sábado, 31 de dezembro de 2011

Pack de Natal Presença - Vencedor do passatempo



O último prémio do ano vai para...

Samuel Sampaio Lino

Promessa de sangue - Vencedores do passatempo



No último dia do ano, ainda posso dar os parabéns a mais três vencedoras!

Cláudia Simães

Vera Dantas

Teresa de Abreu

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A Nova Europa - Vencedores do passatempo


Já deveria ter publicado os vencedores deste passatempo, sobretudo tendo em conta que há muito os livros lhes foram enviados.
Mas para que esteja tudo em dia, aqui ficam...


Maria Helena Frontini

Ivan Fonseca Mota

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Paz Guerreira - Vencedores do passatempo


Ao contrário do que tinha prometido, os vencedores deste passatempo não receberam este livro como prenda de Natal, mas espero que fiquem contentes mesmo assim com a leitura!

Magda Cerveira

Raquel Frade

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pack Romance - Vencedores do passatempo



Demorou um pouco mais a escolher os vencedores pois foi preciso que o júri chegasse a consenso depois de analisados vários critérios das participações, mas estão aqui as duas vencedoras (embora isso não queira dizer que não houvesse participantes do sexo masculino com jeito para o romance!) deste desafio!


Marlene da Cruz

Tânia Soares

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Da Decadência da Arte de Mentir - Vencedores do passatempo



Foi com enorme prazer que vi a participação neste passatempo andar perto dos 250 participantes.
Sabendo que não é um livro "de massas" é uma belíssima edição de uma pequena editora que merece a atenção de todos.
Livros cuidados e textos de enorme qualidade que fazem falta estar traduzidos para a nossa língua e espero que os cinco leitores que vão poder ler esta obra de Mark Twain passem a palavra a muitos mais potenciais leitores!


Joana Tavares Rodrigues

Samuel Sampaio Lino

Rita Barros Silva

Sabrina Lopes Semitela

Rui Tomé Henriques

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Destaque Europa-América

A última novidade da Europa-América neste ano de 2011 trata-se do 30º título de Robin Cook lançado pela editora em Portugal. Fiquem agora a saber do que trata este romance!


Cura (Robin Cook)



Agora que o neuroblastoma, potencialmente fatal, que tomou conta do seu filho parece estar em plena remissão, a médica legista de Nova Iorque, Laurie Montgomery, volta às suas funções, no Gabinete de Medicina Legal, onde trabalha há mais de duas décadas.
Preocupada com a incerteza de ainda ter, ou não, capacidade para o seu trabalho depois da longa ausência, Laurie depara-se com um primeiro caso, que é nada menos do que um puzzle altamente perigoso e da maior importância, que envolve o crime organizado e duas empresas recém-criadas de biotecnologia, num jogo de audazes. Apesar dos conselhos e avisos dos seus colegas e do seu marido, o também colega Jack Stapleton, Laurie está determinada a resolver o mistério que este caso representa.
Satoshi Machita, um ex-investigador da Universidade de Quioto, é o detentor de uma patente extremamente valiosa que diz respeito às células estaminais induzidas pluripotentes, que serão a base para a construção de uma indústria de triliões de dólares na área da medicina reconstrutiva. Quando este morre numa plataforma do metropolitano de Nova Iorque, cheia de pessoas, Laurie terá de decidir se a sua morte se deve a causas naturais, ou a algo… mais diabólico.
Nas sombras, escondem-se pessoas que gostariam de ver Laurie bem longe da morte de Satoshi. Apesar das ameaças que recebe, ela insiste, até que estas começam a tornar-se bem reais e afectam a pessoa que ela mais ama no mundo: o seu filho J. J.
Subitamente, Laurie não terá outra escolha senão resolver o crime e salvar o filho.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Destaques Europa-América

Duas novidades no campo do policial saídos pela mão da Europa-América. Ainda bem a tempo de animar o Natal!



Os Apóstolos de Fénix (Lynn Sholes e Joe Moore)


Um novo policial dos autores de A Conspiração do Graal

A jornalista Seneca Hunt está a assistir à abertura do túmulo de Montezuma na Cidade do México quando a equipa de escavação, chefiada pelo seu noivo, descobre que os restos mortais do imperadoe desapareceram. Poucos minutos depois, todos os que ali estão sãi mortos — com excepção de Seneca, que escapa à carnificina por um triz.
Decidida a descobrir quem está por detrás das mortes, Seneca junta-se ao romancista Matt Everhart. Juntos, eles fazem a arrepiante descoberta de que alguém está a roubar restos mortais dos mais famosos assassinos em massa da história — enquanto seguem um trilho letal que vai recuar até à morte de Jesus Cristo.




Submundo (Robert Finn)


A prequela do Perito

Quando se é ladrão, é difícil conhecer a rapariga certa. E, quando isso acontece, há sempre alguma coisa a atrapalhar. Como ficar preso no Metro, apanhado no meio de um tiroteio, perseguido pela polícia e só com um assassino com poderes sobrenaturais para nos proteger. E, se se conseguir sobreviver a tudo isso, ainda é preciso convencê-la a dar o seu número de telefone.
Submundo é um policial curto, terno, tenso, que se desenrola ao ritmo de um comboio de alta velocidade.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tormento (Lauren Kate)

Antes de mais nada tenho de referir que a capa de “Tormento” é lindíssima. Acho que mesmo para quem ainda não conhece esta saga é um livro que se vendo na livraria a capa atrai instantaneamente a nossa atenção e temos de pegar no livro para ver do que se trata e quem for para lá dela, por certo não ficará desiludido.
Já tinha gostado bastante do primeiro livro da saga Anjo Caído, gostei ainda mais do segundo. Este segundo volume responde a algumas questões da história, no entanto não deixa de nos “atormentar” com novas questões e mistérios que certamente só nos serão respondidos nos volumes seguintes.
O inicio do volume vem com grandes novidades: Daniel avisa Luce que terá de se afastar por algum tempo e terá de mudar para um novo colégio na Califórnia o que, claro, deixa Luce triste porque para além de ter de se afastar de toda gente que conhece, também terá de se afastar da sua alma gémea, sem qualquer tipo de explicação válida da parte de Daniel o que deixa Luce confusa.
Shoreline School ( a sua nova escola) é alegre e cheia de alunos bem dispostos e amigáveis e nada tem a ver com Sword & Cross. Esta escola introduz também um novo tipo de criatura sobrenatural na saga, os nephelim (descendentes de humanos e anjos).
Embora triste com a ausência do namorado, a rapariga consegue fazer novos amigos. Shelby que é sua nova companheira de quarto em quem, aos poucos, Luce começa a confiar e Miles por quem ela acaba por ter algum interesse romântico.
Mas como sempre a vida de Luce está envolta em mistério e nada é o que parece. O que nos deixa a roer as unhas desde do inicio ao fim do livro, cada vez com mais questões em mente. Sem nenhuma aparente razão Luce é famosa entre os nephelim o que a apanha desprevenida. Afinal o que tem Luce de tão especial?
As aparições inesperadas de Daniel, ainda sem nenhuma explicação para sua ausência, levam-nos a sentir uma certa empatia para com Luce e entender o interesse que vai desenvolvendo por Miles. Até porque Luce aprende explorar as suas vidas passadas e as coisas não se passaram exactamente como Daniel lhe contou...
Isto é apenas uma pequena parte dos acontecimentos que são relatados no livro e para saberem tudo têm mesmo que o ler. É uma obra mais madura e bem escrita que Anjo Caido, pois já havendo uma contextualização no primeiro volume torna-se, sem dúvida, uma história muito mais rápida e interessante em Tormento, onde o mistério é capaz de nos fazer arrepiar os cabelos e nos deixar a salivar pelo terceiro volume desta fabulosa saga que já parece que nunca mais chega...




Autor: Lauren Kate


Editora: Editora Planeta


Páginas: 328


Género: Fantasia

domingo, 11 de dezembro de 2011

Dei-te o Melhor de Mim (Nicholas Sparks)

Poucos escritores conseguem escrever histórias que emocionem tanto o grande público como Nicholas Sparks. Veja-se como exemplo O Diário da Nossa Paixão ou As Palavras Que Nunca Te Direi, as suas adaptações de maior sucesso ao grande ecrã.
Ninguém sabe escrever sobre amor como Nicholas Sparks e este livro é um bom exemplo disso. Consegue pegar numa história de amor proibido que, para mim, se fosse escrita por outro autor qualquer seria demasiado como uma novela e até demasiado lamechas.
É esta grande diferença entre Nicholas Sparks e a maior parte dos escritores românticos actuais. Nicholas Sparks tem profundidade, consegue pegar numa história aparentemente unidimensional e dar-lhe vida. Consegue transformar aos nossos olhos personagens que vivem apenas nas páginas dos seus livros em pessoas de carne e osso.
E foi exactamente isso que ele fez com Amanda e Dawson, tornou-os pessoas de carne e oss, que me fizeram imediatamente empatizar com eles e conseguiram arrancar-me várias lágrimas e sorrisos ao longo do livro.
O autor mostra-se ao longo de todo livro um grande conhecedor da alma humana, desde da história inicial de Amanda e Dawson em que nos demonstra que nem sempre o amor na adolescência é passageiro e inconsequente, à vida adulta de ambos em que têm de enfrentar as consequências das suas escolhas e tomar importantes decisões.
Mas relatar esta história é estar a estragá-la para os futuros leitores e estou longe de ter o talento artístico de Nicholas Sparks. Por isso se quiserem saber mais sobre esta história corram a ir buscar este livro à livraria mais próxima.




Autor: Nicholas Sparks


Editora: Editorial Presença


Páginas: 304


Género: Romance

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Primeiro Passo (Orianne Lallemand e Amélie Thiébaud)

Este é um livro para crianças e, no entanto, no meu entender não é um livro só para crianças.
É óptimo para ser lido pelos adultos com as crianças pois a mensagem que contem é intemporal, válida para todas as idades e muitas vezes, infelizmente, os mais velhos esquecem-se desta lição e não sabem dar o exemplo às crianças, logo é uma mensagem para as crianças aprenderem e para os adultos reaprenderem.
A moral da história é muito simples, mas porém um valor fundamental.
A história começa com alguém que acaba de ter uma discussão. E é importante que as crianças tenham essa percepção que as discussões entre as pessoas são algo normal que acontece com frequência, em que por vezes nos zangamos e dizemos coisas que magoam a outra pessoa e que realmente não sentimos.
Mas a questão que se coloca à criança é "O que fazer depois da discussão quando já estou arrependida de ter dito o que disse?". Ora a resposta simples mas difícil e já se encontra no titulo do livro: O Primeiro Passo.
Ou seja, claro que preferimos sempre que seja a outra pessoa vir ter connosco e a pedir-nos desculpa... Mas o caminho mais fácil nem sempre é o melhor.
Este pequeno livro ensina-lhes o valor de serem capazes de fazer o gesto inicial e de pedirem desculpa. Nunca é cedo, nem nunca é tarde demais para aprendermos esta lição tão valiosa para nossa vida.
As ilustrações do livro são muito bonitas e expressivas e sem duvida ajudarão as crianças a concretizar melhor a história.
Um livro que recomento a crianças de todas as idades (mesmo aquelas que já pensam que já não são crianças).



Autor: Orianne Lallemand (texto) e Amélie Thiébaud (ilustração)

Editora: Editorial Presença

Páginas: 36

Género: Infantil

Pack de Natal Presença - Passatempo



Mais um passatempo, um especial de Natal preparado pela Presença de forma a premiar simultaneamente o público jovem e adulto.
Um exemplar de Miral e outro de O Primeiro Passo facilmente encherão o Natal de boas leituras ou darão boas ofertas de Natal.
O passatempo fica activo até dia 20 deste mês. Não deixem de participar.

Podem seguir estes links para encontrar as respostas correctas:




Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.
5) Os participantes que sejam seguidores do blog terão uma chance extra no sorteio dos livros. As pessoas que não forem seguidoras terão a chance correspondente à inscrição.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Promessa de sangue - Passatempo



Trago hoje mais uma oportunidade aos meus leitores para ganharem mais alguns livros bem a tempo do Natal!
Tenho o apoio da Contraponto para levar até vocês uma série deliciosa que tenho vindo a abordar aqui no blogue.
São três os livros para oferecer e só têm de responder a duas fáceis perguntas antes que acabe o dia 18 de Dezembro. Boa sorte!




Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.
5) Os participantes que sejam seguidores do blog terão uma chance extra no sorteio dos livros. As pessoas que não forem seguidoras terão a chance correspondente à inscrição.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Marquesa de Alorna (Maria João Lopo de Carvalho)

Quando lemos o título da Marquesa de Alorna e desconhecemos a mulher por trás de tal nome, julgamos que se trata de qualquer mulher nobre que passou uma vida desafogada, glamorosa e sem qualquer tipo de dificuldades. No entanto Leonor teve uma vida muito mais difícil mas, porém, muito mais interessante do que pudemos julgar à primeira vista.
Após uma pesquisa exaustiva de 7 anos sobre esta personalidade ímpar da nossa cultura, a escritora oferece-nos um livro de quase 700 páginas sobre a mulher que viveu no mesmo espaço que ela e de quem cresceu a ouvir histórias.
A história de Leonor não começa da melhor das formas. Em criança assiste ao terrível terramoto que destrói uma grande parte de Lisboa. Mas as desgraças da vida de D. Leonor não se ficam por aqui e aos 8 anos, devido ao parentesco da sua família com os Távora, ela , a mãe e a irmã são encerradas num convento em Chelas. Isto contribui enormemente para uma grande mudança de rumo na vida da personagem.
O despotismo a que é sujeita, juntamente com a sua família, desde tão tenra idade cria nessa criança um ódio por todos os tipo de opressão que a acompanhará ao longo de toda a sua vida. No entanto, a sua vida no convento como a autora nos sabe habilmente demostrar não era só feita de desgraças. O cárcere conventual contribui que para que a marquesa tivesse uma educação primorosa, aprendesse várias línguas, estudasse filosofia, poesia e pintura. O que demonstra bem a importância dada à educação nos conventos em Portugal no final XVIII.
Não se trata aqui apenas de um retrato de Leonor de Almeida mas de todo um país que apesar da ditadura de Pombal florescia intelectualmente. E a escritora consegue retratar a vida conventual de Leonor de forma mestra principalmente para quem não tem uma formação em História.
A sua mãe adoece durante a estadia no convento e o pai escreve-lhes cartas da sua prisão, cartas a que Leonor começa a responder desde muito jovem. No entanto, é ainda no convento que escreve os seus primeiros poemas. Apesar da situação desgraça da família. Leonor torna-se uma peça chave do convento e é querida para a maior parte das religiosas.
É libertada, já em idade adulta. Tinha vinte e sete anos e com a sua beleza, o seu intelecto e a sua graça, para lá da sua trágica história, torna-se uma das grandes atrações da corte de D. Maria I. Encontra o amor junto de um conde austríaco e casa com ele mesmo contra a vontade dos pais porque o coração de Leonor não se deixa governar senão por ela mesma.
A sua vida retratada ao longo desta páginas é uma verdadeira odisseia em que convive com reis, imperadores, até com o próprio papa e com a maior elite intelectual europeia. Passa por França, Inglaterra e Áustria, tem 8 filhos e em todas as cortes pelas quais passa destaca-se pelo seu intelecto e brilhantismo.
E para quem pensa que isto é o final da sua história, esta é apenas uma parte da vida de Leonor de Almeida, uma personagem que nos é apresentada pelo a autora como uma mulher muito à frente do seu tempo. Apesar do relato brilhante de um tempo turbulento em Portugal e na Europa descrito no livro pela autora assim como uma grande riqueza a nível de personagens do livro é sempre Leonor que nos “grita” em cada página do livro, que se destaca pelo seu temperamento forte, alma rebelde, teimosia, curiosidade, intelecto, e progressismo.
Mais facilmente reconhecemos nela uma mulher nossa contemporânea. Com o seu gosto pelas letras e artes, com o cuidado que dedicava aos filhos, com a preocupação que mostrava pela igualdade das mulheres e devida educação, com a sua recusa em baixar os braços perante as dificuldades com que se deparou, ela encarna na perfeição o tipo de mulher ideal que se procura ser na actualidade e afasta-se do que se esperaria de uma mulher que nasceu no século XVIII.
Por vezes envolvi-me tanto nestas características da personagem que dava por mim a imaginar D. Leonor no presente e não há 200 anos atrás.
Um romance histórico que nos relata de forma única e intimista a vida de uma mulher extraordinária que bem pode servir de modelo às mulheres e homens actuais, pois é difícil ultrapassar o exemplo de vida e carácter que D. Leonor de Almeida nos deixou.




Autor: Maria João Lopo de Carvalho


Editora: Oficina do Livro


Páginas: 688


Género: Romance Histórico

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Paz Guerreira - Passatempo


É com grande prazer que fecho este mês de Novembro com um passatempo lançado em conjunto com a Eranos que chegou há pouco ao mercado nacional mas já lança uma obra que promete fazer furor entre os amantes de Fantasia.
Para se habilitarem a um dos dois exemplares desta obra vão ter de consultar o excerto do livro disponível aqui e esperar que sejam bafejados pela sorte!
O passatempo irá decorrer até dia 12 de Dezembro, o que deverá ser o bastante para que os vencedores recebam os seus exemplares a tempo de se tornarem em mais uma prenda de Natal.




Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.
5) Os participantes que sejam seguidores do blog terão uma chance extra no sorteio dos livros. As pessoas que não forem seguidoras terão a chance correspondente à inscrição.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Mulher que Amou o Faraó (Maria Helena Trindade Lopes)

A Mulher que Amou o Faraó é a obra de estreia da historiadora Maria Helena Trindade Lopes no texto literário, concretizando assim aquilo que chamou “um sonho adiado”.
Afirmou em entrevista: “aproveitei o facto de estar de licença sabática entre Março e Setembro, escrevi-o, e depois foi só limar arestas”.
A acção passa-se num período singular da história do Antigo Egipto, quando o faraó Amenhotep IV, casado com “a bela Nefertiti”, impõe uma religião monoteísta em oposição à prática oficial politeísta, algo que duraria apenas durante o seu reino, antes de reverterem às velhas práticas.
A escolha deste período foi “por ser um momento único da história do Egipto, e era importante torná-lo mais conhecido do grande público”, afirmou a autora. Depois da revolução de Amarna (como é denominada a mudança oficial de religião), as coisas não voltaram a ser como eram. Um dos reflexos é que os egípcios passaram a ter uma maior piedade pessoal, e passaram a consagrar-se mais a uma divindade de sua eleição e não a todo o panteão”, explicou a historiadora.
Este romance pretende abrir uma trilogia, e a autora explicou em entrevista que escolheu “uma intriga de amor muito marcada pela sensualidade. Uma história de amor que pretende retratar como se amava no Antigo Egipto, que era de uma forma mais sensual, erótica e carnal”, esclareceu a historiadora.
O mais interessante neste livro é a forma como, ao mesmo tempo que introduz diferentes aspectos deste mundo egípcio quer em termos de história quer em termos de cultura, Helena T. Lopes cria uma envolvência de mistério através da justaposição de diferentes pontos na vida de Ísis. Ao alternar entre as conversas da mulher com a sua neta e as memórias de um passado que parece muito distante, há uma envolvência que se cria, uma vontade de saber mais sobre o passado, mas também de como reagirá Tity quando os segredos se tornarem conhecidos.
Um outro aspecto marcante é a intensa e constante presença da emoção ao longo do enredo, com grande predominância no amor entre Ísis e os homens da sua vida, mas também nas amizades, na fidelidade, nos desencantos. Cria-se assim alguns momentos bastante comoventes, principalmente a partir de uma fase do enredo em que as personagens se tornam, de certa forma, familiares.
Nem tudo é perfeito, claro, e, principalmente na no início do livros, há algo nos diálogos que causa um certo desconforto da leitura. Na necessidade de transmitir ao leitor uma torrente de informação (quer de cenários, quer de costumes) e ao fazê-lo através do diálogo, há algumas conversas que soam um tanto ou quanto forçadas. Há, ainda assim, uma tendência para que esta estranheza diminua ao longo do enredo, quando as informações essenciais são já conhecidas e, portanto, há menos de aspectos descritivos a serem apresentados.




Autor: Maria Helena Trindade Lopes


Editora: Esfera dos Livros


Páginas: 264


Género: Romance Histórico

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Da Decadência da Arte de Mentir - Passatempo



"Note-se que não é minha intenção sugerir que o hábito de mentir sofreu qualquer declínio ou interrupção – não, pois a Mentira, na sua condição de Virtude, de Princípio, é eterna; a Mentira, enquanto passatempo, consolo, refúgio em tempo de necessidade, a quarta Graça, a décima Musa, a melhor e mais fiel amiga do homem, é imortal e não desaparecerá da Terra enquanto este Clube existir. A minha reclamação diz apenas respeito à decadência da arte de mentir. Nenhum homem de intelecto superior, nenhum homem de sensibilidade apurada, pode contemplar a inoperante e negligente mentira dos nossos dias sem lamentar ver uma nobre arte tão prostituída.

Mark Twain




A Alfabeto é uma pequena editora de Grande Literatura como fica bem provado pela sua colecção Ficções.
Entre os títulos desta colecção está, precisamente, Da Decadência da Arte de Mentir de um autor que melhor combinou o humor refinado com a riqueza literária.
A Alfabeto deu-me a possibilidade de oferecer cinco exemplares desta obra, o que muito me honra e espero que os meus leitores saibam reconhecer isso mesmo participando em força neste passatempo que termina no dia 1 de Dezembro.


Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.
5) Os participantes que sejam seguidores do blog terão uma chance extra no sorteio dos livros. As pessoas que não forem seguidoras terão a chance correspondente à inscrição.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Valsa Lenta das Tartarugas (Katherine Pancol)

Neste romance o leitor é convidado a (re)encontrar a família Cortès pois esta obra é a continuação de Os olhos amarelos dos crocodilos, o livro que catapultou Pancol para a ribalta da literatura francesa.
Esta obra continua a história das irmãs Cortés, Iris e Josephine. Se na primeira obra a diferença entre as irmãs era patente, nesta obra as diferenças esbatem-se pelo passar do tempo. De facto, podemos pensar que este é o grande denominador comum a toda a existência humana e que em última análise, o que torna todo o humano igual ao seu semelhante.
Encontramos as irmãs envoltas na sua vida: Iris com uma profunda depressão e Josephine a confrontar-se com o ser mãe, a sua vida profissional e com todo um conjunto estranho de acontecimentos no seu bairro, na forma de um assassínio.
É com mestria que Pancol descreve as personagens, a sua vida quotidiana e os seus sentimentos e pensamentos. De facto, o título não poderia ser mais alusivo ao estilo da autora. A acção desenrola-se a um ritmo lento mas constante, como o inexorável passar das horas. Cada momento na vida das personagens não é mais do que um passo no caminho que todo o humano tem de percorrer.
Apesar de tudo, importa a forma como o caminho é percorrido e se toda a narrativa é assombrada pela fragilidade da vida e da existência humana, a verdade é que o estilo de escrita e a forma de abordar as questões essenciais para a sua vida das protagonistas conseguem traduzir alguma alegria e algum humor a toda uma série de momentos que poderiam ser encarados com desesperança.
De facto, talvez um dos maiores elogios que se pode fazer a esta obra é o facto de poder ser fácil e teria sido um caminho menos complicado o afogar toda a existência humana num negro funesto de existencialismo e abandono de esperança. No entanto, através da sua escrita, a autora vai cortando o negro com alguns raios de luz que tornam o ambiente e o caminho bem mais fácil de percorrer. O leitor consegue esboçar um sorriso num ambiente que regra geral não seria convidativo ao humor.
Como referido, no fim, o caminho é comum. Importa a forma como o percorremos.




Autor: Katherine Pancol


Editora: Esfera dos Livros


Páginas: 566


Género: Romance

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Destaques Bertrand

Aqui ficam os livros que a Bertrand já lançou este mês. Excelentes escolhas de autores conhecidos ou apenas agora revelados ao público nacional!



Dezembro (Elizabeth Hartley Winthrop)
A pequena Isabelle, de onze anos, não diz uma palavra há quase um ano. Desistiram dela quatro psiquiatras, classificando de impenetrável o seu silêncio. Os seus pais sentem-se incrédulos e aterrorizados com o isolamento da filha e com o facto de gradualmente estarem a perder o controlo sobre a vida familiar. A escola de Isabelle, que até agora tomou a atitude extraordinária de a deixar fazer os testes e trabalhos em casa, está prestes a expulsá-la, obrigando os seus pais a confrontarem-se com a possibilidade de aquilo que julgaram tratar-se de uma extravagância de adolescente, uma fase, ser afinal uma transformação definitiva, um isolamento de onde a filha poderá nunca vir a sair.
Dezembro constrói um quadro inesquecível de uma família em crise e de um mês na vida de uma rapariga inteligente e fascinante, encerrada num isolamento criado por si própria e do qual só ela pode decidir libertar-se.
De leitura compulsiva e emocionante, Dezembro é uma obra de uma originalidade maravilhosa e de grande impacto emocional.



Os Diálogos dos Amantes (Francesco Alberoni)
Num futuro próximo, em que a manipulação genética e a neurociência ameaçam a autodeterminação do indivíduo e a unidade da espécie humana, Sakùntala e Rogan exploram desejos e paixões através de um diálogo sem tabus nem inibições. O seu amor, exclusivo e fiel, constrói-se à medida que se vão conhecendo e que vão vivendo experiências eróticas e sentimentais sempre novas.
Através dos seus diálogos, vamos descobrindo um mundo no qual a programação genética vai conduzindo a humanidade a um sistema de castas e à abolição da liberdade de escolha individual, um sistema contra o qual se batem os protagonistas, arriscando a própria vida.Acima de tudo, exploramos com os dois amantes o derradeiro reduto que é o sexo, o meio através do qual homens e mulheres podem alcançar a mais profunda das intimidades.



O Ano do Dilúvio (Margaret Atwood)
O Sol já brilha no céu, dando ao cinzento do mar o seu tom avermelhado. Os abutres secam as asas ao vento. Cheira a queimado. O dilúvio seco, uma praga criada em laboratório pelo homem, exterminou a humanidade. Mas duas mulheres sobreviveram: Ren, uma dançarina de varão, e Toby, que do alto do seu jardim no terraço observa e escuta. Está aí mais alguém? Um livro visionário, profético, de dimensões bíblicas, que põe a nu o mais ridículo e o mais sublime do ser humano, a nossa capacidade para a destruição e para a esperança. Negro, terno, inquietante, violento e hilariante, revela Margaret Atwood no seu melhor.



Ecos do Passado (Danielle Steel)
Num ambiente histórico muito rico, Danielle Steel oferece-nos uma comovente história de amor e guerra, de gestos de lealdade e gestos de traição, das vidas de três gerações de mulheres e dos seus percursos de sobrevivência e luto, ligadas por uma indomável devoção cujos ecos atravessam o tempo.
O verão de 1915, em plena guerra mundial, foi um tempo simultaneamente de prosperidade e desconforto para a família Wittgenstein. Mas para a filha mais velha, Beata, foi também um despertar, que a obrigou a tomar a decisão mais importante da sua vida, cujos ecos se farão sentir durante longo tempo. Mais tarde, agora durante a Segunda Guerra Mundial, caberá à sua filha procurar o seu lugar entre a família há muito perdida e os seus sonhos para o futuro, um futuro de esperança bem enraizado no solo fértil do passado.
Com toda a elegância que lhe é característica, Danielle Steel dá vida à História e cria uma narrativa ousada e comovente, de personagens inesquecíveis e imagens de grande beleza. Ecos do Passado transporta-nos para um mundo já desaparecido e tece uma rica tapeçaria do amor de uma mãe, da coragem de uma filha e da fé inabalável que lhes deu força, mesmo nos piores momentos da História.

Uma Melodia Inesperada - Vencedor do passatempo



É verdade que este tem sido um mês de menor actividade aqui no blogue, mas os premiados continuam a surgir. Quem vai ler o novo romance de Jodi Picoult com o patrocínio Civilização é...

Maria Ligia Caldeira de Andrade Moniz

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Destaques Esfera do Caos

A Esfera do Caos lançou cinco títulos enriquecedores onde destaco a colectânea de novos poeta portugueses. Fiquem a saber que livros estão agora nas livrarias.



Daniel Serrão - Aqui diante de mim (Henrique Manuel S. Pereira)
Um livro que prima pelo rigor científico, mas de leitura acessível e profusamente ilustrado, e que desvenda a evolução do nosso planeta, começando pela origem do próprio Universo e do sistema solar.
Vinte surpreendentes capítulos, redigidos maioritariamente por especialistas da Faculdade de Ciências e do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, abordam diversos conteúdos, desde a história da Terra e a origem e diversificação da vida, até à evolução e impacto da espécie humana no planeta. Uma empolgante viagem pelo tempo geológico que ajuda a compreender as condições necessárias para o aumento da complexidade, da adaptação e consequente percurso evolutivo da vida.


Palavras Nossas (vários)
Novidade e diversidade. Novos temas, novas abordagens, estilos diferenciados, eis o que esta Colectânea tem para oferecer. Uma autêntica lufada de ar fresco no panorama da poesia em Portugal.

30 novos poetas portugueses dão-nos a conhecer o melhor da sua poesia, até agora desconhecida.

… uma agradável surpresa…
… uma obra para todos os que vivem e sentem a poesia com intensidade…

OS AUTORES:
Adélia Vaz, Alexandrina Coelho, Álvaro José Ferreira Gomes, Ana Maria Domingues, Ângelo Fitas, António Borrego, António Piedade, Armindo Loureiro, Bode Ranhoso do Marão (aliás Carlos Coelho), Bruno Miguel Inácio, Catarina Teixeira, Céu Cruz, Cristina Correia, Gabriel Rito, Guiomar Casas Novas, Isabel Vilaverde, João Carlos Silva, José Gabriel Duarte, Libânia Madureira, Maria Helena Almeida Lopes, Maria João Nunes, Marta Guerreiro, Nanda Rocha, Noélia de Santa Rosa, Pedro Martins, Ramiro Morais, Ricardo Bernardo Valez, São Reis, Victor Cohen, Xico Mendes.








O Homem da Mala de Estocolmo (Helena Geraldes)

José Correia da Cunha e a Génese da Política de Ambiente em Portugal (1969-1974)

As histórias nunca antes contadas dos primeiros anos da política de ambiente em Portugal.

Uma carta com mais de 40 anos fez nascer a história da nossa política ambiental. Contá-la é contar como um país colonialista quebrou o isolamento internacional, como um grupo de homens escreveu o primeiro relatório do estado do Ambiente em semanas, mas acima de tudo como o primeiro estadista ambiental português, José Correia da Cunha, previu o país que temos hoje, com quase meio século de distância. As suas palavras são o fio condutor deste livro: a conferência de Estocolmo, em 1972, e um país em mudança, a braços com o êxodo rural e a guerra, a instalação do pólo industrial de Sines, o surto de cimenteiras e as praias da Costa do Sol tão poluídas que mereceram ser classificadas de “assunto confidencial”.


Gestão da Água: Incertezas e Riscos (António Betâmio de Almeida)
Na sociedade contemporânea, as incertezas e os riscos são preocupações dominantes no contexto empresarial, assim como na gestão de bens públicos.
Este livro, que beneficia da vasta experiência do autor, apresenta-nos o conceito multidisciplinar do risco e uma organização operacional para a respectiva gestão e análise quantitativa.
A temática principal e os exemplos apresentados estão orientados para problemas associados à água, mas os tópicos abordados podem ser, afinal, aplicados a domínios de natureza diferente.
Harmonizando um quadro integrado de conhecimentos com uma criteriosa reflexão crítica, esta obra assume-se como o primeiro texto de referência publicado em Portugal na área da problemática do risco associado à água e aos seus usos. Há-de interessar, seguramente, a estudantes universitários de engenharia, tal como a projectistas e consultores, e a técnicos e gestores de municípios, empresas e institutos que tenham de lidar com o recurso «água».


A Aventura da Terra - Um planeta em evolução (vários)

Coordenadora: Maria Amélia Martins-Loução
Prefácio: António Sampaio da Nóvoa

Um livro que prima pelo rigor científico, mas de leitura acessível e profusamente ilustrado, e que desvenda a evolução do nosso planeta, começando pela origem do próprio Universo e do sistema solar.

Vinte surpreendentes capítulos, redigidos maioritariamente por especialistas da Faculdade de Ciências e do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, abordam diversos conteúdos, desde a história da Terra e a origem e diversificação da vida, até à evolução e impacto da espécie humana no planeta. Uma empolgante viagem pelo tempo geológico que ajuda a compreender as condições necessárias para o aumento da complexidade, da adaptação e consequente percurso evolutivo da vida.

Corações Sagrados (Sarah Dunant)

Corações Sagrados é o mais recente romance de Sarah Dunant. A acção decorre num convento da Itália renascentista e a autora revela-nos a vida de uma freira durante a segunda metade do século XVI, uma época em que as jovens mulheres eram sujeitas à vontade dos seus pais e em que as opções eram bastante limitadas. Ou casavam com quem estes lhes escolhiam ou entravam para um convento. Convenhamos que ambas as opções são pouco atractivas.
A beleza da escrita de Sarah Dunant reside na rica caracterização com que somos atraídos para a história de uma vida, sobre a qual nada sabemos. A vida no convento é um microcosmo da sociedade, e ficamos completamente absortos na vida dessas mulheres que acham a vida dentro do convento mais enriquecedora do que as que teriam vivido fora daqueles muros.
A história gira em torno de Serafina, uma mulher jovem e rebelde que é forçada à clausura religiosa; Suora Zuana uma jovem freira, filha de um médico, que dirige o dispensário e trata todas as maleitas, da pestilência à melancolia e à automutilação; Madonna Ciara a abadessa que governa o convento com um punho de ferro dentro de uma luva de veludo; Suora Benedicta a mestre do coro; e Suora Perseveranza que acredita que a punição é o caminho para a salvação. Lenta, mas gradualmente todas estas mulheres, bem como as demais, ganham vida e tornam-se bem reais para nós.
Desde o início da reclusão de Serafina, que se estabelece uma relação de amizade, confiança, traição e sobrevivência entre ela, Suora Zuana e as demais freiras do convento. No decurso da leitura observamos as suas lutas, triunfos e derrotas, assistimos a frustração das suas esperanças, a derrocada dos seus sonhos, e a resignação perante os seus destinos.
Lentamente a história de Serafina é revelada, estamos perante a história de dois amantes cujo amor, paixão e romance foram frustrados pelas suas famílias, tornando a atmosfera tremendamente fascinante e magnética.
Esta foi uma leitura fabulosa. A escrita notável de Sarah Dunant manteve-me agarrada do inicio ao fim do livro. Esta é uma comovente história com personagens cheios de vida, e um enredo repleto de drama e intriga. Recomendo vivamente este livro.




Autor: Sarah Dunant


Editora: Edições Asa


Páginas: 448


Género: Romance Histórico

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Destaque Presença


No próximo dia 22 de Novembro a Presença vai publicar o novo bestseller (acho que ninguém duvida disso) de Nicholas Sparks.
Deixo-vos com a capa e com a intrigante sinopse. São só amis cinco dias, portanto acalmem a ansiedade!


Dei-te o Melhor de Mim, o novo e aclamado romance de Nicholas Sparks, conta a história emocionante de Amanda e Dawson, dois adolescentes envolvidos na mágica experiência do primeiro amor. Contudo, sob a pressão familiar e social, são obrigados a seguir vidas distintas. Somente vinte e cinco anos mais tarde voltam a encontrar-se, por altura da morte do único homem que tinha protegido o jovem casal apaixonado. E se para ambos o amor de outrora se revela intacto, confrontam se inevitavelmente com as escolhas feitas e os compromissos assumidos. Qual então o sentido daquele encontro, se nada podia mudar o passado?

Sempre que penso em ti - Vencedores do passatempo



Mais dois vencedores a quem tenho o prazer de proporcionar uma nova leitura. Os seus nomes são...

Nuno Caetano Amador

Angela Alves Emílio

terça-feira, 15 de novembro de 2011

As Regras da Casa Da Sidra - Vencedor do passatempo



Mais um passatempo com uma oferta que deliciará o vencedor que o leva para casa. Desta vez tratou-se de...

Joana Gouveia Duarte

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Condessa (Rebecca Johns)

Quando pensamos em Erzsébet Báthory a primeira coisa que inegavelmente nos vem à cabeça é a imagem lendária de uma mulher que toma banhos de sangue para não envelhecer. Ora essa imagem pertence muito mais à lenda do que à história, não havendo nenhuma prova, nem nenhuma referência no seu julgamento que indique que a condessa tomava realmente banho em sangue de donzelas.
Quando comecei o livro esperava uma de duas versões: que Erzsébet Báthory nos fosse apresentada realmente como um monstro sem sentimentos que matava rapariguinhas a sangue frio por prazer ou uma versão completamente contrária, em que seria uma mulher inocente erradamente acusada dos horrendos crimes de que a culpavam em função de interesses económicos e políticos.
No entanto, a autora escolheu um caminho muito mais difícil, o de mostrar a condessa como uma assassina mas, ao mesmo tempo, como uma mulher repleta de sentimentos, uma filha dedicada, uma mulher apaixonada e uma mãe extremosa. O que é uma dicotomia muito complicada de conseguir mas que a autora conseguiu na perfeição.
De facto, autora consegue que o leitor efectivamente simpatize e goste de Erzsébet. Não apenas, por ser uma das mulheres mais belas, inteligentes e cultas do seu tempo, mas principalmente porque há sempre nela uma espécie de fragilidade que lhe dá muita humanidade ao contrário do que seria de esperar da maior assassina em série de todos tempos. E ironicamente é essa fragilidade e falta de controlo dos seus sentimentos que a levam a cometer as atrocidades que comete.
Para entendermos Erzsébet temos de entender a sua época e a maneira de pensar da altura que a autora consegue captar glamorosamente com a descrição dos castelos, dos trajes e jóias de personagens e ao descrever de detalhadamente a forma de pensar de Erzsébet na primeira pessoa.
Ora Erzsébet não é uma mulher vulgar, pertence à alta nobreza cuja a família está ligada à realeza. Logo bater ou castigar os criados para alguém da sua condição era naquele tempo considerado normal e necessário. E ao longo da minha leitura não consegui deixar de sentir uma certa simpatia e pena relativamente a Erzsébet com as atitudes dos seus criados. Porque ela tinha sobretudo criadas com um feitio terrível, desde raparigas que faziam abertamente pouco dela por marido não dormir com ela, a outras que se vangloriavam de terem dormido com o seu marido ou dos seus posteriores amantes e de terem filhos deles, passando por criadas que roubavam e se recusavam a cumprir as suas obrigações.
O que não justifica os seus actos mas certamente nos permite entender parte deles. Quando Erzsébet castigava as criadas, sobretudo ao início, não tinha qualquer intenção de as matar. Aliás não noto nela sadismo mas sim um grande descontrolo de raiva e ciúmes que chegaram a raiar a loucura à medida que foi envelhecendo.
Mas este é apenas um dos lados de Erzsébet pois desde de cedo ela é-nos mostrada como alguém muito sensível e sentimental, com um grande afecto pelos pais e extremamente maternal com as irmãs e primos mais jovens. Quando cresce torna-se uma amante apaixonada e dedicada, bem mais leal que os homens que foram cruzando a sua vida. E, sem dúvida, uma mãe com um amor cego e enorme pelos filhos como se pode notar nas memórias que escreve para o seu filho varão.
A autora foi capaz criar uma personagem complexa e multifacetada que nos consegue inspirar os mais diversos sentimentos extremos desde simpatia, ternura ou pena, a medo e horror. Uma leitura envolvente e apaixonante indispensável para entender uma das maiores lendas da História.




Autor: Rebecca Johns


Editora: Edições Asa


Páginas: 336


Género: Romance Histórico

domingo, 13 de novembro de 2011

O Cabalista de Praga - Vencedores do passatempo



Obrigado a todos os seguidores deste blogue que já ultrapassaram a barreira dos 800. Tenho um enorme prazer e ainda maior orgulho que tantas pessoas achem este espaço digno de fazer parte das suas visitas regulares.
Este passatempo que serviu para agradecer o vosso apoio não juntou tantos participantes como eu imaginava, mas foram ainda muitos os que aderiram. Os dois vencedores foram...

Gonçalo Pedreira (Gonçalo Mil-Homens Pedreira)

Carlita (Carla Isabel Dias Paulo da Cruz)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

D. Dinis - A quem chamaram o Lavrador - Vencedores do passatempo



Aproveito mais uma vez para agradecer a disponibilidade da autora para realizar este passatempo aqui no blogue.
Aqui deixo os dois vencedores que vão receber o livro directamente da autora e autografado.


João Angelo Marques

Brigite Afonso Beato

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uma Melodia Inesperada - Passatempo


Zoe Baxter passou dez anos a tentar engravidar e, quando parece que este sonho está prestes a realizar-se, a tragédia destrói o seu mundo. Como consequência da perda e do divórcio, Zoe mergulha na carreira como terapeuta musical.
Ao trabalhar com Vanessa, o relacionamento profissional entre as duas transforma-se numa amizade e depois, para surpresa de Zoe, em amor. Quando Zoe começa a pensar de novo em formar família, lembra-se de que ainda há embriões dela e de Max congelados que nunca foram usados.


O mais recente livro de Jodi Picoult acaba de ser editado pela Civilização e promete ser um sucesso tão grande como todos os anteriores que, em conjunto, já venderam 150000 exemplares no nosso país!
Os temas são férteis em reflexão e em emoção, como é normal na autora: infertilidade, o conceito de família, a homossexualidade, a religião e os direitos morais e legais sobre embriões congelados.
Tudo isto deixa-me orgulhosa de poder oferecer um exemplar do livro aos meus leitores que terão de responder a duas perguntas: uma sobre o livro e outra sobre as anteriores obras da autora.
O passatempo vai estar aberto até dia 17. Boa sorte!




Regras do passatempo

1) Preencher todos os dados solicitados correctamente.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome, email e morada.
4) O não cumprimento da regra 3) poderá levar a exclusão em passatempos futuros.
5) Os participantes que sejam seguidores do blog terão uma chance extra no sorteio dos livros. As pessoas que não forem seguidoras terão a chance correspondente à inscrição.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Destaques Asa

Aqui fica a lista dos títulos que a Asa vai lançar durante o mês de Novembro.


Uma menina De Boas Famílias (Elizabeth Edmondson)

Em 1932, três amigas vão estudar para Oxford: Verity, filha de um pastor anglicano; Lady Claudia, uma jovem aristocrata; e Lally, filha de um senador. Vee, uma impetuosa maria-rapaz, planeia usar a sua liberdade para corrigir tudo o que falhou na sua infância desprovida de amor. O seu fascínio pelo jovem Alfred abre-lhe as portas das misteriosas sociedades secretas e irá conduzi-la a uma imprevisível carreira como agente secreta.

Claudia é resplandecente e intensa, e sente-se igualmente atraída por um misterioso grupo, ou melhor, por um dos seus membros em particular: o sofisticado John Petrus. É sob a sua influência que viaja para a Alemanha e se deixa enredar nos meandros do fascismo.

Entre duas personalidades tão fortes, Lally, a americana glamorosa, tenta manter viva a chama da amizade mas, na verdade, está céptica e preocupada com as opções e crenças extremas das suas amigas. Mas o assustador ano de 1938 traz consigo a desilusão e Vee decide partir para a Índia. Uma decisão tempestuosa, ensombrada pelo perigo e pelo receio da guerra. Uma viagem que mudará para sempre a sua vida e a das suas amigas.



JESUS, O HOMEM QUE ERA DEUS (Max Gallo)

Aos pés da cruz erguida no monte Gólgota, Flávio, o centurião romano encarregado de comandar o suplício, vê Jesus de Nazaré agonizar em silêncio. À sua volta, ressoam gritos de ódio e altercações, mas também orações e lágrimas. E quando o condenado morre e um trovão rasga os céus, nasce dentro de Flávio uma dúvida lancinante: e se aquele homem fosse realmente o Filho de Deus?

Encarregado por Pilatos de vigiar os “onze lunáticos e as poucas mulheres” que se dizem discípulos de Jesus, o centurião decide reconstituir os seus passos, guiando-nos pelo périplo breve e intenso dos seus trinta e três anos de existência terrestre. Uma obra feita de emoção e reflexão, que nos envolve na mais extraordinária história de todos os tempos.

“Sejam quais forem os fenómenos inesperados que o futuro nos reserva, Jesus não será ultrapassado. O seu culto rejuvenescer-se-á constantemente; a sua lenda provocará lágrimas infindas; o seu sofrimento enternecerá os corações mais bondosos; todos os séculos proclamarão que entre os filhos dos homens nunca nasceu um maior do que Jesus.”

Ernest Renan



Autobiografia (Agatha Christie)

Agatha Christie ficará para sempre conhecida como a Rainha do Crime. Publicada em todo o mundo, os seus livros estão traduzidos para mais de cem línguas e venderam já mais de dois mil milhões de exemplares. Um sucesso à escala planetária, ao qual a autora contrapôs uma vida pessoal envolta em mistério. Mas, embora se tivesse mantido afastada das luzes da ribalta, escreveu secretamente uma autobiografia.

Publicada apenas após a sua morte, revelou-se tão fascinante que foi imediatamente considerada a sua melhor obra! Com rara paixão e audácia, Agatha Christie fala-nos sobre a sua infância no final do século XIX, as duas guerras mundiais que testemunhou, os dois casamentos e as experiências como escritora e entusiasta de viagens e expedições arqueológicas, em que participava ativamente com o segundo marido.

Uma obra que revela a face humana e surpreendentemente extravagante por detrás da mais lendária escritora do século XX.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Destaques Dom Quixote

Aqui fica a lista dos títulos que a Dom Quixote vai lançar durante este mês.

iiiiiii

Ave de Mau Agoiro (Camilla Lackberg)
Um trágico acidente de viação. Uma vítima mortal. Patrick Hedström é chamado ao local do acidente para tomar conta da ocorrência enquanto os habitantes de Tanumshede se concentram num evento sem precedentes na pequena localidade: é ali que vão decorrer as filmagens de um Reality Show televisivo que já fez sucesso noutras pequenas cidades da Suécia. Uma oportunidade única para promover a região.

Ao mesmo tempo que Patrick Hedström tenta resolver o enigma que resultou do acidente de viação, as câmaras captam cada movimento dos participantes do programa televisivo, jovens problemáticos e irreverentes cuja convivência se torna mais difícil a cada momento, aproximando-se rapidamente do ponto de ruptura. Quando uma festa termina com a morte de um dos concorrentes que se tornou particularmente impopular, os colegas e a equipa de produção passam a ser os suspeitos óbvios. Haverá um assassino entre eles?

Nas livrarias a 14 de Novembro.

Gaspar, Belchior e Baltazar (Michel Tournier)
O episódio dos Reis Magos vindos da Arábia para adorar o menino Jesus, mesmo só tendo sido objecto de algumas linhas num único dos quatro Evangelhos, inspirou grandiosamente a pintura ocidental. Mas quem eram estes reis? Porque deixaram eles os seus reinos? Que encontraram eles em Jerusalém – com Herodes, o Grande – e depois em Belém? Não havendo respostas na História ou na lenda, cabia a um grande escritor responder a estas questões. É o que Michel Tournier procura fazer com este texto, ao mesmo tempo ingénuo e violento, que mergulha nas fontes da espiritualidade ocidental.

Nas livrarias a 14 de Novembro.


iiiiiii

Contos Completos (Gabriel García Márquez)
Este volume reúne os contos escritos por Gabriel García Márquez desde os finais dos anos 1940 até meados dos anos 1990. Um conjunto de 41 histórias que nos permite desfrutar de todo o encanto e mestria do genial escritor colombiano, e que nos leva a um mundo inesquecível cuja realidade se expressa mediante fórmulas mágicas e lendárias.

Nas livrarias a 21 de Novembro.

Vida e Destino (Vassili Grossman)
Vassili Grossman, adoptando a estrutura global de Tolstói em Guerra e Paz, pinta em Vida e Destino um imenso fresco da Rússia soviética, com incidência nos anos da Segunda Guerra Mundial, na ofensiva alemã e na defesa e, depois, na contra-ofensiva soviética, que culminou na libertação de Stalinegrado e dos territórios ocupados pelos nazis.

Entregue ao editor em 1961, Vida e Destino passou de imediato para as mãos do KGB e teve o privilégio não só de ser proibido como o de desaparecer da face da Terra durante vinte anos. O seu manuscrito só apareceu na Suíça em 1980, graças a ilustres dissidentes soviéticos.

Na Rússia, apenas em 1988, depois da glasnost, viria a ser publicado. A nada disto assistiu já Vassili Grossman, uma vez que faleceu de cancro de rim três anos depois de ter entregue o seu manuscrito e de o ver apreendido pelas autoridades.

Nas livrarias a 14 de Novembro.



Anatomia dos Mártires (João Tordo)

Anatomia dos Mártires, o novo romance de João Tordo, conta-nos a história de uma obsessão verdadeira transformada em ficção – a de uma investigação contemporânea (e original) sobre o mito de Catarina Eufémia – e também a tentativa de reconciliação de um escritor nascido imediatamente após a Revolução de Abril com o passado.

Um jornalista insensato e ambicioso quer provar ao seu editor – um comunista irascível, alcoólico e com bastante desprezo pelos jovens – que não é só mais um na redacção. Escolhido para ir a Berlim entrevistar o biógrafo de um mártir religioso, aproveita a deixa para fazer, no seu artigo, uma analogia com a história de Catarina Eufémia, a camponesa que se tornou um ícone do Partido Comunista, mas de quem, na verdade, pouco ou nada sabe.

Nas livrarias a 14 de Novembro.