Talvez eu não seja a pessoa ideal para falar deste livro. Não sou uma pessoa religiosa e certamente duvido mais do que acredito na existência de Deus.
Quando me interesso por este tema, é pelo simples gosto e curiosidade acerca da mitologia de seja qual for a religião.
No entanto, será também por isso que consigo olhar com algum distanciamento para este livro.
Primeiro que tudo, é preciso dizer que classificar este livro é uma tarefa difícil, por simplesmente ser diferente de tudo o que já li.
O livro está escrito num formato que nos faz pensar que não se trata de uma ficção, mas de um testemunho verídico, tanto que acabou por levar-me a pesquisar sobre a narradora para saber se a história era ou não supostamente baseada em factos reais, o que não é o caso.
A história é curiosa ao dar-nos uma visão única e muito contrária àquela tradicional que se tem de Deus.
Qual de nós imagina Deus como uma mulher corpulenta que adora cozinhar? Ou o Espírito Santo como uma oriental que é uma hábil jardineira?
O autor de facto merece o mérito de nos confrontar com uma renovada visão da divindade, certamente mais completa e mais agradável que o Deus punidor e rigoroso em que muitas pessoas acreditam.
E isso, quer queiramos, quer não, leva-nos a reflectir: se Deus existir, será que é
como nos diz a Bíblia e/ou os padres, ou será na realidade mais parecido com o que relata este livro e, extrapolando, com aquilo que cada pessoa quer imaginar como Deus?
Ainda assim, a minha parte preferida do livro não foi a parte central do encontro do personagem principal com Deus, mas a história do assassinato da menina, que está bastante bem escrita dando ao livro um certo mistério e quebrando por vezes um pouco a monotonia de alguns dos princípios morais expressos no livro.
Autor: Wm. Paul Young
Editora: Porto Editora
Número de páginas: 248
Género: Ficção
Quando me interesso por este tema, é pelo simples gosto e curiosidade acerca da mitologia de seja qual for a religião.
No entanto, será também por isso que consigo olhar com algum distanciamento para este livro.
Primeiro que tudo, é preciso dizer que classificar este livro é uma tarefa difícil, por simplesmente ser diferente de tudo o que já li.
O livro está escrito num formato que nos faz pensar que não se trata de uma ficção, mas de um testemunho verídico, tanto que acabou por levar-me a pesquisar sobre a narradora para saber se a história era ou não supostamente baseada em factos reais, o que não é o caso.
A história é curiosa ao dar-nos uma visão única e muito contrária àquela tradicional que se tem de Deus.
Qual de nós imagina Deus como uma mulher corpulenta que adora cozinhar? Ou o Espírito Santo como uma oriental que é uma hábil jardineira?
O autor de facto merece o mérito de nos confrontar com uma renovada visão da divindade, certamente mais completa e mais agradável que o Deus punidor e rigoroso em que muitas pessoas acreditam.
E isso, quer queiramos, quer não, leva-nos a reflectir: se Deus existir, será que é
como nos diz a Bíblia e/ou os padres, ou será na realidade mais parecido com o que relata este livro e, extrapolando, com aquilo que cada pessoa quer imaginar como Deus?
Ainda assim, a minha parte preferida do livro não foi a parte central do encontro do personagem principal com Deus, mas a história do assassinato da menina, que está bastante bem escrita dando ao livro um certo mistério e quebrando por vezes um pouco a monotonia de alguns dos princípios morais expressos no livro.
Autor: Wm. Paul Young
Editora: Porto Editora
Número de páginas: 248
Género: Ficção
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