Muitos negaram, ao longo dos séculos, a sua existência, mas é ainda considerável a quantidade de documentos que referem a sua passagem pelo trono papal.
Eu já tinha ouvido falar, muitas vezes, da lenda da Papisa Joana. Na verdade esta lenda fascinava-me e a ideia perseguia-me. Mas, por muita informação que pesquisasse sobre ela o que encontrava era sempre muito vago e sempre referido como uma lenda e apenas isso. Ao longo do tempo eu acreditei que a história da Papisa Joana era apenas uma lenda, inventada pela forte imaginação das pessoas da idade média.
Até que me deparei com o maravilhoso livro A Papisa Joana de Donna Woolfolk Cross.
A autora reuniu, numa perfeita combinação, aspectos lendários com factos históricos, do qual resultou um excelente romance sobre Joana de Ingelheim. Na galeria das mais extraordinárias e controversas figuras do Ocidente, a papisa assume contornos enigmáticos e fascinantes.
No entanto não esperem encontrar neste livro a história típica de uma rapariga da Idade Média. Esta é a história de uma mulher que nasceu fora do seu tempo. De uma mulher que via mais longe que a maior das mulheres e até que a maior parte dos homens dessa época. Esta é a história de uma heroína qualquer uma de nós hoje em dia se consegue identificar
Joana recusa-se a ter a vida típica de uma mulher do seu tempo, de quem apenas se esperava que casasse cedo, tivesse filhos e cuidasse da casa. A mulher é na Idade Média pouco mais do que um objecto que pertence ao marido e sobre o seu domínio.
Ela foi exactamente o contrário disso. Ela recusou-se a ser tratada como um ser sem inteligência. Ela escolheu ser livre.
Foi com grande emoção que reconheci que, afinal, a lenda pode ter sido realidade através destas extraordinárias páginas. Somos levados a viajar no tempo e conhecemos Joana ainda pequena a aprender a ler e a escrever com o irmão mais velho. Mais tarde, com a sua morte resolve fazer o derradeiro sacrifício para ser livre, sacrificando a sua feminilidade. Joana passa a ser então Angelicus. Parte então em busca do conhecimento como se fosse um homem, mas a vida reserva-lhe muitas surpresas como tornar-se a primeira mulher a sentar-se no Trono Papal e um grande amor…
Se querem saber mais sobre esta história aconselho a que todos leiam este fantástico livro que brevemente poderão ver em filme. O romance apesar de ser ficcional baseou-se, de facto, em factos históricos. As personagens são fascinantes e estão muito bem construídas, principal e obviamente, a personagem principal que é uma mulher forte, inteligente e brilhante.
Um livro que nos faz acreditar que as lendas podem ser, afinal, reais…
Eu já tinha ouvido falar, muitas vezes, da lenda da Papisa Joana. Na verdade esta lenda fascinava-me e a ideia perseguia-me. Mas, por muita informação que pesquisasse sobre ela o que encontrava era sempre muito vago e sempre referido como uma lenda e apenas isso. Ao longo do tempo eu acreditei que a história da Papisa Joana era apenas uma lenda, inventada pela forte imaginação das pessoas da idade média.
Até que me deparei com o maravilhoso livro A Papisa Joana de Donna Woolfolk Cross.
A autora reuniu, numa perfeita combinação, aspectos lendários com factos históricos, do qual resultou um excelente romance sobre Joana de Ingelheim. Na galeria das mais extraordinárias e controversas figuras do Ocidente, a papisa assume contornos enigmáticos e fascinantes.
No entanto não esperem encontrar neste livro a história típica de uma rapariga da Idade Média. Esta é a história de uma mulher que nasceu fora do seu tempo. De uma mulher que via mais longe que a maior das mulheres e até que a maior parte dos homens dessa época. Esta é a história de uma heroína qualquer uma de nós hoje em dia se consegue identificar
Joana recusa-se a ter a vida típica de uma mulher do seu tempo, de quem apenas se esperava que casasse cedo, tivesse filhos e cuidasse da casa. A mulher é na Idade Média pouco mais do que um objecto que pertence ao marido e sobre o seu domínio.
Ela foi exactamente o contrário disso. Ela recusou-se a ser tratada como um ser sem inteligência. Ela escolheu ser livre.
Foi com grande emoção que reconheci que, afinal, a lenda pode ter sido realidade através destas extraordinárias páginas. Somos levados a viajar no tempo e conhecemos Joana ainda pequena a aprender a ler e a escrever com o irmão mais velho. Mais tarde, com a sua morte resolve fazer o derradeiro sacrifício para ser livre, sacrificando a sua feminilidade. Joana passa a ser então Angelicus. Parte então em busca do conhecimento como se fosse um homem, mas a vida reserva-lhe muitas surpresas como tornar-se a primeira mulher a sentar-se no Trono Papal e um grande amor…
Se querem saber mais sobre esta história aconselho a que todos leiam este fantástico livro que brevemente poderão ver em filme. O romance apesar de ser ficcional baseou-se, de facto, em factos históricos. As personagens são fascinantes e estão muito bem construídas, principal e obviamente, a personagem principal que é uma mulher forte, inteligente e brilhante.
Um livro que nos faz acreditar que as lendas podem ser, afinal, reais…
Autora: Donna Woolfolk Cross
Editora: Editorial Presença
N.º de páginas: 460
Género: Romance Histórico