 20 de Agosto para encontrarem a vossa musa! Boa sorte!





Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.

Destaque Chá das Cinco

Neste mês de Julho a Chá das Cinco fala-nos de Amores Proibidos.


Amores Proibidos (Jill Mansell)

Durante anos Jessie manteve em segredo a identidade do pai do seu filho Oliver, e fica em estado de choque quando descobre que o homem em questão, o famoso ator Toby Gillespie, acaba de se mudar para a casa ao lado. Será que a verdade está prestes a ser revelada? Bastaria um olhar de relance em direção a Oliver e alguma aritmética mental para Toby deslindar a situação. Mas será que ele é capaz de tal aritmética? E se for, qual será a sua reação perante um filho que desconhecia? Se acha que a vida de Jessie já está muito complicada imagine só como vai ficar quando Toby se declarar: afinal, Jessie sempre foi a mulher da sua vida. E o pior é que Toby é casado e a sua deslumbrante mulher pode assistir a tudo da janela ao lado!

Destaque Guerra & Paz

Divórcios em tempos de crise, é a sugestão da Guerra & Paz para este mês.


Diário de um Gajo Divorciado - em tempos de crise
(António Costa Santos)

Leve e divertido, Diário de um Gajo Divorciado (em tempos de crise), de António Costa Santos, relata ao pormenor todas as angústias, fantasias e medos de um homem divorciado que vai aprender a viver sozinho e, ao mesmo tempo, sobreviver à crise económica.

O que se passa no quotidiano de um homem que nunca tinha jantado sozinho, pendurado roupa a secar, nem sequer consegue decidir que t-shirt vestir? Será preciso ser ministro das finanças para gerir a pensão de alimentos, as contas da casa, a prestação do carro? E os filhos? Quando uma pessoa se divorcia separa-se sem remédio dos filhos? É verdade que há mais mulheres, mas depois de se habituar a uma, será que um homem se consegue habituar a outra?

sábado, 30 de julho de 2011

A Rapariga Banal do Call Center - Passatempo


A Chiado Editora deu-me a hipótese de oferecer aos meus leitores dois exemplares do primeiro romance de Alexandra Costa Aragão. Trata-se de uma história em que a fantasia vem em socorro da vida real.
Têm de dar resposta a uma simples pergunta para a qual podem encontrar resposta no site da editora.
Participem no passatempo até dia 5 do mês que vem. Boa sorte!



Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.
5) Os participantes que sejam seguidores do blog terão uma chance extra no sorteio dos livros. As pessoas que não forem seguidoras terão a chance correspondente à sua inscrição.

Destaque Esfera dos Livros

A Esfera dos livros convidou o apresentador João Baião para nos contar as suas experiências e vivências por terras de Portugal.


Pelo Coração De Portugal (João Baião)

O resultado é este livro, um guia que nos transporta desde o Alentejo aos caminhos de Lisboa e Vale do Tejo, do Centro até ao Norte, passando pelo Algarve e pelas ilhas da Madeira e Açores.

João Baião fala-nos da história de cada região, das suas lendas, descobre os pratos tradicionais, aponta os monumentos que merecem ser visitados, e conta-nos os segredos de cada localidade.

«Tenho Portugal no meu coração! Ao longo dos anos a minha profissão tem-me levado a quase todas as terras do meu país. Como apresentador de televisão, de espectáculos de variedades ou como actor, quando as peças em que participo percorrem diferentes localidades. Gosto de viajar, de conhecer os cantos e recantos deste meu país. E, de cada vez que saio de casa e me lanço pelas estradas de Portugal, surpreendo-me. Porque encontro um novo restaurante com um petisco que não conhecia, porque uma senhora me conta a história do sítio onde estou, encontro uma paisagem que me rouba o pensamento durante alguns minutos, uma fã do meu trabalho que me tece um carinhoso elogio e me dá forças para continuar a trabalhar, porque participo numa festa tradicional ou romaria com gosto, porque paro para beber um café e para além da bica ouço várias estórias de vida que me enchem o coração, porque alguém partilha uma lenda que me diverte e me enriquece, uma anedota que me arranca gargalhadas, ou porque sou ofertado com uma lembrança da terra que guardo com todo o carinho…» Por tudo isto, João Baião decidiu escrever este livro, onde relata as suas experiências e vivências por terras de Portugal.

Destaques Objectiva

Aqui fica a lista dos títulos que a Objectiva lançou (ou ainda vai lançar) durante este mês.


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Um Quarto Desconhecido (Damon Galgut)

Um romance de desejo, nostalgia e compaixão, este livro é uma belíssima história de um homem que, viajando, procura o amor.

Ele é um viajante do mundo que parece nunca chegar ao destino, um jovem que nas suas longas viagens procura por si próprio e cujos caminhos o levam sempre ao seu interior. Sente que não tem pátria nem lar, mas procura sempre um lugar ou uma pessoa a que chamar casa. Em relação àqueles com quem viaja – seja um alemão enigmático, um grupo de turistas de mochila ou uma mulher à beira do abismo – pode cumprir o papel de seguidor, amante ou guardião. Mas na verdade é sozinho que tem de trilhar o seu caminho, carregando as marcas profundas e indeléveis que cada viagem deixa na sua vida.

Quando Deus era um coelho (Sarah Winman)

Era uma vez uma história de segredos e recomeços, de amizade e de família, de triunfos e tragédias, e de tudo o que há no meio. Era uma vez uma história sobre o amor em todas as suas formas.

Quando Deus era um coelho é o retrato mágico de uma família cujos laços e segredos perduram no tempo, desde a inocência dos anos 60 no campo inglês à dura realidade do 11 de Setembro em Nova Iorque.

Com um elenco de personagens tão reais quanto excêntricas, a que não falta sequer um coelho falante. Quando Deus era um coelho é uma saga familiar encantadora, divertida e comovente.

Percorrendo quatro décadas, movendo-se pelo Essex suburbano, a costa da Cornualha e as ruas de Nova Iorque, esta é uma história sobre a infância, a excentricidade, o lado negro do amor e do sexo, o poder e a alavanca dos laços familiares, a perda e a vida. Mais que tudo, é uma história acerca do amor e das suas várias formas.


iiiiiii

Coração De Manteiga (Milena Agus)

Num velho palácio em ruínas, na capital da Sardenha, vivem três irmãs de uma família outrora abastada. A mais velha, Noemi, sonha com os esplendores perdidos, empenhada em reconstruí-los com avareza e teimosia, enquanto a segunda, Madalena, versada em artes do Kamasutra e casada com Salvatore, sonha com um filho que teima em não chegar.

A irmã mais nova é também a mais frágil – o coração sensível e as mãos desastradas granjeiam-lhe a alcunha de “Condessa de Manteiga”. Sonha com o amor e é dela o único descendente da família: Carlino, indecifrável terramoto e delicado pianista.

A velha Tatá, o enigmático vizinho e o pastor Elias completam o retábulo de personagens deste romance delicioso, em que Milena Agus nos remete para um mundo muito seu, onde encanto e desencanto se entrelaçam sem nunca revelar o mistério, onde cada vida desenha a sua parábola como as estrelas cadentes que surgem e desaparecem num fúlgido de céu negro.

Vencidos da vida (Leonard Cohen)

Girando obsessivamente em torno de um triangulo amoroso tão sedutor quando destrutivo, Vencidos da vida é uma inebriante dança de relações de poder, orquestrada por uma fulgurante combinação de História, sexo, política, religião e poesia. Um jogo em que nada é garantido, a não ser a beleza transcendental da perda.

Irreverente e desinibido como a década em que foi publicado, Vencidos da vida é o romance mais desafiante de Leonard Cohen e um dos romances experimentais mais célebres da literatura contemporânea. Pulsando de espiritualidade e sexualidade, é simultaneamente místico e profano, poético e obsceno, e encerra em si todos os ingredientes fundamentais dos transformadores dos anos sessenta.



Saber Usar a Ortografia
(Edite Estrela, Maria Almira Soares, Maria José Leitão)

"Saber Usar a Ortografia" dá resposta a todos dos problemas levantados pela prática correta da nova ortografia. Desde a dúvida mais simples e comum às questões mais problemáticas e específicas, este é o guia fundamental.

Um livro completo e rigoroso, que permite aos utilizadores da língua portuguesa aplicar corretamente as novas regras nas mais variadas circunstâncias do quotidiano e, simultaneamente, um precioso auxiliar de aprendizagem tanto para alunos como para professores.

Este livro contém: explicações simples e esquemáticas das novas regras ortográficas; exemplos claros e abundantes, que permitem reter facilmente aquilo que muda; exercícios de aplicação de diferentes níveis de dificuldade e respectivas soluções; lista extensa de palavras escritas de acordo com a nova ortografia.

O novo acordo ortográfico entra em vigor no sistema educativo já no próximo ano lectivo, a partir de Setembro, e em todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo a partir do final deste ano.

Com a nova ortografia pretende-se tornar a escrita mais simples e intuitiva, e facilitar o ensino e a promoção internacional da nossa língua.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Destaque A Pegada do Yeti

Este mês A Pegada do Yeti fala-nos das Aventuras de Mr X.


As Aventuras de Mr X – O Livro Das Coisas (João Gata)

Uma aventura pode acontecer em cinco minutos. Esse tempo limite de criação convida ao retrato imediatista sobre o estranho mundo das coisas que são os personagens indissociáveis da nossa aventura maior.

As Aventuras de Mr. X - "O Livro das Coisas" são essas histórias irresolutas, tímidas e grotescas que podem envolver o leitor numa teia de perplexidades, alimentando a sua própria ansiedade ou obrigá-lo a retratar-se num espelho fidedigno, tão maquiavélico como pacificador.

João Gata, o autor, convidou Andreas Stocklein para ilustrar estas aventuras. O preâmbulo é de Luis Miguel Rocha (autor dos best sellers"O Último Papa", " A Mentira Sagrada" ).

Destaques Vogais

Aqui fica a lista dos títulos que a Vogais lançou (ou ainda vai lançar) durante este mês de Julho.


Leviatã (Scott Westerfeld)

À beira da I Guerra Mundial, os países começam a preparar-se. Enquanto os austro-húngaros e os germânicos possuem máquinas de ferro a vapor munidas de armas (clankers), os darwinistas britânicos preparam as suas bestas resultantes do cruzamento de vários animais. O Leviatã é uma baleia-dirigível e o animal mais imponente que se pode ver nos céus da Europa.

Alek (Alekxander Ferdinand), príncipe do império Austro-Húngaro, está em fuga depois do seu próprio povo lhe ter virado as costas. Tudo o que tem é um marchador (uma máquina de guerra), com uma tripulação que lhe é leal.

Deryn (Deryn Sharp) é do povo, uma britânica disfarçada de rapaz que se alista na Força Aérea para lutar pela sua causa - enquanto tenta proteger o seu segredo a todo o custo.

No auge da guerra, os caminhos de Alek e Deryn acabam por se cruzar a bordo do Leviatã. São inimigos com tudo a perder, mas na verdade estão destinados a viver juntos uma aventura que vai mudar a vida de ambos para sempre.



Encantamento: A Arte de Criar Emoções, Ideias e Atitudes Vencedoras (Guy Kawasaki)

Em Encantamento: A Arte de Criar Emoções, Ideias e Atitudes Vencedoras, Guy kawasaki aborda as melhores estratégias para agradar às pessoas e antecipar as suas acções, mantendo os mais elevados padrões de conduta ética. Numa abordagem inovadora à gestão de carreiras e ao desenvolvimento profissional e social, o autor bestseller sugere métodos para que tanto patrões como empregados encantem e conquistem a confiança dos seus pares.

Guy Kawasaki apresenta estratégias para: potenciar os relacionamentos, tornar os produtos mais atractivos, aumentar a confiança e notoriedade da empresa e aproveitar as oportunidades que surgem em perídos de vacas magras.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Destaque Estampa

Este mês a Estampa conta-nos estórias de além-mar


Um Certo Gosto a Tamarindo - Estórias de Angola
(Fernando Amaro Monteiro Prometeu)

Um Certo Gosto a Tamarindo é uma obra intemporal! Compilando vários contos de temática ultramarina, o autor remete-nos, através de um «africanismo literário», para a fascinante realidade de paisagem africana. Conta-nos estórias de além-mar, faz-nos sentir o cheiro das chuvas tropicais e deixa-nos na boca «um certo gosto a tamarindo».

Destaques Presença

E as restantes novidades desta quinzena, pensadas para e sobre um público mais novo.


iiiiiii

O Senhor dos Raios (Iacopo Bruno, Ulysses Moore)

Anita, Rick e Jason partem em segredo à procura da Terra Que Morre. Em Kilmore Cove, entretanto, Julia tem de encontrar rapidamente um exemplar do caderno de Morice Moreau para comunicar com os seus amigos e ajudá-los. A Anita, o Rick e o Jason estão, efetivamente, metidos em sarilhos. Os Incendiários e o seu chefe, Malarius Voynich, queriam destruir a Terra Que Morre servindo-se da sua arma mais perigosa: o fogo.

Os jovens lançam-se numa luta contra o tempo para salvarem aquela terra e o seu último habitante, e descobrirem, de uma vez por todas, o segredo das Portas do Tempo.

Viagem a um Mundo Fantástico (Jostein Gaarder)

Viagem a Um Mundo Fantástico é a obra de estreia de Jostein Gaarder como autor de literatura infanto-juvenil. A curiosidade e o espanto perante os mistérios do mundo, constantes em todos os seus livros, estão, também aqui, presentes desde a primeira página. «Alguma vez pensaste no que está para além das estrelas? O que é que fica para além de todas as coisas?» Para além de todas as coisas, conta-nos Gaarder, fica Sukhavati, a terra onde vivem Lik e Lak, os gémeos que irão protagonizar esta aventura.


iiiiiii

Amigas Para Sempre! (Paula Danziger, Ann M. Martin)

Elizabeth e Tara Starr são totalmente diferentes... Tara adora ser o centro das atenções, falar antes de pensar e foi muito mimada pelos pais! Elizabeth é discreta, um tanto tímida, e vive no seio de uma família que não dá muita importância aos sentimentos. Apesar de todas estas diferenças elas são grandes amigas. E prometem sê-lo para sempre no momento em que Tara se muda para outra cidade. Esta grande amizade terá então de continuar através de cartas! Espero que te divirtas com este livro cheio de humor e também com algum drama!

Recomendado a partir dos 11 anos

Como Sobreviver aos Melhores Anos da Nossa Vida (Ros Asquith)

Os adultos passam o tempo a dizer-nos que estes são os melhores anos da nossa vida. Grande tanga! A Letty que passou por todos os tormentos da adolescência, e tem agora 15 anos, teve uma ideia genial. Fez uma obra em forma de ABC, capaz de elucidar os adolescentes de hoje sobre as suas preocupações, uma espécie de dicionário das alegrias, das dores e de todas aquelas coisas de que nunca nos falam e que são aquelas que nos tornam a vida mais difícil - o divórcio dos pais, o sexo, fumar, a droga, o sentido da vida.

Recomendado a partir dos 14 anos



O Menino que Detestava Escovas de Dentes (Zehra Hicks)

O Martim detestava escovas de dentes. Mas ele nunca tinha visto uma escova tão fantástica como a que a Fada dos Dentes lhe ofereceu…

Um livro divertido e original que garante aos pequenos leitores um sorriso natural e brilhante!

Destaques Presença

Aí estão as novidades Presença da segunda quinzena do mês.

iiiiiii

Liberdade (AAVV)

Liberdade apresenta-nos um conjunto de contos de alguns dos melhores autores de ficção da actualidade, como Yann Martel, Henning Mankell ou Paulo Coelho. No ano em que se comemoram os cinquenta anos da Amnistia Internacional e os trinta anos da secção portuguesa desta instituição, cada um dos trinta e seis textos é inspirado num artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O resultado é uma mistura provocadora de histórias que nos levam aos quatro cantos do mundo, nos desafiam e iluminam.

O Estranho Desaparecimento de Esme Lennox (Maggie O´Farrell)

Este romance conta a história de Esme Lennox, uma mulher que, nos anos de 1930, chega da Índia onde nascera, com os pais e a irmã mais velha Kitty. Sessenta anos mais tarde, Iris Lockart é surpreendida por um telefonema a anunciar-lhe que a sua tia-avó terá de deixar o hospital onde viveu durante três décadas, e o nome que consta no seu processo, como responsável por ela, é justamente o seu. Iris sempre acreditou que Kitty, a sua avó, era filha única. E esse é um facto misterioso e inexplicável. Um romance intenso e complexo, escrito com extrema delicadeza, que combina diferentes vozes narrativas num magnífico thriller psicológico.


iiiiiii

A Guarda Branca (Mikhaíl Bulgákov)

Primeiro romance de Mikhaíl Bulgákov, largamente inspirado nas suas experiências pessoais, A Guarda Branca apresenta-nos a cidade de Kíev, em 1918, através dos olhos dos irmãos Turbin. Mergulhados no caos da guerra civil, Aleksei, Elena e Nikolka constituem um retrato brilhante das crises existenciais provocadas pela guerra e pela perda de alicerces sociais, morais e políticos.

L. A. Confidential (James Ellroy)

Los Angeles nos anos 50: o glamour, as festas fabulosas e a agitação nocturna escondem um submundo dominado por corrupção, crime organizado, tráfico de droga, violência e sexo. Quando o café Mocho da Noite se torna palco de um homicídio em massa, três polícias vêem-se enredados numa teia da qual poderão não sair vivos. À medida que o pesadelo se adensa, a sua lealdade e coragem será testada até ao limite, num romance que conheceu em 1997 uma versão cinematográfica e que é considerado por muitos a obra-prima de James Ellroy.


iiiiiii

O Diário de Cathy (Cathy Brigg, Sean Stewart, Jordan Weisman)

As coisas não têm corrido bem na vida de Cathy Vickers, desde que ela e Victor acabaram o namoro e toda aquela confusão tem levado a sua melhor amiga Emma aos limites do desespero. Mas quando Cathy decide investigar as razões que levaram Victor a romper com a relação, tudo se torna pior porque os indícios que ela vai descobrindo conduzem a mais perguntas do que respostas. Quem será realmente Victor? E se a curiosidade de Cathy puser todos em perigo? Com grafismos arrojados, parte romance, parte thriller, este livro interativo permite ao jovem leitor entrar na história ligando para números de telefone e pesquisando sites, examinar provas e explorar segredos escondidos no diário de Cathy.

Russo (The Automobile Association 1997)

Um guia de conversação indispensável nas suas viagens ao estrangeiro. Conciso e acessível, compreende todas as situações com que eventualmente se irá confrontar ao longo da sua viagem: alojamento, compras, comer fora, telefones, correios, questões de dinheiro, postos de turismo, transportes públicos, na estrada, conversar com alguém, problemas de saúde, uma emergência.

Mais de 2000 palavras e expressões, indicações sobre pronúncia, noções de gramática elementar e, no final do livro, uma lista do vocabulário, possibilitam-lhe a preparação mais adequada.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Vidente de Sevenwaters - Passatempo

Com a primeira parte da entrevista com Juliet Marillier revelada, tenho o prazer de vos trazer um excelente passatempo para acompanhar.
Um passatempo que vem envolver os meus leitores com a própria entrevista, pois o vencedor não só receberá o livro como verá a sua pergunta incluída na segunda parte da entrevista.
Como se trata de uma mecânica diferente do habitual, vou deixar que os leitores enviem um máximo de três questões, sejam encadeadas umas nas outras ou sejam ideias independentes.
Têm até dia 4 de Agosto para enviar as vossas perguntas.
Sejam originais - ou seja, leiam a entrevista para não enviarem perguntas similares às já feitas - ou mostrem que conhecem a obra da autora melhor do que ela própria!





Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.

À conversa com Juliet Marillier (parte 1)

A Planeta Manuscrito permitiu-me voltar a fazer algo que me dá enorme orgulho de apresentar aqui no blogue e foi com enorme prazer que pude estar algum tempo à conversa com uma das minhas autoras favoritas.
Muito simpática, apesar de ser já a enésima entrevista do dia, Juliet Marillier ainda conseguiu sentir-se em "dificuldades" com algumas das perguntas que tinha preparado, mesmo se está habituada a que os fãs lhe lancem todo o tipo de questões!
Espero que os restantes fãs da autora achem as perguntas e, sobretudo, as respostas interessantes. Fico à espera do vosso feedback!




- O que a levou, há mais de uma década, a tornar-se uma escritora a tempo inteiro?
Estava a trabalhar num escritório, como directora de um departamento governamental, e tive várias mudanças na minha vida pessoal e cheguei a um ponto em que queria escrever – já tinha escrito muito quando era mais nova e depois tive de ganhar a vida em diversos outros trabalhos – e eu adorava a lenda dos Seis Cisnes e decidi que adoraria escrevê-la sobre a forma de um romance com personagens ricos.
Não estava a pensar ser publicada ou em tornar-me escritora, apenas me apetecia escrever essa história e foi assim que comecei.

- O que a levou para o campo da Fantasia?
Acho que, simplesmente, caí na Fantasia. Sempre adorei Contos de Fadas e Mitologia e quando comecei a escrever foi esse tipo de coisas que escrevia.
Nessa altura não lia Fantasia, apenas queria escrever algo com muita magia envolvida.
Só comecei a descobrir o género muito tempo mais tarde quando as pessoas começaram a colocar os meus livros nessa categoria.
Não houve uma intenção particular de escrever Fantasia, apenas fui escrevendo.

- Então que autores a influenciaram mais quando começou a escrever?
Portanto, não foram escritores de Fantasia, apenas bons escritores, de todos os tipos.
Adoro o trabalho de Mary Stewart que escreveu nos anos 1970 uma excelente saga sobre Merlim e, também, autores clássicos. Adoro Shakespeare e Jane Austen e vários outros autores clássicos que estudei na escola.
Mas acho que a maior influência nas minhas histórias são as histórias clássicas dos Contos de Fadas e a Mitologia.

- Como chegou ao género de ambiente de Fantasia Histórica em que insere as suas histórias?
Acho que vem, provavelmente, dos meus antepassados serem Escoceses e Irlandeses. Apesar de ter crescido na Nova Zelândia fui educada numa cidade muito escocesa, Dunedin, e enquanto criança ouvi muitas lendas dos dois países e sempre me senti confortável a explorar esses ambientes e essas fantasias.

- Tinha concluído a trilogia Sevenwaters em 2001 e em 2008 voltou à saga com o Herdeiro de Sevenwaters. O que a fez voltar?
Na verdade, foi uma exigência dos editores e dos leitores. A trilogia tinha tido tal sucesso que todos queriam mais livros desse universo.
Apesar de ter adorado escrever todos os outros livros pelo meio e nem esperasse voltar a Sevenwaters, mal comecei a escrever Herdeiro de Sevenwaters descobri que era muito fácil voltar a mergulhar nesse mundo e trazer as personagens de novo à vida.

- Porque escolheu fazer estes novos livros como companheiros da trilogia inicial em vez de expandi-la para um quinteto de livros?
Quis fazer uma história que funcionasse por si mesma. Não me queria comprometer com uma extensão particular de livros da série – queria poder fazer um ou dois ou oito ou quantos fossem – mas há uma história que atravessará três livros – Herdeiro de Sevenwaters, Vidente de Sevenwaters e mais um livro – que é a história de Cathal e MacDara.
Há uma história ao longo dos três livros e há uma história independente para cada livro.

- Diria que foi uma decisão arriscada regressar a este universo que poderá ter-se cristalizado no coração dos leitores?
Sim, suponho que foi um pouco arriscado. Haverá sempre leitores que admiram o que escrevi na trilogia e não gostarão do que escrevo agora porque, não importa quão bom seja, nunca estará à altura do que eles sentem pelos outros livros.
Tendo dito isto, sinto que isso é a minoria dos leitores e a maioria dos leitores adoraram a trilogia e queriam voltar e estão a gostar muito dos livros novos.
Algumas pessoas dizem que estes livros estão escritos de maneira diferente e que são mais curtos e eu respondo-lhes que passaram oito anos e que aprendi muito sobre escrita e não quero fazer sempre o mesmo, quero desafiar-me a mim própria.
Por isso, ainda que estes livros sejam passados no mesmo universo, eu estou a tentar algumas coisas novas. Por exemplo, em Herdeiro de Sevenwaters cedi um pouco da narrativa a uma perspectiva masculina, dividindo-a entre feminino e masculino.

- Sente-se a voltar mais a Sevenwaters do que às suas outras sagas?
Não tenho a certeza, de momento.
Estou a escrever outra saga, chamada Shadowfell, passada na Escócia antiga e muito diferente desta. E estou a gostar muito.
Tenho mais três livros para escrever e ainda não sei o que vou fazer a seguir. Deixo-me ficar aberta às possibilidades.

- Qual a personagem da trilogia que se sente mais triste por ter de deixar para trás?
É muito difícil dizer. Muitas das personagens de que mais gosto permaneceram vivas apesar de não aparecerem nestes livros.
Eu adorava Bran e Liadan, eram provavelmente o meu casal favorito. No livro que estou a escrever agora, que sucede a Herdeiro de Sevenwaters, eles surgem apenas brevemente.
Mas evitei trazer as personagens muito fortes da trilogia para os novos livros porque senti que eles roubariam o miolo da história e queria que o novo e jovem protagonista fosse a personagem central.

- Como chegou à ideia de juntar os contos de fada com a cultura Celta?
Suponho que, com o primeiro livro, não estava muito consciente do que estava a fazer. Havia aquele conto de fadas sobre os cisnes, que eu adorava, e que assentava num ambiente Celta muito bem pois a mitologia Celta contem muitas imagens de cisnes. Apesar de ser um conto Germânico, servia muito bem aquele ambiente.
Mas acho que, na altura, não pensei nisto com cuidado, apenas comecei a escrever e lá estava esta união.

- Qual é o seu método de pesquisa para estes universos?
Leio muita História mas já cometi erros, sobretudo naqueles primeiros livros, mas na altura não me apercebi que estava a escrever Fantasia e que seria tão importante que a História estivesse correcta.
Mas aprendi com os meus erros e agora leio a História dos meus cenários a fundo e leio sobre Mitologia.
Como agora vivo na Austrália tenho igualmente de estudar a paisagem, as plantas, os peixes, as Estações… Tudo sobre viver naquele clima e naquela cultura.
Só visitei a Irlanda uma vez, portanto fiz muita da pesquisa em livros, mas para os livros Escoceses já voltei à Escócia várias vezes e fiz a pesquisa no local.

- Como encontra os cenários propícios às suas histórias? A Mitologia chega primeiro ou as personagens chegam primeiro e tem depois de encontrar o espaço apropriado para elas?
É diferente para os diferentes livros. Por vezes é algo do quotidiano que faz surgir a história, uma situação sobre a qual leio, algo comum do mundo actual mas dramático e que sinto ser uma excelente base para uma história.
Por vezes é algo que leio num livro de História e outras vezes algo de um conto de Fadas ou da Mitologia.
Normalmente muitas coisas diferentes combinam-se para construir a história.

- Porque faz das suas personagens tão contemporâneas na sua mentalidade apesar de estarem inseridas numa época mais restritiva?
Elas são bastante contemporâneas em muitos aspectos. É muito difícil conseguir isso, sobretudo com Sevenwaters que se passa muito no início da Era Medieval.
No entanto, por se passar na Irlanda, como o país sempre foi muito avançado em termos do papel da mulher na sociedade e a Lei protegia a fundo a mulher – podiam divorciar-se dos maridos por vários motivos e tinham direito à propriedade –, era um cenário mais esclarecido e mais contemporâneo em termos de valores, para a época em questão.
Tenho de fazer um compromisso entre a exactidão histórica e o escrever algo que seja apropriado para as leitoras actuais, e talvez eu me incline mais para o segundo. Gosto que as minhas personagens femininas possam fazer escolhas.
Não fui ao ponto, como em muitos livros de Fantasia, de reproduzir o cenário da Europa Medieval com outro nome e ter mulheres guerreiras. Não fui tão longe, criei algumas limitações às minhas personagens femininas de acordo com esta sociedade, mas quero que elas sejam fortes.

- As suas personagens femininas têm personalidades muito fortes. Sente que tem de as usar para enviar uma mensagem às suas leitoras?
Acho que sim, que estou interessada em mostrar que as mulheres podem ser corajosas, que podem estar à altura dos desafios, viver boas vidas e ser influentes.
Algumas das minhas personagens femininas começam as histórias com muitas desvantagens, não tanto na série Sevenwaters mas certamente nas Crónicas de Bridei, sobretudo n’ O Poço das Sombras que com uma personagem que poderia perfeitamente ter desistido da sua vida e passar derrotada pelo mundo, e quis mostrar que mesmo quando as pessoas são confrontadas com situações terríveis podem erguer-se e viver uma boa vida ao encontrarem a coragem interior.
Portanto, sim, estou a mandar uma mensagem aos meus leitores.

- Sentiu-se sempre à vontade para escrever sobre sexo quando necessário. Também para quebrar tabus?
Depende… Não há muitas cenas de sexo nos meus livros comparados com os livros de outras pessoas.
Depende inteiramente da história e das personagens. Por vezes é adequado incluir uma cena de sexo, outras vezes não.
Outros escritores incluem muitas cenas de sexo e muito gráficas, eu não gosto disso em particular, pois dizer um pouco menos pode ser mais poderoso.
Há um local próprio para as cenas de sexo e eu uso-os quando é apropriado.

- As suas personagens são inspiradas por pessoas que conhece e por si própria? Que personagem te mais de si mesma?
Muito difícil responder. Provavelmente uma daquelas velhas mulheres sábias.
Não consigo pensar em nenhuma na saga Sevenwaters, apesar de haver uma contadora de histórias em Herdeiro de Sevenwaters chamada Willows, portanto talvez essa seja parte de mim. E também Frola, a mulher sábia, das Crónicas de Bridei, há muito de mim nela.

- Penso muito em si como Sorcha, por ser uma grande contadora de histórias também.
Haverá um pouco de mim em cada uma das personagens e um pouco das minhas duas filhas.

- Muitos dos seus livros falam da ideia de abnegação. É algo que procura conscientemente e para o qual está atenta no mundo actual?
Essa é uma pergunta difícil.
Acho que a abnegação é importante, mas ao mesmo tempo não quero que custe a alguém a sua vida ou a sua ideia de si mesma.
Certamente que n’A Filha da Floresta esse é o principal sentimento da personagem, porque no conto de fadas ela tem de abdicar de tudo pelos irmãos, eu não defenderia a abnegação por si mesma para praticar no dia a dia. Acho que temos de ter um balanço entre dar-nos aos outros e respeitar-nos a nós mesmos.
Odiaria pensar que alguém, no mundo real, seria chamado a fazer o que ela faz e abdicar de tanto de si.
Mas, mesmo assim, é uma qualidade admirável.

- Quando inicia um romance já tem a estrutura na cabeça ou vai criando-a à medida que escreve?
Tenho um plano em mente. Nem todos os escritores fazem isso. Há muitos autores que conheço que preferem sentar-se e deixar correr o livro de forma orgânica.
Eu sou uma planeadora, gosto de ter os contornos gerais do livro prontos. Faço a pesquisa e depois preparo os contornos gerais e depois começo a escrever.
Dito isto, muitas vezes altero o plano à medida que avanço, uma certa personagem pode tornar-se importante ou posso mudar algo na forma como a história funciona, mas nunca altero o final que planeio, sei sempre para onde vou.
Acho que o tipo de escritor que não planeia acaba por ter de reescrever muitas vezes, fazer muita edição, enquanto eu não reescrevo. Trabalho muito e revejo à medida que avanço e, quando está pronto, não tenho de fazer quase nenhuma revisão.

- Há algum “click” que a leva a dizer que o livro está acabado?
Como estou a trabalhar com um plano, vou da página 1 ao final e deveria estar pronto, mas não é tão claro assim.
É difícil dizer em que momento ocorre, mas chega uma altura em que estou satisfeita com o livro mas não posso dizer que esteja acabado até que o meu editor o leia e me dê uma série de notas.
Quando chegar a casa, na próxima sexta [Nota: A autora referia-se ao dia 8 de Julho], tenho o relatório editorial do primeiro livro de Shadowfell à minha espera. E tenho de o ler mal volte à Austrália.
Não estou muito desejosa dessa parte. (risos)

- Qual foi o momento mais gratificante que já teve, como escritora, por parte dos seus leitores?
Há duas coisas que gosto particularmente.
Uma é quando um leitor me diz que ler os meus livros os encorajou a ler mais. Tenho leitores que não apreciavam ler há muito tempo, leram um livro meu e adoraram e, a partir daí, passaram a ler muitos mais.
A outra é quando alguém descobre os meus livros e começam a escrever as suas próprias histórias.
Adoro ouvir isso por parte dos meus leitores.



Infelizmente, como a autora estava no final de um longuíssimo dia de entrevistas, e ainda a sentir os nefastos efeitos do jet lag, a entrevista não pode ser tão longa quanto eu desejaria (e preparara).
Claro que a disponibilidade foi enorme e as restantes perguntas seguiram por email para a autora.
Assim que as respostas chegarem até mim poderão ficar com uma óptima segunda parte de entrevista. Pode ainda demorar um pouco (como leram na entrevista, a autora está cheia de trabalho) mas tenho a certeza que valerá a pena a espera para saberem ainda um pouco mais sobre Juliet Marillier!


terça-feira, 26 de julho de 2011

Destaques Bertrand

Aqui fica a lista dos títulos que a Bertrand lançou (ou ainda vai lançar) durante este mês.


A Intermitência (Andrea Camilleri)

Detentor de um estilo e códigos de linguagem muito próprios, o grande nome da literatura italiana apresenta- nos um thriller financeiro, implacável no tema e no ritmo, em que as personagens são asperamente esculpidas, de forma quase cruel, movidas pelo ódio, pelo desejo de vingança ou pelo poder.



O Intruso (William Faulkner)

Passado numa cidade sulista da América, O Intruso aborda os preconceitos raciais, partindo de uma situação em que um negro que se recusa a adoptar uma atitude tipicamente servil é acusado de matar um branco. Ajudado pelo seu advogado Gavin Stevens, personagem recorrente nas obras do autor, vai travar uma longa batalha pela justiça.



Quando os Lobos Uivam (Aquilino Ribeiro)

Serra dos Milhafres, finais dos anos 40, o Estado Novo resolve impor aos beirões uma nova lei: Os terrenos baldios que sempre tinham sido utilizados para bem comunitário e onde essa comunidade retirava parte vital do seu sustento, seriam agora “expropriados” e utilizados para plantar pinheiros. Emerge um clima de medo nas pessoas e é esse clima que Manuel Louvadeus, que havia emigrado para o Brasil anos antes, vem encontrar quando regressa à aldeia.

Agora um Homem vivido e culto, Manuel tem uma visão e um sentido de justiça que rapidamente o fazem cair nas boas graças do povo. Toma então parte da sua gente, homens honestos e humildes que trabalham de sol a sol mas que não deixam de viver em condições miseráveis. A revolta acaba por suceder e tudo acaba numa caçada aos homens por parte da polícia que leva muitos deles à prisão acusados de serem instigadores e cérebros da revolta. O Estado mostra então todo o seu esplendoroso poder. Aqui representada está a saga dos beirões na defesa dos terrenos baldios perante a ditadura do Estado Novo.

A Rainha dos Gelados (Anthony Capella)

Anthony Capella é um autor de romances populares que tocam o tema da gastronomia e, como tal, sabe bem as tentações e as indulgências que a comida traz. De igual forma, sabe como o fantasma da comida guerreia com o nosso sentido de decoro e até mesmo de moralidade, e não é mesmo nada sincero o entusiasmo com que ele agarra na pena para abordar a emergência do gelado e outros prazeres similares nas cortes reais da França e da Inglaterra do século XVIII.
Começamos por conhecer Carlo Dimarco quando este é um mero aprendiz na arte da geladaria, mas depois observamos a sua obsessão para com o seu trabalho, a sua criatividade incomensurável e a sua auto-confiança inabalável, através das quais ele rapidamente ascende pelos patamares sociais, até atingir a posição de limonadier na corte de Luís XIV. Mas, rapidamente, os gelados de DiMarco tornam-se em algo mais do que meros prazeres do Rei-Sol, quando é enviado para o estrangeiro de forma a usar a sua arte para amaciar os humores do rei Carlos II. Todavia, Dimarco não é enviado sozinho. Com ele segue Louise de Keroualle, uma jovem que, apesar da sua linhagem imaculada, é completamente destituída e por isso uma parceira inelegível, por entre qualquer um dos seus pares. Keroualle tem também a sua própria missão e, com a sua sagacidade e o manejo fácil de armas, não demora muito até chegar ao círculo mais restrito do rei e, claro, aos seus aposentos. A isso segue-se uma pletora de descrições sublimes de gelados e de natureza quase mística, bem como de toda a decadência e ostentação cortesãs.
Há uma curiosa sensação invernosa na Rainha dos Gelados, em parte devido ao cenário e em parte devido ao objecto da obra, e Capella instila nos seus personagens e nas suas interacções uma atracção gélida. Tal como a sua sobremesa de eleição, os seus personagens também têm uma natureza (moral) bastante ambígua, e são estranhos e decadentes nas suas intenções e desejos. Capella, todavia, faz contrastar as afectações grandiosas da corte com as aspirações mais bucólicas e com as vidas daqueles que anseiam pelo regresso de uma Inglaterra sem monarquia, emparelhando elaborados sorvetes com empadas humildes, por exemplo, justapondo as despesas da corte imersa em dívidas (algo que nos faz levantar o sobrolho nos dias de hoje) com a forçada frugalidade daqueles que não se encontram entre os círculos reais e da nobreza. Capela parece deliciar-se nestes contrastes, porém, assegurando ferozmente que os subordinados moralmente inatacáveis nos parecem vitoriosos perante os seus superiores sociais, cujos esforços para se tornarem cada vez melhores resultam sempre uma perpétua e abjecta insatisfação.
É inegável que a Rainha dos Gelados é um livro rico e sumptuoso, uma sobremesa verdadeiramente superlativa, exige que se lance sem hesitações nem reservas. O amor de todas as coisas gastronómicas de Capella infunde-se em cada página deste livro, e é difícil não nos maravilharmos com alguns dos preparados que são tocados de forma exemplar, bem como com a fantástica complexidade e dificuldade da arte de doçaria neste tempo (tudo que DiMarco tinha a seu favor é que a Inglaterra parecia viver uma mini idade do gelo durante este período). Todavia, como em muitas coisas de um sabor rico, por vezes pode ser um pouco intenso demais e cansativo para o palato e, por vezes, sentimo-nos perdidos num mar de sabores familiares. Isto deve-se, em parte, ao facto do livro ser um relato re-imaginado de acontecimentos reais e à necessidade de aderir à fluidez da trama narrativa.
Apesar destas críticas, não duvidamos por um instante de que os amantes de ficções luxuriantes e opulentas (e claro, de sobremesas também opulentas) encontrar-se-ão embevecidos com um mero saborear deste livro. Muitos leitores ficarão intrigados com as curiosidades históricas que delineiam as páginas e certamente com a abordagem que Capella faz à descoberta e desenvolvimento do gelado, tal como hoje o conhecemos.




Autor: Anthony Capella


Editora: Edições Asa


Páginas: 480


Género: Romance

Destaque Eranos

Hoje, pelas 19h00 na Livraria CE Buchholz, em Lisboa, são lançados em simultâneo, a nova editora Eranos, e um novo livro sobre viagens em Portugal.


Lugares Inesquecíveis de Portugal (Paulo Alexandre Loução)

A essência de qualquer viagem é a descoberta. Descobrir lugares, gentes e histórias, que não poderíamos conhecer, ficando onde estávamos. Se viajarmos para um sítio já nosso conhecido, não podemos falar de viagem, mas sim de transporte. É esta a diferença entre descoberta e repetição daquilo de que já usufruímos, mas queremos rever.

Claro que podemos voltar a um mesmo lugar e continuar a viajar. Mas para isso teremos de ter a mente aberta à descoberta, do mesmo modo que quando relemos um livro, encontramos sempre coisas novas. Tal como a mesma água não passa duas vezes debaixo da mesma ponte, nós também mudamos, crescemos, evoluímos (assim se espera que seja) e experienciamos tudo com novos olhares.

Viajar por Portugal é à partida uma experiência diversa, pois a paisagem muda completamente entre o Norte e o Sul, o interior e o litoral e com ela mudam também muitos hábitos e formas de estar. Se hoje ainda assim é, houve tempos em que os povos eram ainda mais distintos, os cultos religiosos muito diversos e as culturas típicas de cada região tinham ainda maior diversidade. Daqui resulta que cada lugar tenha nos seus variados monumentos (megalíticos, medievais, manuelinos, barrocos ou actuais) histórias e muitas outras estórias para nos contar.

LUGARES INESQUECÍVEIS são Viagens com Alma, por lugares com memória, espelho vivo das nossas raízes milenares e seculares. Estamos a viver um tempo de crise profunda, que para além de económica, é antes uma crise de valores éticos e espirituais. Crise também significa mudança e este bem pode ser o tempo certo para romper com velhos paradigmas. Tempo de regressar às origens, à introspecção, para encontrar novos caminhos que partem das nossas raízes.

São muitos os que, nos nossos dias, procuram uma vida mais em harmonia com a Natureza, mais preocupada com o ambiente e a biodiversidade, mais respeitadora do seu próprio corpo. Mudam gradualmente os seus estilos de vida para ritmos mais calmos e procuram caminhos espirituais, que lhes proporcionem maior autenticidade.

“Quando estamos a observar um crepúsculo que nos fascina ou a sentir a ambiência de um antigo santuário ao ar livre rodeado de carvalhos, vivemos experiências que ultrapassam a realidade visível. Algo de sagrado, mágico e inesquecível penetra no Ser e nos enriquece, dá-nos centro, estabilidade interna, segurança invisível. Necessitamos dessas vivências. A visita a lugares inesquecíveis é uma via para respirarmos ar puro e alargarmos o nosso campo de visão e de percepção do mundo”, diz o autor.

Pois é com base neste desafio de viajar também ao interior de nós mesmos, que este livro nos leva a visitar paisagens e palácios, pequenas esculturas e grandes monumentos, contando-nos não apenas a sua História, mas muitas das suas lendas e estórias paralelas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Destaques Bizâncio

Aqui fica a lista dos títulos que a Bizâncio lançou (ou ainda vai lançar) durante este mês.


A Nova Europa (Michael Palin)

Tendo viajado pelo mundo inteiro, vencido montanhas e desertos, Michael Palin inicia mais uma jornada. A Nova Europa, o primeiro livro de uma série com que a Bizâncio inaugura agora a publicação dos relatos das suas viagens, é um périplo de descoberta. Dos Alpes Julianos, à beleza do Mar Báltico, Palin percorre países de que mal se ouviu falar, pouco familiares e misteriosos, todos com histórias trágicas e um futuro bem mais luminoso. A Roménia, a Bulgária, a Moldávia, a Albânia, a Lituânia, a Letónia, a Estónia, a Hungria… são algumas das vinte nações que Palin visita e de que nos fala neste livro. Muitas destas novas nações são minúsculas, algumas com menos habitantes do que Londres mas, apesar da sua dimensão, têm um sentimento muito forte da sua identidade, reforçado e definido pela sua própria língua, cultura, história e moeda.



Aconteceu uma Coisa Engraçada a Caminho do Futuro
(Michael J. Fox)

Se é um recém-licenciado, estou certo de que foram muitas as pessoas que desempenharam um papel na sua vida até este momento, e de que se interessam pelo seu percurso a partir daqui. É razoável. A família, os mentores e os amigos fazem parte da sua história pessoal, tal como o leitor da deles. Alimentam esperanças e sonhos que podem replicar ou sobrepor-se aos seus. Mas o que está a acontecer-lhe agora mesmo, precisamente neste momento e neste instante, pertence-lhe unicamente a si. Assuma o seu presente!



Os Mistérios de Jerusalém (Marek Halter)

Em Nova Iorque, Paris, Moscovo, e mesmo nas margens do Mar Morto, um manuscrito com mais de dois mil anos faz correr muito sangue. Desvenda um dos 64 enigmas que ainda hoje protegem o tesouro do Templo de Jerusalém. Para além da cobiça do ouro, eruditos, mafiosos e terroristas tentam obter esse manuscrito milenar porque ele poderá também ajudar a esclarecer o mistério dos mistérios: porquê Jerusalém? Porque foi escolhida por Deus — para aí construir a sua morada — uma aldeia situada nos flancos áridos dos montes da Judeia? A resposta encontra-se nas próprias fontes da história desse lugar, onde desde o princípio dos tempos se têm cruzado todas as esperanças e todas as violências. Revelar os mistérios de Jerusalém fará o mundo tremer.

Destaques Gestão Plus

Neste mês de Julho a Gestão Plus fala-nos de crises económicas, financeiras, morais e humanas.


Quando Deus Não Estava a Ver, o Diabo Inventou os Negócios
(J. R. Zyla)

É verdade: basta olharmos à volta para começarmos a suspeitar que, entre sinais tão profundos e ininterruptos de crises económicas, financeiras, morais e humanas, poderá haver um toque… diabólico em tudo o que se passa no mundo.

Ao longo das páginas deste livro, o conceituado consultor de gestão J. R. Zyla faz uma análise provocante e cheia de humor das filosofias de gestão contemporâneas e da forma como elas influenciaram a gestão moderna, sobretudo em épocas de crise, levando à criação de empresas que, basicamente, venderam a sua alma – e, ao fazê-lo, criaram ambientes de trabalho infelizes, pouco saudáveis, pouco produtivos… numa palavra, infernais.

Usando como metáforas os conceitos de Céu e Inferno, Bem e Mal e Deus e o Diabo, J. R. Zyla desafia os leitores a fazer uma reavaliação crítica e ética do mundo empresarial dos nossos dias, e a compreender, ao mesmo tempo, o papel que podem desempenhar na criação de um mundo de trabalho mais justo, equitativo e também mais produtivo.

domingo, 24 de julho de 2011

Ser Como Tu - Passatempo


Tenho hoje a oportunidade de dar a três leitores do blogue um livro de poesia que reflecte a busca constante de sentido para si próprio e para o Mundo.
Promete ser uma leitura inspiradora e desafiadora.
Para descobrirem a resposta à pergunta colocada só precisam de passar pelo site da Esfera do Caos.
Não deixem de participar até ao final do mês e boa sorte!



Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.
5) Os participantes que sejam seguidores do blog terão uma chance extra no sorteio dos livros. As pessoas que não forem seguidoras terão a chance correspondente à inscrição.

Destaques ArtePlural

Aqui fica a lista dos títulos que a ArtePlural lançou (ou ainda vai lançar) durante este mês.


30 Ideias para Viver Melhor (Cristina Azedo)

Viver melhor. Quem, nestes dias loucos, não gostaria de viver melhor? Mas desejar não basta; para o alcançar, há que tomar as rédeas da vida e entrar em ação.

Este é o desafio lançado por este livro, que, através de 30 ideias, dá a mão ao leitor para o ajudar a entrar no caminho do bem-estar. Se algumas são tão simples que surpreendem, outras exigem dedicação. Se algumas já eram faladas pelos nossos avós, outras resultam de recentes descobertas científicas. Se algumas parecem senso comum, outras dificilmente nos passariam pela cabeça. Todas elas, porém, garantem o mesmo: motivação e ferramentas para sair de uma existência de queixas, insónias, dores, stresse, suspiros e complicações permanentes.

Em duas partes distintas, mas complementares, a autora aborda Corpo e Espírito, convidando-o a arriscar um novo rumo. Com uma linguagem simples e, por vezes, provocadora, acorda os mais adormecidos, lembrando que, no limite, a mudança de atitude depende unicamente de nós. E você está pronto para viver melhor? Aproveite este abanão e comece hoje mesmo!

O que é estar bem, neste início de século XXI?

Se a ciência evoluiu ao ponto de nos conseguir manter por cá mais umas décadas, cabe-nos a nós saber aproveitá-las. Hoje, neste mundo globalizado, tecnológico e altamente competitivo, já não chega o cuidado com o corpo físico; há também que tomar conta do espírito, no sentido mental, emocional e espiritual. Nunca, como nos loucos tempos atuais, se percebeu que somos um todo, e como um todo funcionamos – e que bem-estar numa dimensão não o haverá noutra, uma vez que são interdependentes?

É partindo desta conceção alargada que estas 30 Ideias para Viver Melhor se organizam, dividindo-se em duas partes. Uma dedicada ao Corpo, com a autora a deixar informações, curiosidades e dicas direcionadas para a saúde; e outra dedicada ao Espírito, com propostas práticas de mudanças e sugestões para uma vida mais atraente e compensadora.

O objetivo de ambas? Lançá-lo no caminho do bem-estar e acabar com a tendência para as complicações!



Big Nate volta a atacar (Lincoln Pierce)

BIG NATE VAI SUPERAR TODOS OS OUTROS!
Mas não será fácil. Gina, a sua maior inimiga, não o larga e pode estragar tudo!
Será que o Nate vai ganhar ou perder… ter outra nega… ou acabar no castigo MAIS UMA VEZ?
GRANDES CENAS para o BIG NATE
Este livro é o máximo! Como eu! o nosso herói
BIG NATE VOLTA A ATACAR é revolucionário! Ben Franklin
Até eu tenho de admitir: é fabuloso. Randy

Para os fãs da hilariante série “O Diário de Um Banana”, eis BIG NATE, um autodenominado génio, e que não é DE TODO o menino dos professores.

sábado, 23 de julho de 2011

Dei o Meu Coração a África - Vencedor do passatempo


Excelente e inesperada adesão a este passatempo. Afinal não se tratava de um livro de ficção, nem de uma biografia de uma figura conhecida!
Mas fico contente que haja tantas pessoas interessadas! Os meus parabéns a quem vai receber o livro em casa!

Maria Aleixo Soares

Destaques Chiado Editora

Aqui fica a lista dos títulos que a Chiado Editora lançou (ou ainda vai lançar) durante o mês de Julho.

iiiiiii

Viver é Mágico (Tânia Domingos)

Olá... Olá! Chamo-me Tânia, mas não me conhecem por este nome, portanto sou a Nita para os amigos e para todos os que me quiserem chamar! Tenho 21 anos (bela idade mas está a correr velozmente). Mais de 20 operações realizadas. Aos 17 anos perdi a audição. Tenho metade da visão, ou talvez até menos. Calma meus amores, é verídico mas não quero compaixão, nem sentimento de pena (não sou galinha).

Deste modo, tento sempre ter impulso para ir mais acima e alargar a escala da minha vida e dos que me rodeiam (não sei ser feliz sozinha), procurando sempre aceitar tudo o que a vida me traz; transportar a lição das mensagens que se anexam à sua vinda e perceber que a vida é um dom frágil. Por esse mesmo motivo, devemos sempre agarrá-la com força, mas sem a machucar, nem deixar de proteger! Convido-vos assim para embarcarem comigo por esta escala dentro e partilharem este meu sonho nivelado em emoções: a escrita. escrever tornou-se um modo de respiração, uma paixão, uma missão. Nem sempre é fácil escrever o que se sente! Por vezes gostaria de inventar palavras novas e brilhantes para habitarem e iluminarem o mundo! Quem escreve constrói um castelo e quem lê passa a habitá-lo :)

Este Livro vai ao encontro da magia da vida e ser positivamente enfeitiçada por ela. Entre o sonho e a realidade fica aquilo que vivo perante qualquer verdade!

A Rapariga Banal do Call Center (Alexandra Costa Aragão)

O "Início" conta-nos a história de uma operadora de Call Center, que ambiciona outra existência, mas infelizmente condicionada por questões tão terrenas, como a necessidade de pagar as despesas no final do mês, desenrasca-se com a oferta profissional possível. Contudo, a criatividade e a paixão pela escrita, vingam tão fortemente, que anestesiam aquela rapariga banal...

A história vertida nos capítulos seguintes, revela-nos um mundo fantástico, no qual coabitam oito "guerreiros de Vahladin" com idades que rondam as 250 luas, que têm como missão vencer e extinguir para sempre os guerreiros de Dragani, os bárbaros do norte. Nessa missão irão redescobrir a "Luz", irradiada nos momentos finais, de cujos fragmentos nasce o Mito... "Afrouxando ligeiramente a lâmina gélida e cortante do pescoço de Arihane, Vehalum aproximou-a gentilmente de si e concentrando toda a febre do desejo que o queimava e toda a fome da sua boca que o devorava, o rei sol, o príncipe das serpentes, o homem renascido, beijou ardentemente a rainha das águas, a princesa das fadas e a mulher que o ressuscitou."


iiiiiii

A Substância do Tempo (Isabel Pereira Rosa)

Mestre Bicho (Anair Branco)


iiiiiii

Aqui vai o lenço (Inês Maomé)

Não queria fugir daquele bem-querer. Tal como no dia anterior no Choupal, e depois no café, durante o dia sentiu nascer uma cumplicidade muito grande com Pedro. Junto dele estava calma, sem medos, esquecia as aulas, os conflitos de casa, a política actual, o mundo todo deixava de existir, e estava ali, imensa e inteira, sem pensar em nada mais. Era aquilo que ela queria para a sua vida.

Bem Vindo ao Céu... Malandro (João L. Bento)

A promessa não cumprida de um fim-de-semana emocionante e uma mão cheia de pecados ardentes dão forma a esta relação conturbada, entre a vida e a morte.

Todos temos histórias e fetiches que guardamos no âmago secreto da nossa intimidade, mas quando o amor entre um casal recém-casado é violentamente lacerado, o que fica por desvendar?

Afinal, o que levará um homem a querer viver para além dos limites da morte?


iiiiiii

A Agonia da Amália Carcalhota (Armando Teixeira Borges)

Um bocadinho mouca, a Amália não precisava que lhe assoprassem. Sentada na relva do coradoiro a roer a côdea com o vagar que os poucos dentes lhe consentiam, sacudiu as migalhas do avental e advertiu a do Violas - encobridora da leviana da sobrinha: "Olha, ó Lurdes, se eu apanhasse tantas nos olhos como ela tem apanhado no pito, já eu estava ceguinha".

Os Prisioneiros da Sociedade Livre (José Príncipe)

Na nossas vidas andamos sempre mais preocupados com o que não temos! Porque é que somos assim? O autor desta obra tenta dar-lhe neste livro as respostas que procura.

Na vida as coisas boas são normalmente comparadas com o céu e as coisas más são comparadas com o inferno... se é o céu que queremos, porque é que andamos sempre a olhar para o inferno? O autor deste livro responde: "o meu mundo é o mesmo que o seu porque é que o vê de maneira diferente?"

O que não temos, não pode ser usado como desculpa para o nosso insucesso, mas sim ser a razão para a motivação de o alcançar. A obra "Os Prisioneiros da Sociedade Livre" pode dar-lhe algumas orientações para esse tão ambicionado sucesso.
Seja Livre e Feliz!


iiiiiii

Bianca (Renata Falcão)

Bianca sonha ser bailarina profissional e, através dessa paixão, vai descobrir um grande segredo: um novo mundo! Tudo é belo, aliciante, encantador... Mas, conhecendo cada vez melhor essa realidade, percebe que nem tudo é o que parece. Apesar do amor a levar a voar bem alto, ela é obrigada a tomar as decisões mais difíceis da sua vida. E, pensando que não podia piorar, apercebe-se que a sua maior aventura acabara de começar...

Os Onze Hábitos das Famílias mais Felizes (Edgar J Fernandes)

O livro contem 11 hábitos de felicidade. Hábitos vividos pelas famílias mais felizes. No entanto ele aborda mais do que onze. Até poderiam ser mil mas fala sobre onze que para mim são os mais importantes.

Nunca um livro foi escrito com tanta simplicidade...é tão suave como a água cristalina e tão purificador capaz de ao fim de cada capítulo deixar uma marca indelével no seu coração que não pode ser apagado com facilidade. Da primeira á última página não encontrara fórmulas mas se prestar atenção aos sentimentos que estará a ter enquanto o ler, saberá que foi escrito para si e para a sua família. Se acha que a sua família é tão feliz que não precisa de o ler, saiba que este livro contem 11 hábitos de famílias diferentes e de culturas diferentes.


iiiiiii

A Pirâmide (Fátima Montezinho)

Quando um casal se vê apanhado num atentado terrorista as surpresas sucedem-se num abrir e fechar de olhos! Um enlace íntimo, decorado com acção e intensa criatividade, move as personagens, neste romance de ficção científica. A Pirâmide é um prisma de mistérios ocultando segredos que serão revelados...

41 Canções Alegres e Tristes para o Tempo Presente (Isabel Fazenda)

As palavras podem ser de cristal ou podem ser de pedra, podem ser de veludo ou ser de seda, podem ser como armas, ou como água fresca num dia de verão.
Isabel Fazenda


iiiiiii

Do Sonho à Realidade (Cláudia Alves)

Extractos do Meu Diário (Fernando Coimbra Rodrigues)


iiiiiii

Antimatéria (Jorge Câmara)

Compasso da Vida (Ana Isabel Rosa)


iiiiiii

Lisboa Insurgente (Diogo Ferreira da Costa)

Palavras que Eu Disse (Joana Félix)



Descomeço (Carolina Gramacho)

Descomeço, de Carolina Gramacho, trata-se de uma colectânea de 40 poemas autobiográficos que não se unem numa linha lógica seguindo um determinado assunto, mas sim segundo uma montagem musical entre a última frase de um poema e o primeiro verso do seguinte.

No Descomeço, primeiro livro da autora, não só variam os temas abordados como também variam os estilos experimentados. Assim sendo, o leitor poderá encontrar neste livro desde sonetos a odes, passando por cantigas e modernismos contrastantes que se lêem com várias direcções, produzindo todos os efeitos imagináveis